quinta-feira, 17 de maio de 2018

Retrato da justiça brasileira e ainda a ofensiva marqueteira do lesa pátria

COLUNA

Retrato da justiça brasileira e ainda a ofensiva marqueteira do lesa pátria

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A soltura de Paulo Preto, que foi pego com R$ 100 milhões numa conta na Suíça, é um retrato fiel da justiça brasileira / Divulgação
Que política é essa que entrega as riquezas nacionais à grupos internacionais?
A soltura do tal operador do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Paulo Preto, que foi pego com R$ 100 milhões numa conta na Suíça é um retrato fiel da Justiça brasileira, que tem no Supremo Tribunal Federal (STF) um ministro nomeado por Fernando Henrique Cardoso, chamado Gilmar Mendes. Ele é um exemplo concreto de favorecer um acusado do partido de FHC, mesmo diante de evidências como as contas na Suíça. Mas se o acusado tivesse algum tipo de vínculo com o Partido dos Trabalhadores (PT), continuaria mofando na prisão.
Ao mesmo tempo que isso acontece, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segue na condição de preso político, independente que a acusação contra ele não tenha provas. Tal fato é comentado em várias partes do mundo e deixa a justiça brasileira em maus lençóis, ou seja, dá margem a se concluir que esse poder integra o esquema golpista iniciado com a derrubada da presidenta eleita Dilma Rousseff. Fica evidente que o rigor contra Lula faz parte do aprofundamento do golpe parlamentar, midiático e judicial ocorrido há dois anos.
A esse propósito, o governo de Michel Temer prepara uma ofensiva publicitária com mentiras dizendo que o país se recuperou com a política econômica conduzida no período pelo aposentado do Banco de Boston, Henrique Meirelles. Que política é essa, considerada vitoriosa pelos apoiadores do lesa pátria Michel Temer, que entrega as riquezas nacionais a grupos internacionais sequiosos em lucrar?
É o caso das camadas de petróleo do pré-sal e assim sucessivamente, como, por exemplo, as restrições de gastos por 20 anos, medida saudada com entusiasmo pelo capital financeiro. Mas as verbas publicitárias destinadas aos departamentos comerciais da mídia hegemônica têm por objetivo neutralizar os malefícios para o país.
É importante relembrar tudo isso, sobretudo agora quando os marqueteiros de Temer preparam uma ofensiva destinada a enganar os incautos que ainda restam do Oiapoque ao Chuí. Temer provavelmente vai ocupar espaços na mídia comercial para mentir, como sempre tem feito deste que assumiu a Presidência da República para executar um projeto como o atual e que, como se sabe, leva o Brasil a andar para trás.
Nunca o Brasil esteve tão mal como nestes últimos dois anos. É uma realidade que a mídia comercial, sempre contemplada pela publicidade estatal, tenta esconder da opinião pública. Como se não bastasse, aparece o Fundo Monetário Internacional (FMI) para “alertar” que a economia brasileira fica na dependência do resultado das eleições de outubro de 2018.
Para o FMI isso quer dizer simplesmente o seguinte: eleitores brasileiros, escolham nas urnas quem se comprometer a seguir adiante, e até aprofundar, o projeto atual. Para a entidade defensora do projeto que faz o Brasil andar para trás, os brasileiros devem escolher figuras como Geraldo Alckmin, o próprio Henrique Meirelles ou se nenhum deles emplacar, serve Rodrigo Maia.
Para o FMI, até mesmo pode servir um defensor de torturas e assassinatos, como Jair Bolsonaro, cometidos durante a ditadura vigente no país de 1964 a 1985, período, por sinal, que a entidade financeira ditou regras. Quem tiver dúvidas a esse respeito é só consultar publicações independentes como Movimento e Opinião, entre outros alternativos, que apesar de censurados, aproveitavam eventuais brechas para abordar o tema aqui mencionado.
Naquela época, como acontece hoje com os golpistas edição 2016, as mentiras eram divulgadas também pelos mesmos generais de plantão, como Geisel, Médici e Figueiredo, cujos documentos da CIA confirmam terem sido responsáveis por ordens de assassinatos de opositores.
Tais fatos demonstram, sem sombra de dúvidas, a necessidade de se fortalecer a democracia e seguir denunciando o que aconteceu de 1964 a 1985 e o que aconteceu nos últimos dois anos com a ascensão do lesa pátria Michel Temer e a sua base aliada, por sinal, segundo indicam as pesquisas, repudiada pela maioria da população.
Edição: Redação Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ)

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