segunda-feira, 15 de julho de 2019

Infomativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares






Como será o amanhã (7).
Ou, como diz o grande humorista e meu amigo Bemvindo Sequeira, “lá vai o Brasil descendo a ladeira”!
Fato 1. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE publicada na sexta-feira (12) mostra que o desempenho do setor de serviços em maio retoma o quadro verificado nos primeiros meses do ano. Em 2019 o setor já havia acumulado três quedas consecutivas e apenas uma expansão em abril. A ausência de crescimento indica tendência de consolidação de um primeiro semestre ruim. “O setor de serviços apresentou novamente sinais de dificuldades na economia. O crescimento nulo (0,0%) indica estagnação e reforça dados pessimistas da indústria e comércio”, afirma Ruas.
O destaque negativo ficou para o setor de Serviços de Transporte e Correio (-0,6%). Com importância crucial no índice geral de serviços, a queda na atividade de transportes é a principal responsável pela estagnação de abril. “Diretamente impactado pela baixa atividade econômica nacional, o setor de transporte terrestre (-0,6%) explica a maior parte deste desempenho”, acrescenta Ruas. (Jornal Monitor Mercantil)
Fato 2. Em pronunciamento na quinta-feira (11), o senador Paulo Rocha (PT-PA) considerou absurda declarações do ex-militar reformado em defesa do trabalho infantil. Para o parlamentar, ao levantar esse tema, o chefe do Executivo agride princípios que estão na Constituição Federal e em tratados internacionais assinados pelo Brasil.
Ao citar projeto de sua autoria que criminaliza o trabalho infantil (PLS 237/2016), já aprovado no Senado e agora em trâmite na Câmara dos Deputados, Paulo Rocha disse que é preciso combater esse tipo de exploração. Ele apresentou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referentes a 2016, indicando que o Brasil tem aproximadamente 2 milhões de crianças e jovens que trabalham, com idades entre cinco e 17 anos. Ele ainda informou que, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre as atividades que mais oferecem risco à saúde, ao desenvolvimento e à moral das crianças e adolescentes, estão o trabalho nas ruas, nas carvoarias, nos lixões, na agricultura (com exposições a agrotóxicos) e no trabalho doméstico. (Jornal Monitor Mercantil)
Fato 3. O cenário da liberação dos agrotóxicos no Brasil pode ser visto, antes de qualquer análise, em números. Assusta que, em menos de seis meses de governo já sejam quase 300 as novas autorizações para a utilização de produtos químicos nas lavouras brasileiras. Há quem diga que os números não mentem, mas é fato que eles precisam de contexto.
Para a comunidade ruralista, por exemplo, não significa muito que a escalada dos venenos figure entre as maiores já registradas, de acordo com os dados do Ministério da Agricultura, já que eles são apenas ‘genéricos’ de substâncias já aprovadas para utilização. A ministra Tereza Cristina nomeou como “falácia” a acusação de que a liberação seja um recorde histórico. “A maior parte dos produtos são genéricos, de moléculas que já estavam aí há anos e que beneficiam pequenos produtores”. Existir, de fato, eles existiam, mas beneficiar não parece ser a palavra propícia para os efeitos dos agrotóxicos na população.
De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, cerca de 111 mil pessoas foram notificadas como expostas ou intoxicadas por agentes tóxicos no País entre 2007 e 2017 – a pasta considera, para fins de estudo, ‘agrotóxico’ o grupo de uso agrícola, domiciliar e de saúde pública, juntamente com os raticidas e produtos veterinários, apesar de serem separados em número total. Nesse meio tempo, o ritmo das complicações de saúde acompanhou a maior liberação de novos ativos agrícolas e produtos técnicos (como é chamado o ‘genérico’), e as análises mais emblemáticas mostraram uma ligação sádica entre a contaminação e o aumento nas tentativas de suicídio de trabalhadores rurais. (Carta Capital)
Fato 4. As vendas do varejo em maio estão apenas 0,1% acima de dezembro de 2018, já ajustadas sazonalmente, evidenciando que o setor mostra “nenhum dinamismo” neste ano, disse Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, ao comentar os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). “O varejo não mostra nenhum dinamismo em 2019, disse Isabella, durante entrevista coletiva realizada na sede do instituto, no Rio de Janeiro. (Valor Econômico)
Fato 5. A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano continua em queda. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central feita junto a instituições financeiras, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez foi reduzida de 0,85% para 0,82%. Foi a 19ª redução consecutiva.
