domingo, 6 de setembro de 2015

Mujica convida órfãos da guerra síria para morar na casa dele

Mujica convida órfãos da guerra síria para morar na casa dele

Por  em setembro 4, 2015
Por Redação, com agências internacionais – de Montevidéo
Ex-presidente do Uruguai e líder da esquerda latino-americana, José Mujica vive em um sítio nos arredores de Montevidéo. Mora em uma casa simples, mas espaçosa, com a mulher, a senadora Lucia Topolansky. Nesta sexta-feira, o casal comunicou aos canais competentes, junto ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), que receberá 100 crianças que tenham ficado órfãs em consequência da guerra no Oriente Médio.
O presidente José Mujica dispensou o palácio presidencial para seguir morando em seu sítio, nos arredores de Montevidéo
O presidente José Mujica dispensou o palácio presidencial para seguir morando em seu sítio, nos arredores de Montevidéo
A casa de Lucia e Pepe situa-se “de frente para a um rio, e está rodeada por um prado verdejante”, como a descrevem. Neste cenário, segundo Mujica, as crianças serão bem vindas para viver, estudar e crescer, a partir do final deste mês, segundo previsão da ACNUR. Foram também convidados um parente de cada menor abrigado, um tio, um primo, um irmão.
O ex-presidente, ícone da juventude de esquerda no Brasil e nos demais países da América Latina, estuda junto ao governo uruguaio um número exato de imigrantes, uma vez que seu país concordou na cobertura das despesas para o sustento do grupo.
Mais de 2 milhões de sírios têm fugido do país desde que, em março de 2011, teve início a guerra civil na região. Turquia, Jordânia e Líbano, países vizinhos, têm recebido o maior número de refugiados. Mais de 1 milhão no Líbano, cerca de 600 mil na Jordânia e 700 mil na Turquia. Alemanha e Brasil concederam, respectivamente, 10 e 2 mil vistos de imigração, até hoje.
Inicialmente, Mujica pensou em consultar o povo uruguaio sobre a admissão de imigrantes. Mas, devido à urgência, conversou com a esposa e ambos concordaram com o convite, de imediato, para os refugiados.

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