Como
será o amanhã? (2)
Alguns companheiros gostaram dessa nova forma curta de
dar as notícias e nos escreveram. Então, vamos manter essa prática por mais um
pouco.
Fato
1. Está todo mundo endividado! O número de brasileiros
inadimplentes bateu recorde e chegou a 63,2 milhões em abril, segundo pesquisa
do Serasa Experian. Isto significa que 40,4% da população adulta do país está
com dívidas atrasadas e negativada.
Em abril de 2018, havia 61,2 milhões nesta situação,
número 3,2% menor do que o registrado neste ano.
E o pior é que esse crescimento foi puxado pelas
dívidas não honradas com o setor de água, energia elétrica e gás, e telefonia.
Ou seja, as famílias não estão conseguindo manter o necessário para a casa. Não
são roupas, aparelhos eletrodomésticos, etc. É o essencial que está deixando de
ser pago.
O setor de bancos e cartões é o que tem o maior número
de dívidas vencidas e não pagas. Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz
Rabi, o dado é preocupante.
“Este crescimento demonstra a dificuldade em honrar um
tipo de pagamento que costuma ser prioridade das famílias. Isso é um sinal de
que as pessoas já tomaram crédito para quitar outras dívidas e chegaram no
ponto de não conseguirem pagar nem este empréstimo. Se mantido ao longo dos
próximos meses, este movimento pode fazer com que o spread bancário aumente,
deixando os juros ainda mais caros para o consumidor”, diz.
Fato
2. O Brasil alcançou a espantosa marca
de 65.602 homicídios em 2018, isso antes da liberação da venda de armas!
Este valor representa uma média de 31,6 mortes
violentas para cada 100 mil habitantes, segundo dados constantes no Mapa da
Violência de 2019. E a eleição do ex-capitão reformado por problemas mentais
mostra claramente que a nossa população está ficando violenta e acredita na
violência como saída para suas crises.
Os dados foram fornecidos pelo IPEA e pelo Fórum
Brasileiro de Segurança Pública e demonstraram que o perfil das pessoas mais
vulneráveis a assassinatos é de homens jovens, negros e solteiros. A taxa de
vítimas negras cresceu 33,1% no período.
Mas o ponto que mais preocupa é o aumento no número de
feminicídios.
Fato
3. O economista Daniel Duque, do
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE),
divulgou nesta semana prognósticos desoladores: com um crescimento econômico
anual projetado de menos de 2%, só em 2033 o desemprego no Brasil retrocederá
novamente para abaixo dos 10%.
No momento, 12,5% da população economicamente ativa
está sem trabalho, depois de um mínimo de 6,2% em 2013. Hoje são 13,2 milhões
de desempregados, e os números são ainda mais desoladores, se considerados
também os que estão subempregados ou desistiram de procurar trabalho, com o
total de afetados chegando a 28,4 milhões.
A recessão e o mercado fechado, com pouca concorrência,
proporcionaram às empresas nacionais uma pausa para respirar, em termos de
modernização e automatização. Há mais de duas décadas, a produtividade das
empresas brasileiras está estagnada.
Fabio Bentes, economista-chefe da Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), calcula que dentro de dez anos
1,4 milhão de brasileiros não terão qualquer chance de conseguir emprego por
falta de qualificação, mesmo que o país volte a crescer economicamente. Cada
vez mais universitários ou jovens com ensino médio completo assumem funções
simples, de caixa ou em call center, os quais, a rigor, são empregos típicos de
baixa qualificação no Brasil.
Fato
4. Depois de perdermos o mercado de
exportações para os países árabes e para a China, aproxima-se uma nova tempestade
nas exportações brasileiras.
A rede sueca de supermercados Paradiset anunciou na
quarta-feira (05) um boicote a todos os produtos do Brasil, em consequência da
liberação recorde de novos agrotóxicos pelo governo brasileiro. Do total de 197
agrotóxicos já autorizados neste ano pelo Ministério da Agricultura, 26% são
proibidos na União Europeia, em razão dos riscos à saúde humana e ao meio
ambiente.
