sábado, 12 de agosto de 2017

Visão do Ocidente sobre Venezuela é 'irresponsável', diz Dilma Rousseff


Visão do Ocidente sobre Venezuela é 'irresponsável', diz Dilma Rousseff


'Vão criar, aqui na América Latina, depois de 140 anos de paz, um grande conflito armado, assim como fizeram no Iraque e no Afeganistão', disse ex-presidente à BBC
A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (11/08), em entrevista à emissora britânica BBC, que considera “irresponsável” a visão do Ocidente sobre a Venezuela e apontou como “absurdo” o tratamento da imprensa internacional ao país.
“Eu acredito que a visão que se divulga no Ocidente a respeito da Venezuela é irresponsável. Acho um absurdo o tratamento da imprensa internacional à Venezuela. Vão criar, aqui na América Latina, depois de 140 anos de paz, um grande conflito armado, assim como fizeram no Iraque e no Afeganistão”, disse.
Dilma foi questionada sobre se acreditava que Maduro era responsável pela situação na Venezuela. Não vou culpar apenas o Maduro. Existe um conflito. É que nem o que fizeram com o Saddam Hussein. O criminoso era o Saddam Hussein. Mataram-no da forma mais bestial possível. Quando fizeram isso, destamparam a caixa de pandora e saíram todos os monstros possíveis”, afirmou.
A ex-presidente brasileira defendeu a negociação para o conflito da Venezuela. “Eu não acho que a questão é ficar falando mal do Maduro. Na Venezuela estão lidando com forças sociais reais. Se querem guerra civil, terão. Com ou sem Maduro. Há um conflito lá. Não posso ser irresponsável e ser a favor de que o conflito seja resolvido intensificando a contradição. Ou tenta-se construir uma solução pacífica ou vai ter guerra civil. Os dois lados estão armados.”
A Venezuela atravessa um período de aguda crise política, que culminou com a eleição da Assembleia Constituinte, convocada por Maduro sob protestos da oposição e de parte da comunidade internacional.  Após a realização da votação, os EUA impuseram sanções a funcionários do governo venezuelano, incluindo o presidente.

Venezuela critica 'uso político' de órgão de direitos humanos da ONU

Em carta a Maduro, Raúl reafirma apoio cubano à Venezuela: 'cada golpe fortalece a unidade'

Membros da comunidade internacional tentam minar tentativa de diálogo na Venezuela, diz Rússia

 
Roberto Stuckert Filho/PR

Para Dilma, visão do Ocidente sobre Venezuela é 'irresponsável'

Informativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares






Para a “justiça”, não houve o crime de Mariana.
Só para recordar: no dia 15 de novembro de 2015, na cidade mineira de Mariana, houve o rompimento de uma barragem (Fundão). Matou 19 pessoas, destruiu povoados inteiros, como foi o caso de Bento Rodrigues, zona rural da cidade histórica, e destruiu mais de 650 quilômetros do Rio Doce, um dos maiores do país. Foram mais de 35 milhões de metros cúbicos de rejeito de mineração despejados em suas águas, o que provocou uma forte crise social, ambiental, hídrica, para as populações de 40 cidades ao longo da bacia. Além da perda imediata de suas fontes de trabalho, os camponeses e pescadores da região ainda hoje têm que lidar com a contaminação, que tem provocado diversas doenças na população local.
Lembraram? Pois é! Para a nossa “justiça” o caso não aconteceu e não se fala mais nisso!
A Justiça Federal de Ponte Nova, na Zona da Mata mineira, decidiu no último dia 7 de agosto, suspender os processos criminais contra 22 pessoas e as empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR, por causa do rompimento da barragem. O despacho, assinado pelo “juiz” Jacques de Queiroz Ferreira, atende ao pedido dos advogados de defesa dos réus, sob a alegação de que a quebra do sigilo telefônico dos acusados teria ultrapassado o período autorizado pela justiça.
O “magistrado” disse ainda na decisão que a defesa dos réus levantou “duas graves questões que podem implicar na anulação do processo desde o início” e, por isso, determinou a suspensão do processo até que se tenha uma decisão sobre os dois questionamentos. Ponto final!
O preço do golpe (1). A fatura dos acordos para o apoio ao golpe contra o PT e para a aprovação das medidas previstas pelo PMDB em sua “Uma ponte para o futuro” (em particular as reformas trabalhista e previdenciária) já está chegando à mesa do golpista mor para que ele “cumpra as obrigações”.
No dia 11 de julho passado ele sancionou a Medida Provisória 759, enviada por ele ao Congresso e já aprovada! De que trata a tal MP que agora virou Lei? Simples: “dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização fundiária no âmbito na Amazônia Legal, institui mecanismos para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União, e dá outras providências”. Ou, com mais clareza, passou a ser chamada de Lei da Grilagem (Lei n. 13.465).
Só para se ter uma ideia do tamanho do crime, a nova Lei estabelece novas regras para regularização de terras. Fica estabelecida a ampliação do prazo para a ‘regularização’ das invasões e grilagens das terras públicas, aceitando inclusive o desmatamento como prova de ocupação!
E a nova Lei sancionada pelo sacripanta não dá tréguas para a Amazônia. Altera os critérios de regularização fundiária do Programa Terra Legal (Lei n. 11.952/2009) e passa a permitir a regularização de terras de proprietários com mais de um imóvel, bem como de ocupantes ao período posterior a 2004, sem cadeia possessória contínua.
Está prevista ainda a desoneração do Incra das obrigações para com as famílias assentadas, por meio de alterações nas leis n. 8.629/1993 (Lei da Reforma Agrária) e n. 13.001/2014 (que trata dos créditos para assentados); e a transferência da seleção das famílias beneficiárias da reforma agrária para os municípios, enfraquecendo assim os movimentos sociais do campo e submetendo as populações rurais a pressões ainda maiores das oligarquias agrárias locais, adversárias históricas da política de reforma agrária.
No que se refere às áreas urbanas, a MP cria tratamento desigual entre ricos e pobres e flexibiliza a regularização de loteamentos e condomínios fechados de alto padrão. Extingue critérios de definição da condição de áreas de interesse social e desobriga o poder público do investimento prioritário em infraestrutura e requalificação urbanística nessas áreas, bem como revoga as obrigações de loteadores irregulares e grileiros de terras públicas de adotarem medidas corretivas, repassando o encargo ao Estado.
Entenderam os motivos para a bancada BBB (Boi/Bíblia/Bala) impedir a abertura do processo contra Temer por corrupção?
O preço do golpe (2). Há alguns anos, fazendo uma palestra com estudantes, pudemos mostrar algumas realidades bem duras: segundo os cientistas, há quinhentos milhões de anos a quantidade de água é praticamente constante no planeta. 70% da superfície da Terra está coberta de água: 97%, salgada e apenas 3%, doce!
Desses 3% de água doce, 2,7% estão nas calotas polares e apenas 0,3% está disponível para nós (rios, lagos e lençóis subterrâneos). Nosso planeta tem 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água (10,4 bilhões de litros).
Daqui podemos concluir que há bastante água, mas desigualmente distribuída: 60% se encontra em apenas 9 países, enquanto 80 outros enfrentam escassez. Pouco menos de um bilhão de pessoas consome 86% da água existente enquanto para 1,4 bilhões é insuficiente e para dois bilhões, não é tratada, o que gera 85% das doenças.
O Brasil é a potência natural das águas, com 13% de toda água doce do Planeta perfazendo 5,4 trilhões de metros cúbicos. Mas é (também) desigualmente distribuída: 70% na região amazônica, 15% no Centro-Oeste, 6% no Sul e no Sudeste e 3% no Nordeste.
Quatro grandes multinacionais avançam sobre os serviços públicos de saneamento básico no mundo inteiro. São elas: Ondeo, uma filial da Suez-Lionnaise, com 125 milhões de clientes; Veolia (ex-Vivendi), com 110 milhões de clientes; Saur, com 29 milhões de clientes. Além das três francesas temos a RWE alemã e sua filial inglesa, a Thames Water.
