segunda-feira, 1 de julho de 2019

Na capital da Lava Jato, Marcha da Diversidade teve muito mais gente do que ato em apoio a Moro e Deltan

Na capital da Lava Jato, Marcha da Diversidade teve muito mais gente do que ato em apoio a Moro e Deltan; fotos
Fotos: Eduardo Matysiak
POLÍTICA

Na capital da Lava Jato, Marcha da Diversidade teve muito mais gente do que ato em apoio a Moro e Deltan; fotos


30/06/2019 - 20h42

por Conceição Lemes
Curitiba é a capital brasileira da Lava Jato.
Na tarde deste domingo (30/06), o centro da cidade abrigou dois eventos díspares, no mesmo horário..
Na Boca Maldita, o ato em apoio à Operação Lava Jato, ao ex-juiz e atual ministro Sergio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol & cia.
Na rua ao lado, a Marcha da Diversidade.
O fotojonalista Eduardo Matysiak registrou as duas manifestações.
“A Marcha da Diversidade tinha muito mais gente”, afirma. “A estimativa é que 7 mil  participaram”.
Fotos: Eduardo Matysiak
“Juana Profunda, sempre agitando a cena, brilhou”, frisa Matsyak.
Agitadora cultural, Juana é símbolo da luta LGBTI no Paraná.
Abaixo, uma foto dela.
Eduardo Matysiak
Já o ato pró-Lava Jato fez feio em todos os sentidos.
A foto do morador dormindo na Boca Maldita no meio dos manifestantes chamou-me a atenção de imediato, claro. Corta o coração. Dói demais.
— Como eles reagiram ao morador de rua?, perguntei a  Matysiak.
–Ignoravam.
— O que achou da manifestação propriamente?
— Um circo de horrores. As fotos que fiz dão a dimensão. 
Fotos: Eduardo Matysiak
Matysiak é um jovem fotojornalista muito talentoso. Tem fotos publicadas em veículos da  grande imprensa tradicional, assim como em blogs e sites da mídia alternativa.
Tem só 24 anos. Começou a fotografar as 14.
Em artigo publicado no início de junho no portal RSN, Guarapuava, onde ele começou,  a jornalista Cristina Esteche afirmou: O olhar de Eduardo Matysiak vai além da câmera.
Cristina tem razão.
Em tempo: o outdoor abaixo, limpinho é claro, foi instalado na avenida Paraná, atrás da vigília Lula Livre, perto da Polícia Federal, onde o ex-presidente Lula é preso político há quase 1 ano e 3 meses.
Pela provocação barata, chinfrim, ganhou adornos de tintas e ovos. 

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