Ameaça a Haddad não são adversários; são os “militantes judiciários”
Como era previsível desde a eternidade que, nestas eleições, são duas semanas, Fernando Haddad virou o centro dos ataques da turma dos desesperados.
Nada mais desastroso para eles, estão as pesquisas a mostrar, porque acabam indo para o mesmo perfil de Jair Bolsonaro, um candidato que, definitivamente, já incorporou a barbárie em seu perfil.
Estão todos brigando pelos 30-35% dos votos da parcela envenenada do eleitorado.
É inevitável o “shot the leader” porque, embora ainda não o seja numericamente, a trajetória de Haddad é para esta posição no primeiro turno.
Não é daí que vem o perigo, nem do “voto útil” com que se tentou mistificar o seu crescimento.
O perigo vem dos métodos gangsteristas da mídia brasileira, municiada agora pelo “Partido do Judiciário”.
Haddad e o eleitor têm de estar atentos para o que – como se diz no futebol, é “passe telegrafado” – Janio de Freitas alertou em sua coluna de hoje na Folha:”um petardo proveniente de juiz ou procurador para perturbar a disputa eleitoral”.
Quanto aos adversários que mostram a cara, sangue frio e tolerância. Mesmo que alguns não queiram, o horror de Bolsonaro se tornou tão grande que seus eleitores migrarão, em maioria, para ele, num 2° turno, como mostra Helena Chagas, com dados do Ibope: “O eleitorado do tucano se divide em 49% para Haddad e 34% para Bolsonaro.”
Será mais.
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