Os dois maiores aquíferos do mundo do mundo estão em terras brasileiras: a - Aquífero Alter do Chão (Amazonas, Pará e Amapá) - já era conhecido pelos cientistas, mas não se sabia o volume d’água.  Em abril de 2010, pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) afirmaram que o aquífero Alter do Chão é o maior aquífero do mundo em volume de água. Depois das geleiras, a água existente na Amazônia representa um quinto de toda a água doce do mundo; b – Aquífero Guarani. Localizado sob o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o aquífero Guarani é conhecido internacionalmente como o maior aquífero do mundo, em relação a sua extensão territorial (mas não em volume de água). Possuindo cerca de 1,2 milhões de km², a maioria de sua extensão está localizada em território brasileiro, cerca de 840.000 Km². 2/3 de sua área total está distribuída entre os estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.
Só para ilustrar, os demais grandes aquíferos são: Arenito Núbia - Líbia, Egito, Chade, Sudão (2 milhões de km²); KalaharijKaroo - Namíbia, Bostwana, África do Sul (135 mil km²); Digitalwaterway vechte - Alemanha, Holanda (7,5 mil km²); Praded - República Checa e Polônia (3,3 mil km²); Grande Bacia Artesiana – Austrália (1,7 milhões km²) e; Bacia Murray - Austrália (297 mil km²).
Por que estamos trazendo novamente esses dados para o Informativo? Porque essa é parte da fatura que vamos pagar pelo golpe contra Dilma Rousseff e para aprovar as reformas do ‘sinistro’.
A pressão do desgoverno federal sobre o Rio de Janeiro para privatizar a CEDAE (Companhia Estadual de Água e Esgoto) é apenas uma ponta do iceberg (sem trocadilhos) nessa guerra. O projeto dos golpistas é entregar toda a nossa água para a iniciativa privada. Isso acontecido...
“Devo e não pago”! Dados que estão sendo analisados pela CPI da Previdência no Senado indicam que a dívida das grandes empresas passa de R$ 3 trilhões, revelou o presidente da Comissão, Paulo Paim (PT-RS). Para ele, assim como para o relator, Hélio José (PMDB-DF), o problema da Previdência Social está na má gestão e na falta de fiscalização e de cobrança dos grandes devedores.
Segundo levantamento da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), das 32.224 empresas que mais devem à Previdência, 82% estão em atividade.
Em audiência pública nesta quarta-feira, o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais, Igor Roque, acredita que o problema é mais de gestão do que de privilégios ou benefícios. Para ele, o foco não pode ser a despesa da Previdência, mas a função do Estado de fiscalizar e cobrar os devedores.
Sai da frente! Os golpistas estão apressados nas suas reformas e estão “passando com um trator” por cima da opinião pública e da democracia. A exemplo do que fizeram com a reforma trabalhista e a previdenciária, agora querem passar com urgência a reforma política. E há um motivo para acelerarem a votação.
Para valerem já nas próximas eleições, as novas regras precisam ser aprovadas pela Câmara e pelo Senado até 7 de outubro, 12 meses antes do pleito presidencial de 2018.
Originalmente, a comissão especial foi criada para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que propõe mudanças no sistema eleitoral brasileiro. Entre outros pontos, a PEC prevê a adoção do sistema de voto distrital misto para as eleições de cargos proporcionais a partir de 2020.
Com a proibição do financiamento empresarial de campanhas, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015, e os inúmeros escândalos de envolvendo disputas eleitorais recentes, há uma expectativa de diminuição de receitas por parte dos deputados. Para muitos partidos, este cenário poderia inviabilizar as campanhas. O relatório impõe limites a doações de pessoas físicas e também ao dinheiro repassado de um candidato para a sua própria campanha. A medida pode afetar candidatos que viam no personalismo e em seus próprios recursos o caminho para se eleger.
A proposta que está sendo discutida cria o Fundo Especial de Financiamento da Democracia (FFD), que será mantido com recursos públicos, previstos no orçamento. Para 2018, o valor do fundo será de 0,5% da receita corrente líquida no período de junho 2016 a junho de 2017, o que corresponde a cerca de 3,6 bilhões de reais. Para as eleições de 2022, o percentual cai para 0,25%.
Extra: Temer libera 750 milhões de reais para Dória! Na sexta-feira (11), o ministro das Cidades, Bruno Araújo, ao participar de reunião com o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), e secretários municipais, anunciou a destinação de R$ 750,5 milhões para obras e projetos na capital.
“Trata-se de um investimento vultuoso que ajudará a repercutir no resultado da infraestrutura da cidade. Recursos importantes para a cidade de São Paulo que vão beneficiar a população”, disse o ministro. Dória agradeceu dizendo que: “O Governo Federal tem sido um grande parceiro de São Paulo e do município, e com o protagonismo do Ministério das Cidades. Faço aqui um agradecimento especial ao ministro e sua equipe, esse grupo que trabalha com eficiência e agilidade, o que tem permitido que as ações se materializem na velocidade que vem ao encontro do que temos aqui no Estado de São Paulo. Então tá, então!
A morte ronda o campo brasileiro. Na segunda-feira (7), a Polícia Civil da Bahia montou uma força-tarefa para apurar o assassinato de 6 trabalhadores que faziam parte da comunidade quilombola Iuna, em Lençóis, na região da Chapada Diamantina, na Bahia. As mortes aconteceram na noite de domingo (6), em duas residências dentro do território. As vítimas forma identificadas como Adeilton Brito de Souza, Amauri Pereira da Silva, Cosme Rosário Conceição, Gildásio Bispo das Neves, Marcos Pereira da Silva e Valdir Pereira da Silva.
A área onde aconteceu os assassinatos é reconhecida pela Fundação Palmares e tem o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) executado pelo Incra que já emitiu nota de pesar se solidarizando com as famílias das vítimas.
De acordo com Associação dos Advogados de Trabalhadores Rurais (AATR), há menos de um mês outros dois quilombolas foram mortos. Lindomar Fernandes Martins foi assassinado na mesma comunidade onde ocorreu a chacina; e José Raimundo Mota de Souza Junior, da comunidade de Jiboia, no município de Antônio Gonçalves.
