segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Depois de colocar o Brasil em recessão, Guedes pede paciência KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKk

Depois de colocar o Brasil em recessão, Guedes pede paciência

Depois de colocar o Brasil tecnicamente em recessão, com dois trimestres seguidos de retração, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu "um pouco de paciência”. Ele que que as pessoas esperem um ano ou dois ou até mais. "Dê uma chance de um governo de quatro anos", disse Guedes na manhã desta segunda-feira em Brasília

Bolsonaro ameaça destruir Mercosul se Macri perder

Bolsonaro ameaça destruir Mercosul se Macri perder

Em chantagem explícita contra a população argentina, que trazer graves prejuízes para a economia brasileira, o governo de Jair Bolsonaro avalia rever a participação do Brasil no Mercosul com uma eventual vitória do candidato de esquerda Alberto Fernández, que tem a ex-presidente e senadora Cristina Kirchner como vice
(Foto: UESLEI MARCELINO - REUTERS)
247 - Jair Bolsonaro encomendou a seus assessores uma avaliação completa sobre a derrota do presidente da Argentina, Mauricio Macri, seu aliado, na eleição primária deste domingo (11). 
Auxiliares do chefe do Planalto ligados ao grupo ideológico defendem rever a participação do Brasil no Mercosul com uma eventual vitória do candidato de esquerda Alberto Fernández, que tem a ex-presidente e senadora Cristina Kirchner como vice. 
A ala mais conservadora do Planalto entende que é preciso aguardar os desdobramentos da eleição no país vizinho e evitar posicionamentos precipitados.
De acordo com o jornal O Globo, assessores do Planalto lembram que Bolsonaro sempre se posicionou contra o bloco, mas reviu a opinião ao se aproximar de Macri. 
Um auxiliar informou que rever a participação do Brasil no Mercosul não significaria romper relações comerciais com a Argentina, mas optar apenas por negociações bilaterais para avançar na agenda de abertura comercial.
Com 99,37% das urnas apuradas, Alberto Fernández teve 47,66% dos votos. Macri, candidato à reeleição e que tem o apoio declarado de Bolsonaro, recebeu 32,08% dos votos, uma diferença de menos 15 pontos percentuais. Na Argentina, para vencer no primeiro turno é necessário ter 45% dos votos ou 40% com uma diferença de ao menos 10 pontos sobre o segundo colocado.

Moro instruiu Lava Jato a não apreender celulares de Eduardo Cunha, mostram diálogos

Moro instruiu Lava Jato a não apreender celulares de Eduardo Cunha, mostram diálogos

Novos diálogos da Vaza Jato, divulgados pelo Buzzfeed Brasil, mostram que um dia antes da prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, Deltan Dallagnol e Sérgio Moro conversam e após instruções de Moro, a Lava Jato desiste de apreender celulares de Cunha; "[Conversamos] aqui e entendemos que não é caso de pedir os celulares, pelos riscos, com base em suas ponderações", diz Deltan; e Moro respondeu: "Ok tb"
247 -  O então juiz Sérgio Moro convenceu os procuradores da Lava Jato a não pedir a apreensão de telefones celulares usados pelo então presidente da Câmara, Eduardo Cunhya, na véspera de sua prisão, em 2016. 
É o que mostram mensagens divulgadas nesta segunda-feira, 12, pelo site Buzzfeed Brasil, em parceria com The Intercept Brasil. 
Segundo a reportagem do Buzzfeed, os diálogos entre o então juiz e o chefe dos investigadores ocorreram no dia 18 de outubro de 2016.  
No dia 18 de outubro de 2016, um dia antes da prisão de Cunha, o chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, mandou mensagens ao então juiz.
• 11:45:25 Deltan: Um assunto mais urgente é sobre a prisão
• 11:45:45 Deltan: Falaremos disso amanhã tarde
• 11:46:44 Deltan: Mas amanhã não é a prisão?
• 11:46:51 Deltan: Creio que PF está programando
• 11:46:59 Deltan: Queríamos falar sobre apreensão dos celulares
• 11:47:03 [Moro]: Parece que sim.
• 11:47:07 Deltan: Consideramos importante
• 11:47:13 Deltan: Teríamos que pedir hoje
Após ouvir as ponderações do procurador, Moro responde o seguinte:
• 11:47:15 [Moro:] Acho que não é uma boa
Apesar da resposta, Deltan insiste e tenta agendar uma reunião com Moro para tratar do assunto:
• 11:47:27 Deltan: Mas gostaríamos de explicar razões
• 11:47:56 Deltan: Há alguns outros assuntos, mas este é o mais urgente
• 11:48:02 [Moro]: bem eu fico aqui até 1230, depois volto às 1400.
• 11:48:49 Deltan: Ok. Tentarei ir antes de 12.30, mas confirmo em seguida de consigo sair até 12h para chegar até 12.15
• 12:05:02 Deltan: Indo
Não há, nos diálogos, registros do que foi discutido na reunião presencial entre eles. Porém, pouco depois, às 14h16, Deltan envia nova mensagem a Moro dizendo que, após conversar com procuradores e ao levar em consideração o que foi dito pelo então juiz, a força-tarefa desistiu de pedir a apreensão dos celulares.
• 14:16:39 Deltan: Cnversamos [Conversamos] aqui e entendemos que não é caso de pedir os celulares, pelos riscos, com base em suas ponderações
E Moro respondeu:
• 14:21:29 [Moro]: Ok tb

Dallagnol sabia que Onyx estava envolvido em corrupção mas afirmou "fingir que não sabia"

Dallagnol sabia que Onyx estava envolvido em corrupção mas afirmou "fingir que não sabia"