Para 2020, a expectativa é que a economia tenha crescimento maior - de 2,20% -, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%. (Jornal Monitor Mercantil)
Uma “nova geração de exilados” brasileiros.Uma nova geração de exilados do Brasil”, é como o jornal britânico The Guardian chama os ativistas políticos brasileiros que deixaram o país após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, e a ascensão de movimentos de extrema-direita.
Em reportagem publicada na quinta-feira (11), o periódico traz entrevistas com algumas das personalidades que foram ameaçadas em decorrência de suas atividades políticas e deixaram o Brasil.
O ex-deputado pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) Jean Wyllys, que abriu mão de seu mandato na Câmara dos Deputados e deixou o Brasil em janeiro de 2019, disse que foi ameaçado diversas vezes e foi vítima de notícias falsas.
“Há uma caça às bruxas no Brasil”, afirmou Marcia Tiburi, escritora e professora universitária, que deixou o país após receber informações de que estava sendo vigiada por milícias do Rio de Janeiro.
Segundo o jornal britânico, Débora Diniz, professora da Universidade de Brasília, foi a primeira personalidade a deixar o Brasil após receber ameaças e agressões virtuais devido à luta pelo direito das mulheres.
“Eu não queria sair. Foi uma fuga. Pessoas como eu não estão a salvo no Brasil de hoje”, foi o que declarou Anderson França ao jornal. O escritor, que ganhou fama no Facebook, se mudou para Portugal logo que o ex-militar foi eleito em razão de frequentes ameaças racistas que recebia. Em 2017, França foi forçado a cancelar participação na Flip por ameaça de morte.
Embaixada nos EUA foi presente de aniversário para o filho. O ex-militar reformado afirmou na quinta-feira (11) que decidiu nomear seu filho Eduardo Bolsonaro como novo embaixador do Brasil nos Estados Unidos, mas que a escolha final caberia ao parlamentar já que ele teria que desistir de seu mandato como deputado federal.
Segundo o doente mental, Eduardo “daria conta do recado perfeitamente”, já que fala inglês e tem boas relações com a família do presidente Trump.
Ao jornal Folha de S. Paulo, Eduardo Bolsonaro disse que sua nomeação não é oficial, mas que o próximo diplomata a ocupar o cargo deve ser “um amigo dos Estados Unidos” e não possuir no “currículo” algum ato de hostilidade contra aquela nação, como “uma proximidade com a Venezuela, por exemplo”.
De acordo com as regras previstas no Itamaraty, os embaixadores devem ter ao menos 35 anos. Eduardo completou a idade mínima exigida na quarta-feira 10 – feito comemorado pelo pai nas redes sociais. Caso o pedido se concretize, o nome de Eduardo deverá passar por aprovação de comissão do Senado após ser indicado pelo Itamaraty.
A seu favor, ele disse que já fritou hambúrguer nos EUA e fala bem o idioma. Como compensação, Trump disse que nomearia seu filho para a embaixada no Brasil. Tudo certinho.
Isso já aconteceu? Muita gente se perguntando se já aconteceu de algum presidente nomear filhos para cargos diplomáticos. Em pesquisa feita pelo jornal alemão Deutsche Welle, vamos ver que isso já aconteceu, sim, mas nunca em um país democrático onde as instituições estejam funcionando corretamente.
