Ana Maria Braga alfineta Bolsonaro com receita de leite condensado: “Ao invés de gastar 15 milhões”
Apresentadora também está indignada com os gastos do presidente
Apresentadora também está indignada com os gastos do presidente
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A principal apresentadora de programas de receitas do Brasil, Ana Maria Braga, também está indignada com os gastos do presidente Jair Bolsonaro. Levantamento divulgado pelo Portal Metrópoles no domingo (25) mostra que o governo federal gastou, entre outras coisas, R$ 15.641.777,49 com leite condensado apenas no ano de 2020.
“A pedidos: uma receita de leite condensado caseiro, pra você fazer ao invés de GASTAR 15 MILHÕES comprando”, escreveu Ana Maria em suas redes sociais junto a um link com uma receita.
Além da indignação, os gastos excessivos do presidente gerou milhares de memes e outra apresentadora de receitas, Rita Lobo, também ironizou com “receita de pudim”.
Em mais detalhes sobre a polêmica compra de alimentos do governo federal em 2020, especificamente sobre o leite condensado, foram 7200 latas por dia, que custaram R$ 162 cada uma
247 - Numa busca detalhada sobre a compra do leite condensado pelo governo federal, tão falado nesta terça-feira (26) após a divulgação da lista da aquisição dos alimentos de 2020 pelos órgãos do Executivo federal, é possível identificar o valor unitário de cada lata: R$ 162.
Os mais de R$ 15 milhões gastos na compra do produto renderam nada menos do que cerca de 2,5 milhões de latas, ou seja, 7.200 latas por dia ao longo do ano passado. De acordo com as especificações da compra, o objetivo foi “cobrir despesa com aquisição de gênero alimentício para o aprovisionamento”.
A fornecedora do produto foi a empresa “Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli”, de Brasília, que é classificada como Micro Empresa. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) informou pelo Twitter sobre seu endereço:
"O endereço da grande empresa que forneceu mais de -> 15 milhões de reais <- em leite condensado fica no subsolo de um pequeno prédio comercial no bairro residencial do Sudoeste, em Brasília. Aparentemente, não é uma sede grande responsável por compras em milhões".
Outros gastos exorbitantes e cujas explicações são demandadas desde a divulgação da lista foram R$ 1 milhão em alfafa, R$ 2 milhões com chiclete e R$ 6,6 milhões com bombom, entre outros.
O PSOL pediu à PGR investigação sobre escândalo das compras. E o ex-presidenciável Ciro Gomes anunciou que irá à Justiça pedir explicações.