Macri & Temer contra o Mercosul. Depois do golpe contra Lugo, no Paraguai, e da eleição forçada de Macri, na Argentina, o golpe no Brasil colocando Temer no poder devolveu aos EUA e esperança de dominar de vez a América Latina.
Só para recordar, no dia 06 de julho de 1990 dois presidentes que inauguravam o projeto neoliberal na América do Sul – Carlos Menem (Argentina), e Fernando Collor (Brasil) – assinavam um protocolo criando o Mercado Comum do Sul, Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). Mais ou menos na mesma época Washington incentivava a criação de outro bloco econômico na região, o Pacto Andino (posteriormente Comunidade Andina das Nações), integrando Equador, Venezuela, Bolívia e Peru.
Os motivos eram claros: entre os países do Mercosul havia uma indústria de base mais desenvolvida e aqui estavam instaladas as grandes empresas mundiais do setor automotivo e da chamada “linha branca” (fogões, geladeiras, máquinas de lavar, etc). Por outro lado, entre os andinos havia a maior produção mineral (talvez) do planeta (prata, estanho, zinco, cobre, além do petróleo e gás)! Ou seja, criavam as condições de aqui estabelecer um paraíso para as grandes multinacionais que poderiam produzir com mão de obra barata, insumos minerais, água, etc.
O próximo passo, já no início de 2000, foi o projeto do IIIRSA (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana), agora incluindo Chile e Colômbia. Um projeto que visava criar “linhas” de integração entre os países, com estradas e ferrovias.
O curioso do projeto é que todas as iniciativas eram feitas sempre no sentido horizontal da América. Ou seja, ligando o Atlântico ao Pacífico. E o motivo é claro de entender: abrir os portos de exportações para as empresas multinacionais aqui instaladas. Os produtos podiam circular de um lado para outro da América, com destino aos EUA!
Tudo ia bem até a eleição de Lula, no Brasil, e Kirchner, na Argentina. Com Hugo Chaves, eles resolveram “inverter” a lógica da integração. Todo o projeto que funcionava na horizontal foi alterado para uma vertical que podia trazer o petróleo e o gás para o sul, sem interferência dos EUA e de suas empresas. A eleição de Evo Morales (Bolívia) fortaleceu ainda mais o projeto. Foi criado o lema “nosso Norte é o Sul”, para mostrar a intenção de fortalecer as relações sul-sul e abrir um mercado que não estivesse sob o controle estadunidense.
Bem, fizemos esse histórico para mostrar o que significou a mudança na política dos três países do Mercosul. 
Os chanceleres dos países fundadores do Mercosul decidiram no sábado (05) aplicar a chamada “cláusula democrática” do bloco, com uma nova suspensão da Venezuela por tempo indeterminado, em resposta à eleição da Assembleia Constituinte.
Aloysio Nunes (PSDB), ministro das Relações Exteriores do governo de Michel Temer, disse em entrevista coletiva na Prefeitura de São Paulo que Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai determinaram uma “suspensão de natureza política, por consenso, uma sanção grave de natureza política contra a Venezuela”. Mas, certamente, nem eles acreditam nessa desculpa quando todos sabem que o que está em vigor é uma enorme pressão de Washington para acabar com os avanços progressistas no bloco, tirar a Venezuela, impedir a entrada da Bolívia e retomar os projetos iniciais da década de 1990.
A grande arma dos EUA nessa disputa é a OEA (Organização dos Estados Americanos) totalmente sob o seu controle e dominação. O grande inimigo, além do Mercosul, é a Unasur (União das Nações Sul-Americanas)!
Criada em julho de 2010, dentro de um projeto diferenciado de integração na região, a Unasur conseguiu unificar as 12 nações da América do Sul. E deve-se reparar no seguinte: a sede da União em Quito (Equador), o Parlamento sul-americano em Cochabamba (Bolívia), e a sede do seu banco, o Banco do Sul, em Caracas (Venezuela). Curiosamente, três países do chamado bloco progressista fora do controle direto estadunidense.
A meta é a destruição da Unasur, o retorno do poder da OEA e fazer os dois blocos econômicos, Mercosul e Comunidade Andina, voltarem “aos trilhos”.
Para finalizar, no início da semana passada o chanceler argentino, Julio Fourie, viajou à Europa para um encontro com Angela Merkel. Na volta anunciou que um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia pode ser assinado antes do final do ano. Entenderam?
Tentativa de golpe na Venezuela. Um grupo de 25 civis armados e vestindo fardas, comandados por um tenente desertor, atacou na madrugada de domingo (06) o forte Paramacay, na localidade de Maguanagua, estado de Carabobo. O grupo não passou das guaritas de segurança do quartel e o ato terrorista foi logo controlado.
Pelo que foi investigado, seria apenas um ato de “propaganda” da direita para criar uma imagem de que há uma rebelião militar em andamento na Venezuela contra o presidente eleito. Havia todo um esquema montado com a imprensa de direita local e com a grande imprensa internacional para transformar o ataque em um show midiático, mas o projeto fracassou.
O tenente foi aprisionado e está contando toda a história do golpe e seus idealizadores. Os mercenários foram pagos pela Colômbia e EUA. Parte dos mercenários veio diretamente de Miami (curiosamente, de onde saíram todos os ataques contra Cuba).
Forças Armadas Bolivarianas rechaçam ataque a base militar e reiteram apoio a Maduro. A FANB (Força Armada Nacional Bolivariana) afirmou no domingo (06) que permanece “apoiando de maneira incondicional” o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e rechaçou o “ataque terrorista” contra uma base militar no centro do país que deixou dois mortos.
Por meio de comunicado, a FANB classificou o incidente de “ataque terrorista de tipo paramilitar” contra o forte de Paramacay. “A referida ação foi executada por um grupo de delinquentes civis usando fardas militares e um primeiro-tenente em situação de deserção”, disse a corporação.
