domingo, 30 de dezembro de 2018

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29 DE DEZEMBRO DE 2018, 15H19

Mourão diz que general venezuelano deveria ter matado Hugo Chávez

“Se tivesse matado o Chávez ali, teriam resolvido o problema. Depois eles iriam se matar entre eles, mas aquilo arrumaria o país”, afirmou o vice de Bolsonaro, em declaração à revista Piauí
Foto: Divulgação
O general Hamilton Mourão, vice-presidente de Jair Bolsonaro, afirmou que o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deveria ter sido assassinado. Em declaração à revista Piauí, ele revelou que, em 2002, durante o golpe que tentou afastar Chávez do comando do país, o general Néstor González González, um dos encarregados de vigiar o presidente deposto, perdeu a chance de ter mudado o curso da história.
“Se tivesse matado o Chávez ali, teriam resolvido o problema. Depois eles iriam se matar entre eles, mas aquilo arrumaria o país”, afirmou Mourão, que, à época, era adido militar da embaixada brasileira na Venezuela.
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O vice de Bolsonaro se coloca na imprensa tradicional como o principal formulador político do governo e suas declarações criam situações embaraçosas até mesmo para os integrantes do primeiro escalão do futuro governo.
“Vice não apita nada”
Durante a campanha, Bolsonaro chegou a demonstrar publicamente seu descontentamento com Mourão, que disse ser favorável à extinção do 13ª salário. Em entrevista a José Luiz Datena, na Band, o presidente eleito afirmou: “Ele demonstrou desconhecimento da Constituição, pois agride o trabalhador. Falei para ele ficar quieto, parar de falar, porque estava atrapalhando. Vice não apita nada, mas atrapalha muito”.
Em seguida, censurado por Bolsonaro, o general se reuniu com João Doria, então candidato do PSDB ao governo de São Paulo, o que desagradou o então presidente do PSL, Gustavo Bebianno, e o senador eleito Major Olímpio, que destacou: “Mais uma vez o Mourão só atrapalha. Não traz nenhum voto ao Bolsonaro, mas cada vez que abre a boca tira um punhado”.

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