No moderno mundo da diplomacia internacional, a iniciativa por parte de um chefe de Estado ou de governo de entregar uma embaixada para algum parente só encontra paralelos em ditaduras ou pequenos países subdesenvolvidos que aparecem no topo de rankings que medem corrupção. Nesse grupo estão: Arábia Saudita, Chade, Uzbequistão e Armênia. Não existe outro exemplo.
Nenhuma das principais democracias do mundo registra algum caso parecido na história recente. Há casos de doadores de campanha ou de políticos que ganham postos como parte de acordos, mas nenhum episódio que envolva parentes diretos de um governante. Nos Estados Unidos, o único caso registrado envolve um presidente do final do século 18.  
O caso mais marcante é o do rei Salman, da Arábia Saudita, que chefia uma monarquia absolutista que mantém seu poder com mão de ferro desde a década de 1930, tomou a iniciativa de indicar um de seus filhos para a embaixada do seu país em Washington.
Tal como Eduardo, Khalid bin Salman não tinha nenhuma experiência diplomática quando assumiu a chefia da representação saudita nos EUA, aos 28 anos. Ele acabou deixando o posto em 2019. Foi substituído por uma princesa, também da família Saud e neta de um antigo príncipe herdeiro que nunca assumiu o trono.
Trabalhadores chilenos vão à luta! Enquanto a continuação de uma greve prolongada de docentes foi decidida na quarta-feira, outros sindicatos se somam à paralisação no Chile para reivindicar melhores salários e garantias trabalhistas.
Agora os 17 mil filiados ao sindicato Interempresas Lider (SIL) o maior do comércio no Chile, começaram uma greve em todos seus estabelecimentos, por não chegar a um acordo com a diretoria da transnacional Wal-Mart, o que implicará o fechamento, durante o tempo que durar a greve, de cerca de 100 supermercados Líder em todo o país, o que foi aprovado em assembleias por 91% dos empregados da rede, pertencente à empresa estadunidense.
O SIL exige garantias à direção do Wal-Mart em um processo de automação que a multinacional leva a cabo e que poderia deixar quase três mil empregados sem trabalho, segundo alertou o sindicato.
Moradores de rua na Argentina. Um informe preliminar do segundo censo popular de pessoas em situação de rua na cidade de Buenos Aires mostra que, em 2019, foram contabilizadas 7.251 pessoas que vivem e dormem nos espaços públicos. Ou seja, moradores de rua.
Em novo levantamento realizado em abril foi constatado um aumento de 23% com respeito ao primeiro censo realizado em 2017. O levantamento mostrou ainda que 5.412 pessoas vivem em ruas e praças; 1.340 vivem em albergues e 641 em locais públicos mantidos pela prefeitura. O mais grave é que 16% desse total é de crianças (meninos e meninas) que ficam vulneráveis à exploração.
A grande maioria dos entrevistados disse que isso não havia ocorrido antes e que é uma situação nova para eles. (Matéria em TeleSur)
Aumenta a propaganda neoliberal. A proximidade das eleições argentinas e bolivianas está preocupando os “donos do mundo” e toda a região está vivendo uma nova fase de propaganda neoliberal.
Para isso, um dos instrumentos de propaganda está sendo o acordo feito por Brasil e Argentina para o tratado entre o Mercosul e a União Europeia. E agora o ex-militar brasileiro e o presidente neoliberal argentino correm em busca de um acordo urgente com os EUA para a reimplantação do projeto da ALCA (Área do Livre Comércio das Américas) que foi bombardeado pela aliança Lula-Chávez-Kirchner.
Toda a imprensa amestrada e os melhores “analistas políticos” já estão trabalhando aceleradamente em propagandas em torno dos benefícios do livre comércio. E um dos instrumentos usados vem sendo a conhecida ladainha do crescimento da dívida pública (interna e externa), além do paraíso que é a receita do FMI para os países “em desenvolvimento”.
