Israel ameaça com novos ataques à Faixa de Gaza no Natal
25/12/2013 12:15
Por Redação, com agências internacionais - de Jerusalém e Gaza
Por Redação, com agências internacionais - de Jerusalém e Gaza
Presidente do regime israelense, Shimon Peres advertiu aos moradores da Faixa de Gaza, nesta quarta-feira, que caso respondam aos ataques das tropas israelenses, impedirá a entrada de ajuda externa ao território. Além de ameaçar com o reforço do cerco de Gaza, Peres afirmou que se os moradores de Gaza reagirem aos ataques israelenses, aumentará 10 vezes esses ataques.
Em declarações dirigidas aos moradores do território palestino, Peres avisou que “estão brincando com fogo, nós mantemos nossa segurança a todo custo e sob qualquer circunstância”. Na véspera, dois palestinos, entre eles uma menina de três anos, perderam a vida e deixaram feridos nos ataques aéreos do regime israelense contra o sul de Gaza.
Estes incidentes tiveram lugar pouco depois que um israelense morreu por disparos efetuados desde a Faixa de Gaza, em represália pelo recente assassinato de vários palestinos em Gaza em mãos de efetivos do regime de Tel Aviv. Segundo os grupos de defesa dos direitos dos palestinos, mais de uma dezena de palestinos foram assassinados pelas forças israelenses na primeira metade de 2013 e cerca de 1.800, entre eles mulheres e crianças, foram detidos durante o mesmo período.
Por outra parte, o ministro israelense de assuntos militares, Moshe Yaalon, ordenou o fechamento da fronteira Karam Abu Salem, a única via pela qual é feito o abastecimento de produtos de primeira necessidade, como alimentos, combustível e medicamentos. O regime de Tel Aviv impôs desde 2007 um férreo cerco contra a Faixa de Gaza, impedindo que seus cidadãos exerçam seus principais direitos, entre eles o direito ao trabalho, à saúde, à educação e à liberdade de circulação.
O secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou as incursões aéreas do regime de Israel contra a Faixa de Gaza. O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) em um comunicado, denunciou o ataque israelense e pediu à comunidade internacional que pressione o regime usurpador e o obrigue a cessar os ataques.
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