A FANB acrescenta que “a operação terrorista incluiu a difusão de um vídeo gravado por um oficial subalterno que há três anos foi expulso da instituição por traição à pátria e rebelião, e que fugiu do país e recebeu asilo em Miami, nos Estados Unidos”. Trata-se de Juan Caguaripano – que supostamente liderou a ação e, no vídeo, se declarou “em rebeldia” contra “a tirania assassina de Nicolás Maduro”.
EUA e México: aumenta o número de mortes na fronteira. Dados da Organização Internacional para Migrações (OIM) revelam que cerca de 232 mortes de migrantes foram informadas nos primeiros sete meses de 2017.
Em 2017, os migrantes que cruzam a fronteira entre os EUA e México estão sendo mortos em maior velocidade do que em anos anteriores. Julia Black, uma das integrantes do Projeto Migrantes Desaparecidos, destaca que o estudo registrou a morte de 232 migrantes nos primeiros sete meses do ano, um crescimento de 17% com relação ao mesmo período de 2016. Os restos das vítimas são encontrados em vários pontos ao longo da fronteira.
O informe diz também que, desde 2014, já foram registradas 1.250 mortes na fronteira!
Fora Franco! A Associação para a Recuperação da Memória Histórica recorreu mais uma vez ao Parlamento espanhol exigindo a ilegalidade da Fundação Nacional Francisco Franco por enaltecer a figura do ditador e fazer propaganda de suas ideias.
A Associação já apresentou à Câmara dos Deputados um projeto para alterar a Lei das Fundações, prescrevendo aquelas que violem os direitos humanos. Em declarações aos jornalistas, Bonifácio Sánchez, representante da ARMH, explicou que a petição tenta impedir a existência de instituições dedicadas a injuriar as vítimas da ditadura franquista.
Ovos contaminados: o novo risco na Europa! Não são poucos os problemas resultantes do uso de pesticidas e produtos geneticamente modificados na Europa. Desde a assustadora morte de abelhas causada por inseticidas criadas para transgênicos até doenças transmitidas por batatas ou trigo, já lemos um pouco de cada coisa. Mas uma nova surpresa aconteceu nesta semana!
Supermercados de sete países europeus retiraram de suas prateleiras ovos produzidos na Holanda sob a suspeita de conter fipronil, um pesticida cuja presença está proibida em animas que fazem parte da cadeia alimentar humana por ser extremamente perigoso. Jogados fora!
O alerta já havia sido dado há uma semana, na Holanda, quando a Diretoria de Segurança Alimentar do país aconselhou que a população não consumisse ovos até que um novo comunicado fosse emitido. Mas, depois de alguns dias, o comunicado foi estendido para toda a Europa. Além da Holanda, Suécia, Suíça, França, Grã-Bretanha, Bélgica e Alemanha retiraram os ovos dos mercados.
O consumo do produto pode produzir vômitos, náuseas e, no pior dos casos, infecções no fígado e rins, dizem os especialistas!
Na Espanha, uma entidade conhecida como “Consumidores em Ação” publicou nota exigindo que o governo de Mariano Rajoy tome providências e venha a público dizer o motivo de não ter ainda suspendido a venda dos ovos e quer transparência nas apurações.
Nobel da Paz? No seu último ano de mandato, segundo um estudo do Council on Foreign Relations, Barack Obama autorizou o lançamento de 26.171 bombas em várias partes do mundo – três bombas por hora, 24 horas por dia. Tendo prometido ajudar a “livrar o mundo” de armas nucleares, o laureado com o Prémio Nobel da Paz construiu mais ogivas nucleares do que qualquer outro presidente desde a Guerra Fria.
Diante dele, Trump não passa de um “garoto birrento”. Foi Obama, com a sua secretária de Estado Hillary Clinton, quem destruiu a Líbia como Estado moderno e lançou a debandada humana para a Europa.
Um dos últimos atos de Obama como presidente foi assinar uma lei que entrega um recorde de US$618 mil milhões ao Pentágono, refletindo a ascendência crescente do militarismo fascista na política de Washington. Trump endossou isto.
Isso é pura manipulação da informação! Em 2007, um grupo de cientistas contratados pela ONU realizou um estudo sobre as causas e consequências do aquecimento global. O relatório chegou a aparecer na Internet, mas foi rapidamente retirado a pedido do governo dos EUA.
Os cientistas haviam localizado as principais fontes causadoras do aquecimento global, as empresas que mais contribuem para o problema e as consequências para o futuro da humanidade se não houvesse um controle sobre o fenômeno. Mas Washington achou que o relatório poderia causar problemas e colocar a opinião pública contra as grandes empresas. Resultado, o relatório foi reescrito e apareceu na grande mídia dizendo que “a humanidade é a causadora do aquecimento global”. Ou seja, todos somos culpados! O programa “Fantástico”, da Globo, chegou a fazer matéria especial ensinando o povo a plantar árvores para salvar o planeta. Mas nem uma única linha foi escrita sobre o papel das grandes empresas poluidoras.
Agora estamos vivendo algo muito parecido. Nos EUA, o Departamento de Agricultura ordenou que seus funcionários deixassem de usar, entre outros, o termo “mudança climática”. A ordem foi identificada em uma série de e-mails obtidos pelo jornal britânico The Guardian. Foi emitida no mês de fevereiro e assinada por Bianca Mobius-Clune, diretora de qualidade do solo do Serviço Nacional de Conservação de Recursos (NCRS), a unidade que se dedica à supervisão do setor agrário do país.
No e-mail, ordena-se que os empregados evitem a expressão “mudança climática” e a substituam por “temperaturas extremas”. Além disso, há outras palavras e termos proibidos pela agência como “adaptação à mudança climática”, que passa a ser “resiliência frente a temperaturas extremas”, ou “redução de emissão de gases de efeito estufa”, que se converte em “construção de matéria orgânica”. Então tá, então!

