HOMENAGEM A ELIZABETH TEIXEIRA PELOS 88 ANOS COMPLETADOS ONTEM(13/02/12): UM EXEMPLO DE LUTA, PERSEVERANÇA E IDEALISMO.
“Um país que não produz o que comer, não sobrevive. A terra tem que produzir. A terra não foi feita pra ficar parada, pra render dinheiro e poder pro latifúndio. E quem é que produz na terra? É o trabalhador do campo, é ele quem sabe plantar, quem sabe colher, que sabe trazer a produção do campo para cidade. A falta de terra pra trabalhar não é somente uma injustiça muito grande, ela é a verdadeira causa da desgraça que atinge o homem do campo. (Elizabeth Teixeira)”
“O medo que eu tenho é ver tanta miséria, é o medo da fome e da miséria espalhada por esse Brasil, medo de ver tanta criança morrendo de fome. A luta tem que continuar, com lágrimas ou sem lágrimas, com dor ou sem dor, a luta tem que continuar, a gente tem que enfrentar. Morrer! Isso é coisa que acontece na nossa vida, é a dificuldade da vida. Naquela época eu podia ter morrido de um tiro ou de um outro problema qualquer. Por isso a gente tem que enfrentar a luta, não tem que se esmorecer não. Eu acho que a juventude de hoje tem que se entrosar numa luta pra mudar esse país, mudar esses governantes que estão aí mudar a situação de miséria que está implantada no nosso Brasil.(Elizabeth Teixeira)”
“Hoje se fala muito em democracia. Mas nós não temos democracia. Democracia com o povo morrendo de fome? Com o homem do campo sem terra? Cada dia que se passa, migrando mais e mais para as cidades? Se existisse democracia em nosso país, existiria terra para que o homem do campo pudesse fixar-se na terra, trabalhar, produzir, manter seus filhos. Como se pode falar em democracia com o homem do campo sendo despejado da terra, saindo sem destino, se marginalizando nas periferias das cidades, morrendo de fome, com os filhos marginalizados? Que democracia é esta? A tendência é que a miséria vai crescer, crescer. (Elizabeth Teixeira)”
“Nunca houve vitória sem luta. Sabemos que temos que continuar lutando e que todas as lutas são difíceis. (Elizabeth Teixeira)”
“O passado de um povo, é o passado de uma nação. A história da luta de um povo (Elizabeth Teixeira)”.
Viva ELIZABETH TEIXEIRA
VIVAM AS LIGAS CAMPONESAS
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