domingo, 22 de janeiro de 2023

Para não esquecer: 21/01/1924 MORRE VLAMIR ILYICH LENIN

 

PARA NÃO ESQUECER – 21 DE JANEIRO DE 1924
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MORRE VLAMIR ILYICH LENIN(Ernesto Germano Parés)
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Lenin (Vladimir Ilyich Ulianov) nasceu no dia 22 de abril de 1870, em Simbirsk - na cidade rural na Rússia. Sua família seria o que podemos chamar hoje de “classe média alta”. O pai, Ilya Ulyanov Nikolayevich, era um funcionário graduado do governo czarista e sua mãe, Maria Alexandrovna Ulyanova, era professora.
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Lenin tinha 19 anos quando seu irmão, Alexandre Ulianov, é condenado à morte por cumplicidade na tentativa de assassinar o czar Alexandre III da Rússia. Ele era um dos líderes do grupo Pervomartovtsi.
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Tudo mudou na vida de Vladimir e ele vai estudar em Kazan (1887), onde cursou a Faculdade de Direito. E lá se encontra, pela primeira vez, com as obras de Karl Marx e Friedrich Engels, tornando-se um apaixonado estudioso dos filósofos alemães.
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É expulso de Kazan e vai estudar na Universidade de São Petersburgo. Dedica-se ao estudo de idiomas e torna-se fluente em alemão, francês e inglês, além adquirir um bom conhecimento de latim e grego.
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Em 1895, com alguns companheiros, funda o “Partido Social Democrata Russo” e a “Liga da Luta pela Emancipação da Classe Operária”. Seus primeiros trabalhos procuram incitar o operariado de São Petersburgo à revolta. Certamente chamou a atenção da polícia czarista. Ele é preso e enviado para Sibéria por três anos.
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Em 1898, já em liberdade, Lenin se casa com a militante socialista e pedagoga Nadežda Konstantinovna Krupskaia (Nadja Krupskaya).
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Dois anos depois, perseguido, ele sai da Rússia para viver em Munique (1900-1902), Londres (1902-1903) e Genebra (1903-1905), onde fez contato com exilados russos, dentre os quais estava Plekhanov, teórico marxista que dividia com ele os mesmos pensamentos. E foi nesse período que passa a adotar vários pseudônimos, incluindo o de Lenin.
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Em 1905, durante as “jornadas revolucionárias” na Rússia, Lenin retorna. E é esse retorno que causa a primeira divergência entre os revolucionários russos do Partido Social Democrata. De um lado, o pequeno grupo liderado por ele e que acreditava na revolução armada para assumir o poder e fazer as mudanças. Por serem (ainda) minoria dentro do Partido são afastados e ficam com pouco espaço para as discussões.
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Do outro lado, o grupo maior e que incorporava membros da elite e da burguesia. É claro que tinha uma posição moderada em relação à Revolução.
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O movimento fracassa e Lenin retorna a seu exílio (1907), vivendo na Europa Ocidental até a Revolução Russa de 1917.
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Em outubro de 1917, percebendo que a situação na Rússia era revolucionária, pede autorização ao Partido para retornar, recebendo uma resposta negativa. Lenin resolve não acatar e retorna de forma clandestina, indo direto para Petrogrado. E lá comanda as lutas e levanta a palavra “Todo poder aos sovietes”.
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No dia 30 de agosto de 1918 Lenin tinha acabado de fazer um discurso em uma fábrica de Moscou. Quando saiu, antes de entrar no carro, alguém gritou seu nome. Ao virar foram dados três tiros: um atravessou o casaco de Lenin; os outros dois atingiram o ombro e o pulmão esquerdo dele.
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Em 1922, mesmo ano da fundação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Lenin contrai uma doença, afasta-se da direção do partido e falece dois anos depois, em 21 de janeiro de 1924.
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Seu corpo foi embalsamado e permanece até hoje exposto em seu mausoléu na Praça Vermelha, em Moscou.
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As preferências literárias de Lenin eram: Pushkin, Nekrasov e Tolstoy. Segundo ele dizia, gostava de Puskin pelo seu “sombrio, mas sadio, humanismo”; gostava de Nekrasov pela sua “rudeza quase plebeia e sua simpatia pelas classes mais oprimidas” e; gostava de Tolstoy pelo seu realismo, “por sua ausência absoluta de retórica e seu profundo conhecimento do coração e das paixões humanas”.
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Frases de Lenin:
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“Um imbecil pode, por si só, levantar dez vezes mais problemas que dez sábios juntos não conseguiriam resolver”.
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“Há décadas em que nada acontece e há semanas em que décadas acontecem”.
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“É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho, de observar com atenção a vida real, de confrontar a observação com nosso sonho, de realizar escrupulosamente nossas fantasias. Sonhos, acredite neles”.
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Nas fotos: 1) Lenin; 2) Lenin fala aos deputados operários e soldados; 03) Lenin e Krupskaya; 04) Mausoléu de Lenin
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