“Precisamos parar o presidente brasileiro, ele é um
maníaco”, disse à RFI o presidente do grupo Paradiset, Johannes Cullberg.
“Quando li na imprensa a notícia da liberação de
tamanha quantidade de agrotóxicos pelo presidente e pela ministra (da
Agricultura), fiquei tão enfurecido que enviei um e-mail a toda a minha equipe,
com a ordem ‘boicote já ao Brasil’”, acrescentou Cullberg.
A Paradiset é a maior rede de produtos orgânicos da
Escandinávia. Ela já retirou de suas prateleiras os seguintes produtos
brasileiros: quatro diferentes tipos de melão, melancia, papaia, limão, manga,
água de coco e duas marcas de café, além de uma barra de chocolate que contém
76% de cacau brasileiro em sua composição.
“Não podemos em sã consciência continuar a oferecer
alimentos do Brasil a nossos consumidores, num momento em que tanto a
quantidade como o ritmo da aprovação de novos agrotóxicos aumenta drasticamente
no país. Decidimos portanto retirar os produtos de nossas prateleiras”, disse
Johannes Cullberg em comunicado divulgado à imprensa sueca e publicado com
destaque pelo Dagens Nyheter, um dos maiores jornais do país.
“Não temos carne brasileira em nossas lojas, e
certamente não iremos comprar”, acrescentou Alexander Elling, assessor de
comunicação da Paradiset.
Três dos 31 agrotóxicos liberados mais recentemente no
Brasil são de produtos que usam como base o glifosato, substância classificada
pela OMS como potencialmente cancerígena e que é alvo de milhares de ações
judiciais no Estados Unidos. Estudos recentes também comprovaram a relação
entre o glifosato e o linfoma Não-Hodgkin, um tipo de câncer que tem origem nas
células do sistema linfático.
Segundo o sueco Johannes Cullberg, o Brasil já teve uma
das mais progressistas estratégias de alimentação do mundo, mas agora os
consumidores do país estão expostos a produtos extremamente perigosos. “Isto é
uma loucura”, destacou Cullberg. “Não posso escolher o presidente do Brasil,
mas posso escolher o que vou comer.”
Fato
5. O proprietário da Fazenda Vale
Verde, no Pará, foi condenado a pagar R$ 200 mil a título de dano moral
coletivo por ter submetido 11 trabalhadores rurais a condições degradantes.
Os trabalhadores foram resgatados pelo Batalhão de
Polícia Ambiental e pelo Grupo de Fiscalização Rural do Ministério do Trabalho,
extinto este ano pelo governo do ex-militar. Segundo os auditores-fiscais do trabalho,
eles atuavam na construção de cercas e no roço e o local usado como alojamento
era um curral sem quaisquer instalações sanitárias e elétricas. Além disso, o
grupo foi encontrado sem alimentos.
No processo, foi comprovado que os empregados dormiam no
mesmo curral destinado aos bois, expostos a toda sorte de intempéries (chuva,
sol, vento, acidentes, ataques de animais silvestres e picadas de insetos,
entre outras) e ao convívio direto com o gado, em permanente contato com fezes,
urina, lama e poeira.
Não esqueçam: o Bosta pretende liberar ainda mais a
legislação de trabalho no campo para “ajudar” os produtores rurais.
Fato
6. Na quarta-feira (6), a violência no
campo fez mais uma vítima. Aluciano Ferreira dos Santos (41), foi assassinado
na cidade de Brejo da Madre de Deus, no Agreste Pernambucano.
Santos estava tentando refazer a sua vida depois de ter
sido preso injustamente em 2009 durante um conflito de terra na fazenda Jabuticaba,
em São Joaquim do Monte.
Depois de oito anos na prisão injusta, o militante foi
a júri popular em março de 2018 e, após ser considerado inocente, foi
imediatamente libertado para recomeçar sua vida.
Preocupado com sua segurança diante das ameaças por
parte de jagunços e latifundiários da região, Santos mudou-se para o município
de Brejo da Madre de Deus onde foi covardemente assassinado.
