quinta-feira, 16 de agosto de 2018

MARCOS COIMBRA:SE LULA FOR CASSADO, VOTOS SERÃO TRANSFERIDOS PARA HADDAD EM HORAS

MARCOS COIMBRA:SE LULA FOR CASSADO, VOTOS SERÃO TRANSFERIDOS PARA
HADDAD EM HORAS

Entrevista com Marcos Coimbra: o cenário para as eleições
https://www.youtube.com/watch?time_continue=351&v=tIVlJZePnKA

Um dos maiores especialistas do país em pesquisas e cenários
eleitorais, o sociólogo Marcos Coimbra, do Instituto de Pesquisas Vox
Populi concedeu uma entrevista à TV 247 nesta quarta (15) e revela: se
Lula for cassado, a transferência de votos para Haddad "acontecerá em
menos de seis horas"; o PSDB corre o risco de ser riscado do mapa
nestas eleições; a polarização na sociedade nunca foi entre o PT e o
PSDB, mas entre o petismo e o antipetismo, e é Bolsonaro que assume o
lugar dos tucanos agora

16 DE AGOSTO DE 2018 ÀS 10:56 // INSCREVA-SE NA TV 247

247 - Um dos maiores especialistas do país em pesquisas e cenários
eleitorais, o sociólogo Marcos Coimbra, do Instituto de Pesquisas Vox
Populi concedeu uma entrevista à TV 247 nesta quarta (15) e revela: se
Lula for cassado, a transferência de votos para Haddad "acontecerá em
horas"; o PSDB corre o risco de ser riscado do mapa nestas eleições; a
polarização na sociedade nunca foi entre o PT e o PSDB, mas entre o
petismo e o antipetismo, e é Bolsonaro que assume o lugar dos tucanos
agora.

"O petismo é um fenômeno inédito em nossa história e entre 20% e 30%
do eleitorado se sente identificado com o PT por quase quatro
décadas", diz Coimbra. Ele afirma que "do outro lado do espectro não
surgiu uma contraposição, como o Partido Republicano nos Estados
Unidos; o que nós temos é uma coisa que se afirma pela negação", algo
que "foi encarnado pelo PSDB na história recente" mas que esvaneceu
com o golpe, porque o antipetismo mudou de um discurso que considerava
"vago e fluido" do PSDB por outro mais radical (Bolsonaro).

Para Coimbra, Lula é "um caso único no mundo", e "a complexidade da
imagem dele perante as pessoas não é só porque elas viviam melhor
quando ele era presidente, é uma relação emocional, de profunda
identidade". Por isso, se ele for vetado, seu representante (Haddad)
"deve passar para o segundo turno na frente de Bolsonaro" e será mais
fortalecido quanto mais agressivas forem as medidas do Judiciário para
interditar Lula. Quanto à questão do tempo para que uma eventual
transferência as intenções de voto para Haddad aconteça, ele foi
taxativo: "o eleitor de Lula não precisa de meses, nem semanas, nem
dias para tomar essa decisão; é provável que não mais do que em seis
horas isso aconteça" e que é preciso levar em conta que "80% da
população brasileira tem smartphone" (o número é ainda maior, há quase
dois smartphones ativos por habitante no país).

Ele afirma que o horário eleitoral gratuito e a mídia tradicional têm
pouca influência no eleitorado no primeiro turno das eleições -a
propaganda gratuita passa a ter maior relevância no segundo turno- o
que pode tornar praticamente inócua a aliança de Alckmin com o
"centrão". Para Coimbra, o fato de Alckmin ter apenas 20% das
preferências no estado de São Paulo, em terceiro lugar, atrás de Lula
e Bolsonaro é quase um decreto de sua chance nula de sucesso nas
eleições.

O sociólogo diz que Bolsonaro é também um fenômeno "complexo" na
sociedade brasileira e que, ao contrário do que os analistas imaginam,
"ele não é um adversário fácil" e sua candidatura "representa um
pedaço importante do Brasil".

Você pode ver a entrevista completa de Marcos Coimbra à TV 247 aqui:

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