Sem doenças preexistentes, brasileiro morto pelo coronavírus tinha rotina saudável, diz sobrinho
RIO — "Tudo muito rápido". Foi assim que familiares do engenheiro químico Sérgio Campos Trindade, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2007 junto com integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), definiram os últimos dias do cientista que morreu nesta quarta-feira, aos 79 anos, em decorrência de complicações associadas ao coronavírus.
Ele se formou em Química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas depois fez mestrado, doutorado e PhD no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, onde morava havia cerca de 30 anos.
Segundo dois sobrinhos do pesquisador, ele era uma pessoa bastante saudável e, mesmo com quase 80 anos, não tinha doenças pré-existentes. Ele morava com mulher, Helena Trindade, em Scarsdale, no subúrbio de Nova York.
Segundo o administrador de empresas Fábio Mortara, que encontrou com o tio pela última vez em janeiro deste ano, Trindade estava escrevendo artigos, produzindo academicamente e mantinha uma rotina intensa de viagens.
O último evento que ele participou antes de adoecer foi o Fórum "II World Sustainable Development" entre 5 e 7 de março, em Durango, no México. Ele adoeceu depois dessa viagem.
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