quarta-feira, 7 de outubro de 2020
DOCUMENTÁRIO MOSTRA NAZISMO NOS EUA
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DOCUMENTÁRIO MOSTRA NAZISMO NOS EUA
Em fevereiro de 1939, a milícia germano-americana promoveu um comício
nazista no Madison Square Garden, que reuniu mais de 20 mil pessoas. O
evento ficou esquecido como uma obscura e assustadora nota de rodapé
obscura na história do pré-guerra dos Estados Unidos até o
documentarista Marshall Curry recuperar e reeditar as imagens do
encontro em A NIGHT AT THE GARDEN, indicado ao Oscar de curta metragem
de documentário em 2019. Para Curry, o filme funciona como “um banho
gelado de história na discussão sobre supremacia branca que estamos
tendo agora”.
Curry compilou imagens de arquivos e de agências de notícias de todo o
país, rastreando e combinando imperceptivelmente imagens de
cinejornais com os registros da milícia. Curry decidiu juntar as
fontes díspares com o mínimo de edição, já que “as imagens eram fortes
o bastante, sem explicação”.
“Isso demonstra que as táticas dos demagogos são as mesmas ao longo
dos tempos. Eles atacam a imprensa, usando sarcasmo e humor. Eles
dizem a seus seguidores que são os verdadeiros americanos (ou alemães
ou espartanos ou...). E eles encorajam seus seguidores a ‘retomar seu
país’ de qualquer grupo minoritário que o tenha arruinado”, explica
Curry.
O cineasta ficou impressionado com o fato de que tal evento possa ter
acontecido no coração de uma cidade progressista como Nova York e que
os símbolos da América possam ter sido usados para vender a ideologia
nazista tão pouco antes de uma guerra na qual milhares de americanos
morreram lutando. Para ele, as imagens evocam as palavras de Halford
E. Luccock: “Quando e se o fascismo chegar na América, não será
rotulado ‘made in Germany’; não será identificado com uma suástica;
nem mesmo será chamado de fascismo; será chamado, claro, de
‘americanismo’”.
A NIGHT AT THE GARDEN
Diretor:Marshall Curry
EUA, 2017, 7 min
onde: bit.ly/3jCP8FV
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#documentario #Oscar #fascismo #nazismo
Grécia declara partido neonazista como grupo criminoso
Grécia declara partido neonazista como grupo criminoso
Tribunal considerou membro do grupo fascista culpado pelo homicídio de rapper, em 2013; manifestantes antifascistas acompanharam julgamento
Um tribunal de Atenas, capital da Grécia, determinou nesta quarta-feira (07/10) que o partido neonazista Aurora Dourada é uma "organização criminosa".
O movimento fascista ganhou força após a crise financeira de 2008 e chegou a ser o terceiro mais votado nas eleições legislativas de 2015. No entanto, entrou na mira da Justiça em 2013, após um membro do partido, Giorgos Roupakias, ter assassinado a facadas o rapper e ativista de esquerda Pavlos Fyssas.
O inquérito culminou em um processo contra 68 réus - incluindo o líder da legenda, Nikólaos Michaloliákos -, iniciado em 2015. Segundo o procurador Isidoros Doyiakos, membros do Aurora Dourada usaram o partido como instrumento político para realizar atividades ilícitas.
Roupakias, réu confesso no julgamento, foi considerado culpado do homicídio de Fyssas e arrisca pegar prisão perpétua. Já Michaloliákos, negacionista do Holocausto e admirador do nazismo, foi condenado como líder de uma "organização criminosa".
A decisão da juíza Maria Lepenioti foi recebida com aplausos do público presente no tribunal. Do lado de fora, a polícia entrava em confronto com milhares de manifestantes antifascistas que esperavam a condenação. "A democracia venceu hoje", disse o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis.

Reprodução
Membros do partido neonazista são julgados por homicídio e tentativa de assassinato
Entre os condenados, também estão o ex-porta-voz do Aurora Dourada Ilias Kasidiaris, o eurodeputado Yiannis Lagos, que deixou o partido no ano passado, e ex-parlamentares que haviam sido eleitos em 2012.
Michaloliákos e outros expoentes condenados por organização criminosa podem pegar penas de cinco a 15 anos de prisão, mas as sentenças serão anunciadas em uma nova audiência. As acusações também diziam respeito a uma série de agressões promovidas por membros do partido, que, segundo o Ministério Público, usava táticas paramilitares para intimidação política.
