247 - O Ministério Público Militar (MPM) solicitou à Justiça Militar a libertação de nove militares que dispararam 81 vezes contra um veículo e mataram o músico Evaldo Rosa e do catador Luciano Macedo, em Guadalupe , na Zona Norte do Rio.
Segundo o jornalista Rafael Soares, do jornal
O Globo, o subprocurador-geral da Justiça Militar Carlos Frederico de Oliveira Pereira disse em seu parecer sobre o caso que "não subsiste o risco à disciplina militar" da parte dos acusados.
De acordo com Pereira, não houve descumprimento das regras de engajamento — normas sobre uso da força por militares — porque "o homicídio aconteceu quando tentavam salvar um civil da prática de um crime de roubo".
Estão presos o tenente Ítalo da Silva Nunes Romualdo, o sargento Fábio Henrique Souza Braz da Silva e soldados Gabriel Christian Honorato, Matheus Santanna Claudino, Marlon Conceição da Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Leonardo Oliveira de Souza, Gabriel da Silva de Barros Lins e Vítor Borges de Oliveira. Todos os militares são lotados no 1º Batalhão de Infantaria Motorizado, na Vila Militar.
Os nove militares atualmente presos vão responder pelos homicídios das duas vítimas e pelas tentativas de homicídio contra os quatro parentes de Evaldo que estavam no carro. A denúncia ainda será apresentada à Justiça pelo MPM.
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