Agora, Brasil e Argentina aumentam a pressão sobre o Paraguai para criar uma “santa aliança” e impedir a uma nova eleição da Frente Ampla no Uruguai. Este é o objetivo mais imediato, mas a preocupação maior é realmente com a situação interna da Argentina e a possível não reeleição de Macri.
Querem atrapalhar o diálogo. O embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, denunciou na sexta-feira (12), em Nova York, que o autodenominado Grupo de Lima, composto por países como Brasil, Colômbia, Peru, Argentina e EUA, está realizando ataques contra a mesa de diálogo permanente entre governo e oposição mediada pela Noruega.
“Existe um grupo de países e poderes políticos externos que querem levar a guerra à Venezuela. Dois particularmente: o governo dos EUA e o governo da Colômbia”, disse Moncada.
O embaixador ainda afirmou que o Grupo de Lima conta com o auxílio do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e o enviado especial dos EUA para Venezuela, Elliot Abrams.
O governo da Venezuela e a oposição decidiram na quinta-feira (11) pela instalação de uma mesa permanente de diálogo “para trabalhar pela paz”. A informação foi confirmada por Héctor Rodríguez, governador de Miranda e membro da delegação governamental das conversas em Barbados.
Maduro disse que teve “boas conversas” com o governo da Noruega. “Creio na diplomacia da paz, sou um homem de paz, a paz com igualdade, com justiça, com independência. Creio na paz para recuperarmo-nos, para reconstruir”, disse.
O governo venezuelano vinha mantendo diálogos com a oposição na Noruega, os quais, posteriormente, foram transferidos a Barbados. Sobre isso, o presidente Maduro lembrou que os noruegueses também se envolveram na assinatura do acordo de paz na Colômbia. (Matéria em TeleSur)
Evo Morales vai enfrentar 8 adversários. Evo Morales tenta conquistar neste ano seu quarto mandato consecutivo, tendo contra si todos os demais oito candidatos.
O principal trunfo do atual mandatário é a diminuição drástica dos índices de pobreza e extrema pobreza no país. Favorito à reeleição em 20 de outubro, ele é acusado pelos opositores de "driblar" a lei para garantir sua candidatura – autorizada pelo Tribunal Eleitoral Boliviano em dezembro de 2018.
Segundo uma pesquisa divulgada em 27 de março pelo Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (CELAG), Morales lidera as intenções de voto com 45%. Sob seu governo, iniciado em 2006, a Bolívia conseguiu manter um crescimento econômico de cerca de 4% ao ano e reduziu drasticamente os índices de pobreza. Em 2005, 38,2% das pessoas (quatro a cada 10 habitantes) viviam em condição de pobreza extrema. Em 2018, esse índice caiu para 15,2%.
Em segundo lugar, com 35%, aparece o ex-presidente de direita Carlos Mesa, que comandou o país entre outubro de 2003 e março de 2005. O presidenciável tem uma postura mais próxima ao do mandatário argentino Mauricio Macri.
Para o jornalista e cientista político boliviano Juan Luis Abya Yala, as propostas do candidato da Comunidade Cidadã ainda são pouco claras. “Mesa ocupa o segundo lugar nas pesquisas sem um plano de governo, capitalizando o voto anti-Morales mais moderado. Os problemas internos que apresentou ultimamente – como denúncias de corrupção pouco esclarecidas e contradições, como por exemplo chamar Morales ao debate e ao mesmo tempo dizer que ele não é um candidato legal – o obrigaram a se movimentar ao espectro radical da oposição”, afirma.
Além das eleições presidenciais, os bolivianos irão escolher novos deputados e senadores. Atualmente, o partido de Morales comanda dois terços dos assentos das duas câmaras da Assembleia Legislativa.
Acordo Bolívia-Rússia. Na quinta-feira (11) o presidente boliviano chegou à Moscou para uma visita de trabalho com o presidente russo. Na pauta, importantes negociações para a Bolívia e mais dor de cabeça para a Casa Branca.