Em junho de 2012, um pescador egípcio foi espancado por integrantes do grupo neonazista com barras de metal e pedaços de madeira. Um ano depois, ativistas comunistas que afixavam cartazes em um muro foram atacados com barras cravejadas de pregos.
O partido de extrema-direita chegou a conquistar 18 cadeiras no Parlamento de 300 assentos da Grécia em 2015, tornando-se o terceiro mais votado no país. No entanto, a investigação dos últimos anos provocou inúmeras deserções. Nas eleições de 2019, o Aurora Dourada não conseguiu eleger nenhum deputado.
(*) Com Ansa.
Justiça do Equador pede que Interpol emita ordem de prisão contra Rafael Correa Perseguição absurda!
Justiça do Equador pede que Interpol emita ordem de prisão contra Rafael Correa
Ex-presidente do país classificou como 'ridícula' a decisão judicial e denunciou perseguição política contra ele e aliados
A Justiça do Equador solicitou na tarde desta terça-feira (06/10) que a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) emita uma notificação vermelha, que implica uma ordem de prisão, contra o ex-presidente Rafael Correa e outras 15 pessoas.
O juiz Ivan León, autor do pedido, alega que já se passaram 13 dias desde que as autoridades equatorianas ordenaram a execução da prisão de Correa por envolvimento em um suposto caso de corrupção que teria acontecido durante o mandato do ex-presidente.
"Não foi possível localizar e capturar os condenados, além do fato de que é de conhecimento público que alguns deles não estão no país, determina-se que se proceda com a notificação vermelha da Interpol para todos os sentenciados", afirmou a Justiça.
Pelo Twitter, o ex-presidente classificou como "ridículo" o novo episódio da justiça equatoriana e afirmou que León é "completamente corrupto".
"Novo [episódio] ridículo para o Equador, mas, é claro, [agora] terei que gastar novamente com advogados, sofrerei limitações de viagens etc. É assim que eles buscam nos destruir. Iván León, juiz temporário, é completamente corrupto", disse.

UN Geneva/Flickr
Ex-presidente, que vive na Bélgica desde 2017, acusa justiça equatoriana de perseguição política
Correa e outras 15 pessoas foram condenadas a pena de oito anos de prisão por supostamente terem recebido propina de várias empresas durante seus mandatos (2006-2017), entre elas a construtora brasileira Odebrecht. Além da sentença que impossibilitou Correa de exercer funções públicas pelos próximos 25 anos, o equatoriano não pôde apresentar sua candidatura à vice-presidência nas eleições que acontecerão no Equador em fevereiro de 2021.
Segundo a defesa de Correa, a Justiça do país age de forma arbitrária para perseguir as forças progressistas. Diversos organismos internacionais já denunciaram o uso do lawfare contra o ex-presidente, ou seja, quando a justiça é utilizada para perseguir adversários políticos.
O Equador viveu uma mudança de hegemonia política com a vitória do atual presidente Lenín Moreno nas eleições de 2017. Moreno, que é ex-vice de Correa, foi eleito com uma proposta de continuidade dos mandatos progressistas correístas, mas abandonou o programa após a vitória e adotou uma política neoliberal de austeridade e repressão contra movimentos populares. O ex-mandatário vive na Bélgica desde 2017.
Relatório da Plenária Nacional do Comitê Lula Livre,
Companheiras e companheiros,
enviamos em anexo o relatório da Plenária Nacional do Comitê Lula Livre, realizada no dia 5 de outubro;
A atividade contou com a presença do ex-presidente Lula e mais 100 dirigentes de partidos, centrais sindicais, movimentos populares, entidades representativas da sociedade e comitês estaduais.
Em anexo, enviamos também o relatório sobre os processos contra o Lula, produzido por Tania Oliveira (ABJD), e o texto do manifesto internacional de solidariedade ao Lula com orientações para que todos que tenham relações com personalidades e organizações no exterior possam ajudar na coleta de assinaturas.
Lula livre! Anula STF!
Fora Bolsonaro!
SECRETARIA DO COMITÊ NACIONAL LULA LIVRE
Uma bússola para quem vai a campo fazer reportagem
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