Fernando Brito
A esta altura, a Ministra Cármem Lúcia
deve estar se sentindo um “pinguim de geladeira”.
Gilmar Mendes convoca à sua casa o
Presidente da República e um magote de “quase réus” – Aécio Neves, Eunício
Oliveira, Rodrigo Maia e a deslustrosa figura de Jair Rabo de Palha Agripino
Maia – para discutirem uma “reforma política” que livre a todos das consequências
da “lista de Janot”.
Para colocar a “cereja do bolo” da falta
de decoro, uma reunião nas trevas da madrugada, pois lá chegou Michel Temer às
23 horas, informa a Folha.
Em qualquer democracia minimamente
respeitável sob o aspecto jurídico, reunião de madrugada de um juiz para buscar
fórmulas de sobrevivência de acusados que estão sob sua jurisdição condenaria a
todos, a começar pelo juiz que faz algo deste tipo.
A República tornou-se presa de uma
mancebia entre Gilmar, Temer e seus líderes partidários do PSDB e do DEM, já
que no PMDB pouco sobrou a quem se pode chamar de líderes dentro do partido.
E a Doutora Carmem Lúcia, que se
preocupava com provocações gratuitas a Dilma Rousseff – lembram-se da história
da “presidenta”? -, só não se vê desmoralizada debaixo de suas barbas porque
não as tem.
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