quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

“Barraco” no bolsonarismo só começou e promete

“Barraco” no bolsonarismo só começou e promete

O dia não foi bom para Jair Bolsonaro, atingido pelo “fogo amigo”.
A revelação de que o PM que servia a seu filho Flávio movimentou R$1,2 milhão em sua conta bancária, inclusive R$ 24 mil pagos à conta da futura primeira-dama. Michele Bolsonaro.
E, não bastasse, outro filho – Eduardo –  entrou na “roda” metido numa confusão por conta de  um racha” que já se anuncia da bancada de 52 deputados do PSL, o partido bolsonarista, na Câmara, “barraco” com direito a “puxadinho” no senado, onde são quatro os senadores.
Num vazamento que parece tão louro quanto Joice Hasselmann, já tinha ido parar em público o bate-boca que teve com o senador por São Paulo, o Major Olímpio, a deputada de 2 milhões de votos parece estar buscando uma saída honrosa para sua pretensão de ser a líder do partido, posição que está reservada, ao que parece, para o deputado Delegado Waldir, de Goiás.
Joice, que mais cedo acusou o senador Major Olímpio de ter impedido que ela se elegesse governadora de São Paulo, recebeu um passa-fora de Eduardo Bolsonaro pelo Whatsapp.  O filho “02” entrou na polêmica e disse que “”salta aos olhos a intenção de Joice de ser líder e assim como já demonstrou na época de campanha ela atropela qualquer um que esteja a frente de seus objetivos pessoais”.
A deputada subiu nas tamancas e retrucou, no aplicativo, que há (maiúsculas dela) um “”jogada armada SEM O CONHECIMENTO da bancada para apresentar Waldir como líder em 2019, escolhido pelo Bolsonaro e por Olímpio. A bancada TEM Q SER OUVIDA.”
Disse que Eduardo teve  “votação estrondosa com o sobrenome que tem” e que é ” hora de [dele] crescer” e “conversar como gente grande, sem mandar recadinhos pelo Twitter”.
O mais significativo de toda esta história, porém, apesar  das baixarias trocadas é que Eduardo Bolsonaro, com a sua cada vez mais evidente incontinência verbal, diz que faz tudo para evitar que Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara e com boas chances de continuar no posto, diz que está sendo discreto nas negociações sobre a sucessão no Poder Legislativo, “por ordem do presidente”  evitando “botar a cara publicamente” porque “o [Rodrigo] Maia “pode acelerar as pautas bombas do futuro governo”.
A 15 dias do final, na prática, da legislatura, é provável que estas “pautas-bomba” se refiram ao início da próxima.
E revelam que pode haver um conformismo com a eleição do filho de César Maia para o cargo.
Apesar do ar de ofendido que fará, é tudo o que Maia queria para consolidar sua candidatura.

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