Líderes mundiais repudiam assassinato da vereadora Marielle Franco
Evo Morales, Cristina Kirchner, Delcy Rodríguez e Dilma Rousseff foram algumas das personalidades a se pronunciarem; vereadora pela cidade do Rio de Janeiro foi assassinada na última quarta-feira
Líderes de vários países manifestaram seu repúdio ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL-RJ, morta a tiros na última quarta-feira (14/03)
Em sua conta no Twitter, o presidente da Bolívia, Evo Morales, se pronunciou expressando “dura condenação ao brutal assassinato” de Marielle, a quem chamou de “companheira de luta e uma valente mulher que sacrificou sua vida em defesa dos direitos humanos”.
A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, também manifestou indignação pelo assassinato da vereadora carioca e classificou o fato como “crime político do estado de exceção que se vive no Brasil”.
Em nota, o governo da Venezuela expressou “seu mais profundo sentimento de solidariedade ao povo brasileiro pelo repudiável assassinato da vereadora do Partido Socialismo e Liberdade”. O documento ainda chama Marielle de “mulher lutadora pelos direitos humanos, igualdade social, visibilidade de mulheres afrodescendentes, comunidades pobres e periféricas” e ainda repudia “toda forma de violência política que atente contra o Estado de Direito”.
Reprodução
Vereadora pela cidade do Rio de Janeiro foi assassinada na última quarta-feira
Vereadora pela cidade do Rio de Janeiro foi assassinada na última quarta-feira
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A presidente da Assembleia Constituinte venezuelana, Delcy Rodriguez, se manifestou sobre Marielle, descrevendo a vereadora como “valente mulher do Brasil que entregou sua vida pela defesa dos direitos humanos e se ergueu frente à ditadura de Michel Temer”.
A primeira-dama da Venezuela, Cilia Flores, expressou “condolências ao povo brasileiro pelo covarde assassinato de Marielle Franco”. “Nada conseguirá silenciar sua luta”, escreveu a esposa de Nicolás Maduro em sua conta no Twitter.
A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou que são “tristes dias para o país onde uma defensora dos direitos humanos é brutalmente assassinada” e lamentou a morte da “ativista Marielle Franco, vereadora pelo PSOL, e de Anderson Pedro Gomes, seu motorista”.
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