A morte de Santos é a imagem exata do atual momento que
vivemos em que a violência no campo é incentivada em larga escala por discursos
inflamados de ódio e intolerância contra o MST e os movimentos populares.
Fato
7. O Brasil vai deixar de fazer
pesquisas e desenvolver novas técnicas e medicamentos que contribuíram muito
para nossa vida nos últimos 12 ou 15 anos. Órgão de controle das pesquisas
acadêmicas no Brasil, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior) anunciou na terça-feira (4) mais um corte em bolsas de estudo.
Desta vez o bloqueio foi de 2.724 bolsas de mestrado e doutorado.
O argumento da entidade, que pertence ao Ministério da
Educação, é de que o bloqueio é necessário devido aos contingenciamentos de
recursos que a pasta está realizando.
A decisão, que já era esperada, surge após o corte de
3.500 bolsas no mês de maio. O presidente da entidade, Anderson Ribeiro
Correia, já havia então alertado para a possibilidade de mais cortes nos
benefícios. No entanto, devido à repercussão negativa, 1.200 bolsas de cursos
com os conceitos 6 e 7 foram reabertas.
Os conceitos são referentes às categorias que o órgão
utiliza para avaliar os seus programas. Neste segundo corte, a entidade
anunciou que as bolsas bloqueadas são referentes a cursos que foram avaliados
em nota 3 ou 4.
Argentinos
não querem o ex-capitão por lá! O
ex-militar reformado por insanidade, em uma demonstração de que já sentiu que
“o pepino é grande” se o neoliberalismo cair na Argentina, resolveu visitar seu
cupincha argentino (veja adiante). Mas foi recebido com protestos da população.
No final da tarde de quinta-feira (6), a hashtag
#FueraBolsonaro estava na liderança do Twitter no Brasil. No mesmo horário, uma
manifestação se formava na Praça de Maio, em Buenos Aires, em frente à Casa Rosada,
sede do Executivo e principal palco de manifestações políticas no país vizinho.
Em telão montado na praça, vídeos com discursos e entrevistas do então deputado
federal e ex-militar, com declarações de apoio à ditadura e outras sandices já
frequentes para os brasileiros, eram então mostradas para os hermanos argentinos.
Em sua primeira visita à Argentina ele depara com atos contra sua presença, tal
qual aconteceu recentemente em Nova York.
Pelas imagens que chegaram, o ato foi gigantesco com o
grito “vai embora da Argentina” e “não queremos o seu ódio”!
Agora
é Greve Geral! Nosso Informativo apoia
integralmente a iniciativa e vamos divulgar ao máximo através das redes
sociais. As centrais sindicais brasileiras convocaram, unificadamente, greve
geral para 14 de junho. A pauta central da greve geral é a defesa do direito de
aposentadoria e o repúdio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19, que
trata da reforma da Previdência, em discussão na Câmara dos Deputados.
A convocação da greve geral ocorreu durante o ato do
Dia Internacional dos Trabalhadores, em São Paulo (SP). Pela primeira vez,
todas as centrais sindicais organizaram ato unificado de 1º de Maio na capital
paulista. Mais de 200 mil pessoas foram à manifestação, no Vale do Anhangabaú.
Os trabalhadores presentes no ato fizeram votação
simbólica de apoio à deflagração da greve geral contra a reforma da
Previdência. A orientação das centrais é que, desde então, a mobilização fosse
construída nas bases das mais diversas categorias.
O objetivo é que — no dia 14 de junho — sejam
paralisados todos os locais de trabalho, estudo, comércio, bancos e circulação
de mercadorias.
Vamos lá, companheiros. Vamos parar o Brasil para
mostrar que ainda temos consciência.
Mentiroso
& Potoqueiro! Será uma nova dupla
caipira? Não, são dois chefes de Estado latino-americanos perdidos em seus
desgovernos.