Deltan Dallagnol confessou que já sabia que Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil de Bolsonaro, estava envolvido em corrupção. Mesmo assim, fez vista grossa e manteve o trabalho conjunto com o então deputado gaúcho, principalmente no documento “10 Medidas Contra a Corrupção”.Ele chegou a escrever num tweet que "tinha que fingir que não sabia" do envolvimento de Lorenzoni com corrupção. As novas revelações fazem parte da Vaza Jato e foram divulgadas no começoa da tarde desta segunda pelo Intercept
247 - Novos trechos de mensagens da Vaza Jato, divulgados pelo The Intercept no começo da tarde desta segunda-feira, revelam que o procurador chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, já sabia que o então deputado Onyx Lorenzoni, atual chefe da Casa Civil de Bolsonaro, estava envolvido em esquemas de corrupção, mas fechou os olhos para levar a cabo a sua cruzada no suposto "combate à corrupção".
Em conversa num grupo de procuradores, Deltan é indagado por Fábio Oliveira: "Vc viu que saiu o nome do Onyx na lista do Fachin hj?". Ele se refere à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que em 4 de dezembro, atendeu pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a abertura de uma petição autônoma específica para analisar as acusações de caixa dois feitas por delatores da JBS ao na época futuro ministro da Casa Civil.
"Vi... (já sabia, mas tinha que fingir que não sabia, o que foi, na verdade, bom...rsrsrs)", respondeu Dallagnol. "Não que não quisesse falar, mas se falasse seira até crime rs", completou. 
O procurador admite que seguia trabalhando com Onyx, que era o lobista das 10 Medidas Contra a Corrupção, projeto que criado pela Lava Jatos, mesmo após descobrir denúncias de corrupção.
Onyx é foi “perdoado” por Sergio Moro apenas porque admitiu que errou e pediu desculpas, segundo o próprio ex-juiz e hoje ministro da Justiça.
"Eu já me manifestei anteriormente. É uma questão de Onyx. O que vejo é um grande esforço [do ministro Onyx] para a aprovação das 10 medidas do Ministério Público, razão pela qual foi abandonado por grande parte de seus pares. Ele tem minha confiança pessoal", disse Moro em dezembro de 2018.

Atos contra Bolsonaro nas capitais e em mais de 150 cidades nesta terça

Por Esmael Morais

Atos contra Bolsonaro nas capitais e em mais de 150 cidades nesta terça

Publicado em 12/08/2019

O Dia Nacional de Mobilizações, Paralisações e Greves em Defesa da Educação, da Aposentadoria e por Emprego, que acontece nesta terça-feira (13) em todo país, reunindo estudantes, professores, técnicos administrativos das universidades, trabalhadores, sem teto, sem terra e desempregados vai acontecer em todas as capitais e em de 150 cidades. As manifestações são convocadas pela CNTE, Andes, UNE, centrais sindicais, coletivos, Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.
A mobilização deste dia 13 de agosto tem como pauta centrais a defesa da educação, encabeçada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a UNE. A luta para impedir o fim do sistema de Previdência Pública e por empregos.
Os recentes cortes no orçamento do Ministério da Educação (MEC) promovidos pelo governo Bolsonaro afetam diretamente universidades, institutos federais e até a educação básica. No fim do mês de abril, o corte foi de R$ 1,7 bilhão do setor. Um novo bloqueio no orçamento do MEC, no valor de R$ 348 milhões, foi divulgado na quarta-feira (7) e afetará a aquisição e distribuição de centenas livros didáticos que atenderiam crianças do ensino fundamental de todo o país.
As entidades sindicais pressionam o Senado para barrar o nefasto projeto de reforma da Previdência aprovado na Câmara de Deputados.
Confira os locais do atos nas capitais
Bahia:
-Salvador: concentração às 9h no Campo Grande, com caminhada pelo centro da cidade, até a Praça Castro Alves.
Ceará:
-Fortaleza: ato às 8h, na Praça da Gentilândia.
Distrito Federal
Brasília: ato em frente ao Museu Nacional, às 9h.
Goiás
-Goiânia: ato à partir das 15h, na Praça Universitária.
Mato Grosso
-Cuiabá: concentração será a partir das 14 horas, na Praça Alencastro.
Mato Grosso do Sul
– Campo Grande: ato às 9h na Praça Ary Coelho
Minas Gerais
-Belo Horizonte: ato a partir das 16 horas, na Praça da Assembleia Legislativa.
Paraíba
– João Pessoa, ato em frente à escola Lyceu Paraibano, no centro, às 14h
Paraná
-Curitiba: ato às 18h na Praça Santos Andrade.
Pernambuco
-Recife: ato público com concentração a partir das 14h, em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua da Aurora.
Piauí
-Teresina: concentração às 8h em frente ao INSS
Rio de Janeiro
-Capital: ato com concentração às 17h na Candelária
Rio Grande do Sul
-Porto Alegre: ato na Praça Matriz, a partir das 14h. Às 16h, CUT, centrais e movimentos sociais se concentram em frente ao Palácio Piratini e em seguida realizam ato às 18h, na Esquina Democrática. De lá, seguem em caminhada até à Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Rio Grande do Norte
-Natal: 14h, na Calçada do Shopping Midway
Santa Catarina
-Florianópolis: ato público unificado, concentração às 16h, no largo da Catedral.
São Paulo
-Capital: concentração às 15h no Masp (Avenida Paulista) e caminhada até a Praça da República.
Sergipe
-Aracaju: ato às 8h, em frente ao Palácio de Despachos. Ato também às 14h, na Praça General Valadão seguido de marcha pelas ruas do centro.