“O mais importante é que temos boas perspectivas, nossas empresas investem fundos significativos", disse Putin no primeiro encontro destacando a ajuda que pode ser dada pelas empresas russas Gazprom e Rosatom nas áreas de petróleo e gás da Bolívia.
O presidente russo destacou que o intercâmbio comercial foi bastante baixo, no primeiro trimestre de 2019, mas há uma tendência de crescimento.
Por sua vez, Morales destacou a importância dos acordos com a Rússia dizendo que é um país que “defende o multilateralismo”.
Foi assinada uma declaração conjunta sobre o fortalecimento da coordenação para assuntos internacionais e uma série de outros acordos em áreas distintas. Em particular, o ministro de Energia boliviano, Rafael Alarcón Orihuela, e diretor geral da empresa estatal Rosatom, Alexéi Lijachov, assinaram um acordo de cooperação para o desenvolvimento da indústria de lítio.
Morales destacou a construção, já em andamento, do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear que a Rússia já está levantando na região de El Alto, na área urbana de La Paz.
FARC denuncia plano de extermínio. Segundo as FARC, 135 insurgentes foram mortos desde os acordos de paz entre o governo colombiano e o antigo grupo insurgente em 2016.
O partido da Força Alternativa Revolucionária Popular Colombiana (FARC) denunciou na terça-feira um plano para matar os ex-comandantes do antigo grupo insurgente, após a morte de dois ex-combatentes em menos de 24 horas.
“Denunciamos ao povo colombiano e à comunidade internacional que existe um plano para assassinar os líderes do partido das FARC”, disse o senador Julián Gallo, conhecido como Carlos Antonio Lozada.
O quadro apresentado pelas FARC até meados de junho era de 135 combatentes que abandonaram suas armas e foram mortos desde os Acordos de Paz entre o governo da Colômbia e o antigo grupo insurgente em novembro de 2016.
No entanto, Lozada confirmou que o número já excede 140, antes dos assassinatos de Weimar Galindez Daza e Carlos Yunda no departamento de Cauca (sudoeste do país). (Matéria em TeleSur)
Pura provocação? O Departamento de Estado dos EUA aprovou um contrato de fornecimento de armas de mais de US$ 2,2 bilhões para Taiwan, ilha reivindicada pela China Continental. O anúncio cria um novo foco de tensão entre Washington e Pequim, que pediu o cancelamento imediato do negócio.
A venda de armas para Taiwan inclui 108 tanques de combate e 250 mísseis solo-ar de curto alcance. O Congresso dos EUA tem um mês para examinar a transação, mas não deve se opor ao projeto.
Em seu comunicado, o Pentágono indica que os armamentos irão “modernizar” os equipamentos militares taiwaneses. O ministro estadunidense da Defesa garante que o “equilíbrio de forças militares na região não será afetado”.
Vale destacar que os EUA são o principal fornecedor de armas para Taiwan, mas este contrato de US$ 2,2 bilhões é o maior já assinado entre os dois países desde a chegada de Donald Trump ao poder. No mês passado, a presidente taiwanesa havia anunciado a transação, sem, no entanto, dar maiores detalhes.
Não é por acaso que a venda acontece neste momento de forte tensão entre a China e os Estados Unidos, avalia o correspondente. Aliás, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, fará uma visita relâmpago em Washington, nesta semana, antes de sua viagem oficial à América Central.
Desmorona um gigante? O Deutsche Bank está realizando transformações radicais em seu modelo de negócios. Para isso, fecha a venda de ações, cancela as operações de investimento e reduz a força de trabalho de 92.000 para 74.000 pessoas até 2022.
No dia 7 de julho, o presidente do Deutsche Bank, Christian Sewing, anunciou mudanças radicais no banco devido aos “tempos difíceis” pelos quais o banco está passando. Na mensagem, publicada no site oficial do banco, Sewing lamenta as consequências que a reconstrução pode causar a alguns dos funcionários dizendo que “Não temos outra opção” e “temos que nos guiar pelos interesses de longo prazo”.
