domingo, 7 de março de 2021

Para tirar Brasil do buraco, é preciso tirar Bolsonaro da Presidência

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Governadores assumem coordenação do combate ao coronavírus e podem decretar lockdown nacional dia 14

 

Governadores assumem coordenação do combate ao coronavírus e podem decretar lockdown nacional dia 14

Governadores reunidos em Brasília em  (DF) em novembro com o então presidente do Senado, Davi Alcolumbre

247 - O governador do Piauí, Wellington Dias, representante do Fórum Nacional dos Governadores, informou neste domingo que os chefes dos executivos estaduais irão assumir a coordenação nacional do combate ao coronavírus. A decisão é uma resposta à recusa de Jair Bolsonaro de permitir que o governo federal cumpra com esse papel, que é originalmente dele, especialmente do Ministério da Saúde.  Os governadores devem decretar lockdown nacional ou ao menos medidas restritivas fortes a partir de 14 de março. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus, que já matou mais de 260 mil pessoas no país. Segundo Dias, 22 governadores estão de acordo com o pacto e as medidas restritivas nacionais. O pedido de uma ação nacional chegou a ser feito para o Ministério da Saúde, mas a resposta foi a de que Jair Bolsonaro “não deixa”.

O objetivo mais urgente da articulação  é o de comunicar a população de que o momento é crítico e que é crucial que a circulação seja reduzida imediatamente, para diminuir a ocupação nos hospitais.

21 estados já concordaram em aderir ao pacto. A consulta ainda está aberta para os que ainda não aderiram.

Os estados que estão de acordo com as medidas são Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Distrito Federal, Alagoas, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Goiás, Maranhão, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Até o momento, apenas cinco estados não manifestaram uma posição favorável ao pacto: Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima. Mas, também de acordo com a assessoria, a consulta aos governadores continua em andamento, segundo O Globo.

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Ex-presidente Lula (Foto: Stuckert)
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Por Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia

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Ao apontar Lula como o candidato que possui o maior potencial de voto para presidente em 2022, pesquisa coordenada por Marcia Cavallari -- referência profissional do Ibope em todas eleições presidenciais desde 1989 -- oferece uma visão atualizada da política brasileira neste primeiro semestre de 2021.

Dois anos e três meses depois da posse de Bolsonaro, Lula ressurge no mesmo patamar no qual se encontrava em 2018, quando foi afastado definitivamente da eleição presidencial pelo STF,  numa decisão que abriu caminho para a candidatura Jair Bolsonaro. 

É sempre bom recordar. Numa pesquisa de agosto de 2018, três meses depois do 6 a 5 do STF que o retirou da sucessão presidencial, Lula permanecia na liderança, com 39% das intenções de voto, conforme o Data Folha (22/08/2018). Bolsonaro encontrava-se num distante segundo lugar -- 19% --, Marina Silva aparecia em terceiro, com 8%, Geraldo Alckmin em quarto, com 6%, Ciro Gomes em quinto, com 5%. 

Em março de 2021, a pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) mostra um quadro semelhante, ainda que sua finalidade seja apontar o potencial de voto dos candidatos. Por este conceito, a pesquisa não envolve uma única pergunta -- em quem o entrevistado pretende votar.  Os números reunem duas realidades distintas -- o nome em quem o eleitor votaria com certeza e aquele em quem pode votar. 

No levantamento, Lula obteve 50% das preferências, contra 38% para Bolsonaro.  

A força popular de Lula também se confirma em outro aspecto. Entre os 10 concorrentes listados no levantamento, ele é o único capaz de reunir um número maior de eleitores a favor -- 50% --, enquanto sua rejeição fica em 44%, vantagem preciosa quando se recorda que a eleição presidencial é uma disputa em dois turnos.  

Já a rejeição a Bolsonaro é claramente maior que os votos a favor -- 56% contra  38%, dados que descrevem uma posição minoritária juntoa  população. 

Mesmo trabalhando com conceitos diferentes, realizadas em épocas distintas da história política do país e da vida dos candidatos, as pesquisas chegaram a números finais idênticos para os dois concorrentes  principais. 

As novidades surgem no pelotão dos novos rostos, que estavam fora da campanha de 2018. Moro aparece em terceiro lugar (31 a favor, 50 contra), Luciano Hulk é o quarto (28 a favor, 57 contra. Numa lista de candidatos onde Lula também era opção, Fernando Haddad fica em quinto (27 a favor, 52 contra)

Ao confirmar a liderança de Lula, a pesquisa deixa uma interrogação para uma  democracia de 210 milhões de habitantes. 

É preciso saber se em 2022 os brasileiros e brasileiras  terão o direito de votar no candidato de sua escolha, como assegura o artigo 1 da Constituição, que diz que vivemos numa República onde "todo poder emana do povo".  

Ou se, como ocorreu em 2018, a eleição será marcada por um golpe preventivo, sob medida para excluir candidatos que não agradam aos poderosos de plantão.

Mais do que nunca, o Supremo precisa julgar a suspeição de Sérgio Moro e passar a limpo a herança anti democrática deixada pela Lava Jato.

Alguma dúvida?