Em um país onde os professores não podem dizer aos alunos que o Grand Canyon é efeito da erosão natural e são obrigados a dizer que é “um presente de deus para os estadunidenses”, não é de se estranhar mais nada.

Em carta a Maduro, Raúl reafirma apoio cubano à Venezuela: 'cada golpe fortalece a unidade'

Em carta a Maduro, Raúl reafirma apoio cubano à Venezuela: 'cada golpe fortalece a unidade'


Assembleia Constituinte 'representa uma valiosa lição, que faz da Venezuela um símbolo para nosso continente', escreve Raúl; cubanos estarão sempre 'na primeira fileira da solidariedade militante' junto aos venezuelanos
O presidente de Cuba, Raúl Castro, escreveu a seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, reiterando o apoio cubano ao governo venezuelano e à Assembleia Nacional Constituinte, instalada em Caracas na última sexta-feira (04/04).
Na carta, datada do último domingo (06/08) e divulgada pelo site Cubadebate nesta quarta-feira (09/08), Raúl diz que recebeu as notícias da eleição e da instalação da Constituinte na Venezuela “com imenso júbilo revolucionário”.
“Sem dúvidas este processo representa uma valiosa lição, que faz da Venezuela um símbolo para nosso continente, como afirmara Fidel com sua meridiana claridade”, escreve o presidente cubano.
Raúl fez referência a ações da oposição ao governo e à Constituinte, afirmando que “a experiência demonstra que cada ato de terror levanta a moral do povo, cada agressão o faz mais forte, cada golpe fortalece a unidade”.
“Virão dias de forte luta, de cerco internacional, de bloqueios, de limitações”, escreve Raúl, “mas também serão dias de criação e trabalho para os revolucionários e todo o povo venezuelano que, como até hoje, não estará sozinho e nos terá, os cubanos, na primeira fileira da solidariedade militante”, diz o presidente.
Agência Efe / Arquivo

Em março de 2016, Raúl Castro, presidente cubano, condecorou Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, com a Ordem José Martí