A reestruturação deve resolver o problema principal do banco alemão: altas despesas com pouco lucro. De acordo com a proposta estratégica, planeja-se reduzir as despesas adicionais em um total de um quarto do valor atual equivalente a 6.000 milhões de dólares até 2022. Entre os objetivos propostos está um investimento de 13.000 milhões de dólares em tecnologia avançada para aumentar a eficiência dos produtos e serviços do banco. Assim, os executivos esperam conseguir “que o banco seja mais lucrativo, aumente o desempenho dos acionistas e estimule o crescimento de longo prazo”, diz o comunicado oficial, uma bela linguagem para dizer que a crise está próxima e corroendo o lucro dos investidores.
As demissões já começaram no escritório do banco em Londres. No dia 7 de julho, antes do anúncio oficial, dezenas de funcionários receberam uma mensagem do Departamento de Recursos Humanos com a solicitação de começar a trabalhar às 8 da manhã e 10 foram demitidos, informa a Blumberg.
Os problemas para o banco alemão começaram após a crise econômica de 2008. Em junho de 2018, a agência S & P reduziu o rating de crédito da entidade do maior (A) em três pontos para BBB +, enquanto a diferença no orçamento seguiu crescendo Em 2016, o banco informou que tinha 7 mil milhões de perdas.
Netanyahu faz ameaças! O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que também atua no Ministério da Defesa, ameaçou realizar um ataque aéreo contra o Irã. Ele fez as declarações no final de uma visita à base da força aérea de Nevatim, quando estava na frente de um esquadrão de aviões F-35.
“O Irã recentemente ameaçou destruir Israel”, disse Netanyahu. “Eles devem lembrar que esses aviões podem chegar a qualquer lugar do Oriente Médio, incluindo o Irã e a Síria”.
Durante sua estada na base de Nevatim ele teve uma reunião com os principais oficiais militares.
Presidente do Irã deixa aviso para o Reino Unido. O governo iraniano pediu a libertação imediata do seu petroleiro, capturado por um destacamento das Forças Armadas britânicas quando navegava perto de Gibraltar.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, confirmou na quarta-feira que o Reino Unido vai enfrentar as “consequências” de interceptar e confiscar o superpetroleiro Grace 1 enquanto navegava perto de Gibraltar, segundo a mídia iraniana.
O governo iraniano pediu a liberação imediata do petroleiro, capturado por um destacamento de fuzileiros navais das Forças Armadas britânicas quando este estava navegando perto de Gibraltar, sob a acusação de transportar uma carga de petróleo bruto para uma refinaria síria.
De acordo com a agência de notícias iraniana Tasnim, Rohani também argumentou que o enriquecimento de urânio de sua nação é para fins pacíficos.
Pode acontecer um “calote” dos EUA? Os Estados Unidos podem em breve enfrentar um “default”, informa a Blumberg com referência a um relatório do Center for Bipartisan Policy (BPC).
O Centro Político Bipartidário informou em 8 de julho que há um “risco significativo” de os EUA excederem seu limite de endividamento no início de setembro, a menos que o Congresso entre em ação. Especialistas já haviam previsto que os EUA deixariam de pagar suas obrigações em outubro ou novembro.
A razão é uma receita fiscal muito baixa, que cresceu apenas 3% este ano, abaixo do esperado.
Além disso, a mídia observa que a câmara baixa do Congresso dos EUA está saindo de férias em 26 de julho, mas ainda não levantou a questão de aumentar o limite da dívida.
De acordo com Shai Akabas, diretor de política econômica do BPC, o Congresso dos EUA deve resolver o problema antes de 26 de julho, caso contrário, Washington corre o risco de não garantir o cumprimento de suas obrigações de crédito.
O Departamento do Tesouro tem usado as chamadas medidas extraordinárias para cumprir as obrigações de dívida desde 2 de março, quando os EUA atingiram o limite de US $ 22 trilhões em empréstimos. 

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