Contrariando a afirmação do ex-capitão brasileiro e do
Macri, a Comissão Europeia declarou na sexta-feira (07) que ainda “há muito a
ser feito” antes da conclusão de um acordo comercial entre a União Europeia
(UE) e o Mercosul, grupo formado pelo Brasil, a Argentina, o Uruguai e o
Paraguai.
Na quinta-feira (06), em Buenos Aires, os dois patetas
anunciaram, em uma declaração conjunta, que a assinatura de um compromisso com
a UE era iminente.
Para os projetos neoliberais, o ideal seria concluir as
discussões antes das eleições presidenciais na Argentina, em 27 de outubro. A
reeleição de Macri ainda é uma incógnita, e o um acordo pode ser difícil de ser
obtido caso a oposição chegue ao poder. Macri acrescentou que todos sairiam
ganhando, “o Brasil, a Argentina e outros países do bloco.”
O
roto e o esfarrapado. Nove dos dez
municípios que mais exportam para a Argentina têm registrado quedas
consecutivas em suas operações. Em alguns casos, as exportações caíram quase
pela metade por causa da crise econômica no país vizinho.
Entre janeiro e maio deste ano, as exportações do
município de Goiana (PE), por exemplo, diminuíram 47%, em comparação com o
mesmo período do ano passado. Só as vendas para o país vizinho caíram 62%.
Os produtos manufaturados, principalmente a indústria
automotiva, alavanca as exportações para a Argentina — ao contrário das vendas
para a China e os EUA, maiores compradores do Brasil, para quem o país exporta
principalmente commodities agrícolas.
Em um cenário de maior dependência, a cidade de Porto
Real (RJ) destinou quase 92% de toda sua remessa ao exterior à Argentina em
2018. As exportações para o país diminuíram de US$ 226,8 milhões, de janeiro a
maio do ano passado, para US$ 90 milhões nos cinco primeiros meses deste ano —
ou seja, uma queda de 60%. Isso teve um impacto de uma redução de 40% nas
exportações totais da cidade fluminense.
De janeiro a maio, as exportações de veículos pelas
montadoras instaladas no Brasil tiveram queda de 42,2%, segundo a Associação
Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O mercado argentino
é o principal comprador dos automóveis brasileiros, e a crise econômica no país
vizinho é considerada pela entidade a principal causa da diminuição nas
exportações.
A proposta neoliberal de Macri, a partir de 2016, foi
abrir a economia. “Ele eliminou os controles do dólar, eliminou alguns impostos
à exportação, retirou controles que o Estado tinha do comércio exterior e
passou apostar da entrada de capitais estrangeiros para resolver o
problema", explica.
O próximo passo foi pedir empréstimo de US$ 50 bilhões
(cerca de R$ 202 bilhões) ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Mas, para
isso, teve que aplicar medidas de austeridade. “A Argentina entrou em um
círculo vicioso que cria essa situação de desemprego e inflação altíssimos”,
afirma.
Desde janeiro de 2018, o peso argentino passa por um
sucessivo histórico de desvalorização frente ao dólar e perdeu metade de seu
valor. A inflação de abril deste ano ficou em 3,4% e, no acumulado de 12 meses,
chega a 55,8%. Nos primeiros quatro meses de 2019, a alta é de 15,6%.
E o nosso ex-militar foi lá para buscar novos acordos e
até criar uma moeda comum? Com duas economias despencando? Só maluco, mesmo.
Meses
decisivos para a Argentina. Mais uma
vez o nosso Informativo precisa alertar para não desviarmos a atenção do que
vai ocorrer na Argentina nos próximos meses. Se todas as pesquisas locais
indicam uma derrota de Macri e sua quadrilha, certamente que a Casa Branca e os
grandes investidores vão fazer de tudo para impedir a candidatura de Alberto
Fernández e Cristina Fernández.
Se a visita do ex-capitão brasileiro causou tanta
movimentação entre as organizações sociais do país, a verdade é que Macri
conseguiu, durante o seu mandato, causar muita desarticulação e muitos
prejuízos ao movimento social, em particular aos sindicatos que foram os mais
atingidos por suas medidas extremas.