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Maradona expressa apoio a Maduro e se diz pronto 'para lutar contra o imperialismo' na Venezuela

Venezuela critica 'uso político' de órgão de direitos humanos da ONU

 
Leia a seguir a íntegra da carta de Raúl Castro a Nicolás Maduro:
Havana, 6 de agosto de 2017
“Ano 59 da Revolução”
Nicolás Maduro Moros
Presidente da República Bolivariana da Venezuela
Querido Nicolás:
Com imenso júbilo revolucionário soube dos resultados da eleição e da instalação da Assembleia Nacional Constituinte. Sem dúvidas, este processo representa uma valiosa lição, que faz da Venezuela um símbolo para nosso continente, como afirmara Fidel com sua meridiana claridade. A demonstração de apoio popular foi clara e forte, fiel ao legado do Libertador Simón Bolívar e do presidente Hugo Chávez Frias.
A experiência demonstra que cada ato de terror levanta o moral do povo, cada agressão o faz mais forte, cada golpe fortalece a unidade.
Certamente, virão dias de forte luta, de cerco internacional, de bloqueios, de limitações; mas também serão dias de criação e trabalho para os revolucionários e todo o povo venezuelano que, como até hoje, não estará sozinho e nos terá, os cubanos, na primeira fileira da solidariedade militante e mais comprometida com sua causa.
Um forte abraço,
Raúl Castro Ruz

Venezuela critica 'uso político' de órgão de direitos humanos da ONU

Venezuela critica 'uso político' de órgão de direitos humanos da ONU
Redação | São Paulo - 10/08/2017 - 17h12
Caracas diz que ONU 'incorre de maneira consciente na mentira, em observações infundadas e tendenciosas e na difusão de falsas suposições' sobre situação no país; organização apontou 'uso de força excessiva' por forças de segurança
  

O governo da Venezuela repudiou nesta quinta-feira (10/08) o informe do Acnudh (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos), agência da ONU, divulgado na terça-feira (08/08), que apontou uso de força excessiva e prisões arbitrárias por forças de segurança no país.
Segundo o comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, o Acnudh “novamente incorre de maneira consciente na mentira, em observações infundadas e tendenciosas e na difusão de falsas suposições sobre a realidade venezuelana”.
“A instrumentalização do Alto Comissariado com fins políticos para agredir a Venezuela, desvirtuando os louváveis fins desta instância, lamentavelmente se converteu em um costume penoso nos últimos tempos”, diz Caracas. “A utilização de falsas notícias difundidas por inescrupulosos meios de comunicação, sem comprovação alguma, e o uso de ‘dois pesos, duas medidas’ em matéria de direitos humanos, novamente expressam uma posição parcial, vergonhosa e violadora da soberania da Venezuela e do direito internacional”, segue o comunicado.
No informe divulgado na terça-feira (08/08), o Acnudh diz que as forças de segurança da Venezuela praticaram "maus-tratos" e "torturaram", de forma "generalizada e sistemática", pelo menos 5 mil manifestantes e detidos. O órgão chegou a esta conclusão depois de realizar 135 entrevistas à distância, desde Genebra, na Suíça, e do Panamá, entre os dias 6 de junho e 31 de julho, afirmando que o governo venezuelano não deu acesso ao país aos especialistas da ONU.
Agência Efe

Manifestante em protesto opositor em Caracas nesta segunda-feira (10/08)

O órgão analisou 124 mortes que estavam sendo investigadas pelo Ministério Público venezuelano no período e concluiu que as forças de segurança são responsáveis por 46 delas, enquanto grupos armados pró-governo, chamados “coletivos”, são responsáveis por 27 mortes. “Não está claro quem são os responsáveis pelas mortes remanescentes”, diz o informe.
Ravina Shamdasani, porta-voz do Acnudh, afirmou à imprensa durante a apresentação do relatório que alguns manifestantes também atuaram de forma violenta, "mas isto não justifica de forma alguma a repreensão generalizada e sistemática feita pelas forças de segurança".
A Venezuela afirmou hoje que “é repudiável que o Alto Comissariado insista em enganar abertamente a comunidade internacional sobre os episódios de violência perpetrados por um setor da oposição venezuelana desde abril deste ano, omitindo a abundante, esclarecedora e fidedigna documentação que o Estado venezuelano enviou a este órgão, na qual se demonstra a responsabilidade dos dirigentes opositores na organização, promoção e financiamento de atos violentos” que deixaram mais de cem mortos e milhares de feridos.
Caracas diz também que o Acnudh “compromete o bom nome e a reputação” da ONU e de seus Estados-membros ao afirmar que existem “violações massivas” aos direitos humanos no país “com base em um informe incompleto, não concluído oficialmente”. As conclusões apresentadas “lesionaram seriamente a probidade, a imparcialidade, a equidade, a honradez e a boa-fé que deve privar nas atuações” do órgão e “representam um perigoso precedente para as Nações Unidas”.

