No Brasil, o trabalhador paga imposto sobre todo o seu rendimento. Já os super-ricos pagam apenas sobre uma pequena parte. Isso acontece porque a maioria da renda deles vem da distribuição de lucros das empresas, que no Brasil não é tributada.
Esse privilégio não existia até 1995, quando FHC acabou com o tributo, na contramão do que acontece em praticamente todos países.
Foi para reparar essa distorção que o senador Lindbergh Farias apresentou um projeto que recria a taxação de 15% sobre a distribuição de lucros e dividendos. A previsão é de que sejam arrecadados até R$ 50 bilhões anuais, o suficiente para cobrir o déficit no orçamento da União para 2016 e preservar os avanços sociais dos últimos 12 anos.
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