O desafio da esquerda, agora, é se rearticular para
assumir novamente o papel principal no cenário, mas não pode se distrair quanto
à possibilidade de fraudes e golpes midiáticos ou jurídicos.
O
“plano” de Trump está naufragando?
Depois do fracasso do golpe de Estado contra Nicolás Maduro, em 30 de abril,
líderes e porta-vozes da chamada “oposição” venezuelana falam publicamente
sobre suas divergências. Tudo indica que o Partido criado pela Casa Branca está
“indo para o brejo”.
Sinal claro da divisão, durante a semana, foi a
declaração do cientista político opositor Guillermo Carrasquero que criticou a
política de sanções econômicas contra a Venezuela, defendida por parte do seu
Partido. “Eu não aceito essa política de sanções, não podem matar o povo de
fome”. A declaração foi feita durante uma discussão com a apresentadora de
televisão venezuelana Carla Angola, declaradamente alinhada ao discurso
oposicionista, durante seu programa de televisão em um canal de Miami.
O ex-deputado Julio Borges, do Partido Primeiro
Justiça, discordou publicamente do líder opositor Juan Guaidó em relação à
decisão do partido deste último e do dirigente Leopoldo López, de negociar com
o governo de Nicolás Maduro, em Oslo, na Noruega. Por sua parte, o ex-candidato à presidência e
ex-governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, correligionário de
Borges, falava sobre as divisões da oposição antes mesmo da tentativa de golpe.
Cerca de 10 dias antes, afirmou estar “preocupado com as iniciativas de um
grupo que estava estimulando fraturas dentro da coalizão política opositora”. E
acusou um setor da oposição de “usar o povo como carne de canhão”.
Para completar o quadro, as declarações dos aliados
estrangeiros de Juan Guaidó, na quinta-feira (06), deixam em evidência que
resultou “diabolicamente difícil” para os Trump manter a oposição venezuelana
unida, segundo palavras do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.
O chefe da diplomacia estadunidense reconhece também
que a liderança de Guaidó “continua sendo tênue”. As declarações vieram a
público por um áudio “vazado” e publicado pelo jornal Washington Post. Pompeo
criticou o fato de ter “mais de 40 pessoas” querendo ser o novo líder opositor.
Maduro
faz reunião com o Conselho de Defesa.
Nicolás Maduro realizou um grande encontro com os militares que fazem parte do
Conselho Nacional de Defesa e realizou uma inspeção no Polígono de Tiro Libertador,
guarnição estabelecida na capital do país.
No mesmo dia deste anúncio, em redes sociais, ele divulgou
um vídeo que mostra tropas em treinamento no complexo militar de Forte Tiuna.
Ele aparece acompanhado pelo ministro de Defesa, Vladimir Padrino, e pelo
comandante estratégico operacional, Remigio Ceballos.
Rússia
e China alertam contra intervenção na Venezuela. Rússia e China não aceitam uma intervenção militar na
Venezuela e continuam defendendo uma solução pacífica, segundo declaração
oficial depois do encontro entre os dois presidentes (Vladimir Putin e Xi
Jinping).
Após a reunião oficial entre chefes de Estados, a
declaração diz que “os dois países seguirão acompanhando de perto a situação na
Venezuela e conclamam as partes a respeitarem a Carta da ONU, as normas do
direito internacional e as relações intergovernamentais” e se opõem firmemente
a qualquer tentativa de intervenção militar.
Por outro lado, em declaração oficial, o diretor do
departamento para a América Latina do Ministério do Exterior russo, Alexandr
Shetinin, disse que a Rússia poderia enviar mais especialistas militares para o
país sul-americano.
Um
“personal astrólogo” para Guaidó? Quem
imagina que é apenas o ex-militar reformado brasileiro que tem um “astrólogo de
estimação” está enganado. Se o farsante brasileiro se baseia nas orientações do
seu astrólogo, Olavo de Carvalho, o “presidentinho” marionete Juan Guaidó
também arrumou um para distrair suas tardes vazias.
