LITERATURA
5 dicas literárias que atravessam os 100 anos da Revolução Russa
Os livros são clássicos, que podem ser encontrados em bibliotecas públicas
Listamos aqui uma pequena celebração, nessa época dos 100 anos da Revolução Russa, que se completa no dia 7 de novembro, pelo calendário ocidental – ainda que conhecida mundialmente como “A Revolução de Outubro”. Os livros são clássicos, que podem ser encontrados na Biblioteca Pública do Paraná. Alguns deles tiveram a participação de autores que viveram no Paraná.
Stálin – uma biografia política, de Isaac Deutscher
O autor foi jornalista e integrante do Partido Comunista Polonês. Mesmo apoiando Leon Trótski, o maior rival de Stálin na disputa pelo poder na Rússia, o trabalho de Deutscher traduz a força de um relato bem feito, criterioso e crítico ao biografar Stálin na sua dimensão pessoal, cultural e, sobretudo, histórica.
A nova mulher e a moral sexual
Publicado pela editora Expressão Popular, o livro da revolucionária e militante Alexandra Kolontai data de 1918. Segue atual quanto a vários aspectos sobre a luta pelos direitos das mulheres.
Mistério-Bufo
Texto teatral e alegórico do poeta Vladimir Maiakovski, que dialoga com a linguagem do circo, que o poeta revolucionário também admirava, bem como o cinema e a publicidade em cartazes. O autor buscou reunir nos seus trabalhos forma e conteúdo refletindo a mudança política e social.
Marina Tzvietáieva
Na tradução de Décio Pignatari, que faleceu em Curitiba, em 2012, o tradutor recria a poesia turbulenta e sonora de Marina. Filha de aristocratas russos, dissidente soviética, ela viveu em Paris e veio a morrer de volta em solo russo. A autora não tinha admiração de Maiakovski, mas é impressionante como os dois se assemelham no formato e qualidade de seus poemas.
Crime e Castigo
O romancista Fiodor Dostoievski (1821-1881) é autor de livros como “Notas do Subterrâneo”, “Crime e Castigo” e “O Jogador”. Seu romance “Irmãos Karamazov”, além de ter fornecido elementos para a ciência da psicanálise, também pode fornecer um panorama para entender a história anterior à Revolução Russa, afirmava o poeta Paulo Leminski, no livro “Leon Trotsky, a paixão segundo a revolução”.
Edição: Ednubia Ghisi
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