O governo venezuelano expressou “seu absoluto desconhecimento deste documento ilegal utilizado para impor uma opinião baseada em um enfoque ruim e parcial” por parte do Acnudh e disse que “realizará as gestões diplomáticas que couberem para denunciar esta nova agressão contra nosso povo e nosso país, desde uma instância que deveria servir com equilíbrio e ponderação à proteção dos direitos humanos no mundo”. 

A GLOBO E O FICA TEMER

A GLOBO E O FICA TEMER
Sebastião Costa*


Vejamos o currículo do sistema Globo:

Quem estreou a brilhante carreira golpista do Sistema Globo foram as ondas curtas, médias e longas da rádio Globo na transferência de Getúlio Vargas da vida para a história.

Nos obstáculos de JK para assumir a presidência, as impressões digitais dos Marinho também estiveram presentes.

E na derrubada do governo constituído de Jango, o cidadão Kane, ops! Roberto Marinho, escreveu do próprio punho, editorial comemorando a chegada das trevas ditatoriais do regime militar.

Numa noite de autógrafos do livro biográfico Roberto&Lily, a plateia muito seleta ouviu a sinceridade da viúva, Lily Marinho: O Roberto colocou ele lá (Collor na presidência) e o tirou".

Algum cidadão brasileiro gozando da plenitude de suas faculdades mentais, com uma fagulha de discernimento, duvida da participação do Sistema Globo no golpe que derrubou Dilma Rousseff?
Pois não é que agora, a própria Globo quis derrubar o próprio Temer que ela mesma botou lá!

Claro que nessa história toda existe por aí a questão da ideologia.
 Não se pode deixar de enxergar que, Getúlio (suicidou-se antes do golpe), Jango e Dilma foram destituídos nesse corredor. Mas, e Collor e Temer, “direitizados” feito o Sistema?

O narcisismo escancarado que só permitia intimidade com o seu fotógrafo (não dava muita bola para os barões da mídia); a reprodução de um jardim da mansão dos Marinho na casa da Dinda, e problemas alfandegários com uma jornalista da Globo, irritaram o todo poderoso presidente das organizações Globo. Aí não deu outra: o "caçador de marajás" retornou a sua insignificância de político alagoano.

Mas com Temer o buraco é mais embaixo, quer dizer, no bolso.

A monstruosa dívida da Rede Globo com o BNDES, que, segundo o jornalista Luiz Nassif já foi rolada uma vez e agora falta patrimônio pra rolar novamente. E o que se sabe é que a turma de Temer no banco não deu a menor bola para as agruras dos Marinho.

Ponha ainda nessa conta, os dribles de 600 milhões de reais que o Sistema aplicou na Receita Federal com a transmissão da Copa de 2002.

Fale-se também da história do FBI e do MP espanhol que anda nos encalços da FIFA de Ricardo Teixeira. Considerando as muitas esquisitices (bota esquisitice nisso!) do contrato da Globo para transmissão da Copa do Brasil. Se pegar um, pega os outros três.
Isso posto, há de se convir que a Globo não é boba e precisava se respaldar. Afinal, nos próximos capítulos da novela são estratégicos para as Organizações Globo, o Ministério da Justiça, a PGR e o BNDES.

Paulo Tonet, representante da Rede Globo, entabulou muitas conversas reservadas com o sucessor natural de Temer.

Na dobradinha com Rodrigo Janot, jogou-se muita ficha na eleição de Nicolao Dino como seu sucessor. Perdeu feio!

O JN e todas as publicações da rede bateram (e continuam batendo) sem piedade no governo. E no massacre do tudo ou nada contra o presidente (?) Temer, o que se viu foi que, finalmente, o Sistema Globo, pela primeira vez, perdeu a parada na tentativa de um golpe.

Mas, quem seria menos maléfico para o Brasil? O presidente da República ou o presidente da Câmara?

No quesito ética, extraindo-se a pancadaria global, os dois caminham lado a lado.

O partido do presidente da Câmara, o DEM, tem pedigree fincado na direita reacionária da velha UDN, guerreira de tantos golpes.

Vamos colocar ainda nessa conta, que um golpe em cima de outro iria arremessar nosso país ao mais elevado pódio no quesito república bananeira da América Latina, num continente que já carrega no peito a medalha de ouro na modalidade golpe de Estado.

E considerando que a Globo não é flor que se cheire, que fique o odor repulsivo do governo Temer.


*Médico