Em matéria publicada na revista estadunidense The New
Yorker, o escritor Jon Lee Anderson, que acompanhou o autoproclamado presidente
da Venezuela Juan Guaidó, afirma que ele recebe assessoria de Davíd, o
“astrólogo do presidente”.
A matéria diz que o assessor dos astros de Guaidó é um
homem “com óculos no formato coruja”, que afirma que o autoproclamado
presidente é “o escolhido para libertar” a nação venezuelana.
Mas a loucura não para aí. “A Venezuela está destinada
a ser o melhor país na região e, após a guerra mundial que agora está se
encaminhando, receberá muitas pessoas de todo o mundo”, diz Davíd.
O astrólogo pessoal de Guaidó ainda afirmou que, para
estar pronta para receber essas pessoas, a Venezuela precisa ser “libertada” e
o deputado de direita é quem trará essa libertação. “Eu o conheci em dezembro e
disse a ele, 'você é o escolhido'”.
Como dizia minha avó... “é cada louco que aparece!”
Tribunal
da Suécia rejeita pedido de prisão de Assange. O tribunal do distrito de Uppsala, na Suécia, rejeitou
na segunda-feira (03) um pedido de prisão do fundador do WikiLeaks, Julian
Assange, feito pela promotoria do país. O ativista australiano é investigado em
um suposto caso de abuso sexual cometido em 2010.
Segundo a corte, a solicitação é improcedente e “os
promotores do país não podem prender Assange na sua ausência nem solicitar sua
extradição do Reino Unido”.
A decisão é considerada um revés para a acusação de
Assange, que esperava que o australiano pudesse ser extraditado para a Suécia.
Assange está preso em Londres desde abril.
Em comunicado publicado em Genebra no mês de maio, o
relator especial da ONU sobre a Tortura, Nils Melzer, visitou Assange na prisão
e afirmou que o australiano foi “deliberadamente exposto” a “formas graves de
tratamento punitivo” por vários anos e apresenta todos os sintomas de uma
exposição prolongada de “tortura psicológica”.
O fundador do WikiLeaks “não deve ser extraditado para
os Estados Unidos. A perseguição coletiva de Julian Assange deve terminar
agora”, exigiu Melzer. (Matéria em Opera Mundi)
Portugal
quer mais jovens no ensino superior.
Enquanto o ex-capitão brasileiro segue em sua sanha para destruir o ensino no
país, o primeiro-ministro de Portugal, Antonio Costa, afirmou na quarta-feira
(05) que seu governo tem o objetivo de colocar 60% dos jovens de até 20 anos no
ensino superior até o ano de 2030.
Segundo o premiê do Bloco de Esquerda, 45% dos jovens
nessa faixa de idade já estão matriculados em universidades do país, mas Costa
insistiu na necessidade de aumentar esse indicador.
Durante evento de inauguração de uma escola secundária
na cidade de Amarante, o primeiro-ministro também destacou a necessidade de
evitar a evasão de alunos do ensino fundamental e médio. e 2015, alcançado apenas 8,7% dos votos, o pior resultado desde 1998. No pleito anterior, o partido de extrema direita alcançou 21,1%.
Dinamarca:
a esquerda volta ao poder. O Partido
Social Democrata, liderado por Mette Frederiksen, vai retornar ao poder depois
da derrota há quatro anos. A legenda foi a mais votada com 25,9% dos votos. O
atual bloco da oposição de esquerda, formado por quatro partidos e liderado
pelos socialdemocratas, obteve 91 dos 179 assentos no Parlamento.
O Partido Liberal do primeiro-ministro, Lars Lokke
Rasmussen, recebeu 23,4% dos votos. Rasmussen reconheceu a derrota e disse que os
eleitores optaram por uma nova direção. Já
o ultradireitista Partido Popular Dinamarquês, que dava apoio ocasional ao
governo, foi o grande derrotado. A legenda, que é a segunda maior do país,
perdeu mais da metade de seus eleitores desde a eleição de 2015, alcançado
apenas 8,7% dos votos, o pior resultado desde 1998. No pleito anterior, o
partido de extrema direita alcançou 21,1%.
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