O
Brasil da “insanosfera”!
Sim, eu sei que sendo a terra plana como afirma o guru
do ex-militar, não deveria haver uma “insanosfera”, mas sim um “insanoplano”,
mas não seria o suficiente para envolver todas as loucuras que estamos vendo.
Enquanto o país afunda em uma crise sem precedentes em
nossa história, temos um presidente que insiste em incentivar o fim do
isolamento social e pede para as pessoas irem para a rua. Pior do que isso, sai
por aí “apertando as mãos dos seus seguidores” e sorrindo sem máscara ou
vergonha!
O Congresso Nacional, minimamente preocupado com a
situação, sabe que se não há renda não há recuperação da economia. Ao contrário
do que muitos ficam falando por aí, não é por estarem preocupados com o
trabalhador de baixa renda que aprovaram uma ajuda de R$ 600,00 para os
temporários, mas porque esperam que esse dinheiro volte para a economia,
alimentando o comércio. Mas o demente que nos governa está “enrolando” há dias
para liberar o tal dinheiro.
Curioso é que para ajudar seus “amiguinhos” banqueiros
e empresários não falta dinheiro. O Banco Central (BC) anunciou, na
segunda-feira (23/3), um pacote de medidas para injetar dinheiro no mercado em
uma tentativa de mitigar o ambiente de incerteza provocado pela pandemia do
novo coronavírus. Segundo o presidente do BC, Roberto Campos Neto, o pacote
soma R$ 1,216 trilhão, ou 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB), incluindo ações
que ainda estão em estudo. Comparado aos R$ 117 bilhões aplicados no socorro
aos bancos durante a crise financeira global de 2008 e 2009, que corresponderam
a 3,5% do PIB, o montante é quase 10 vezes maior.
Outra medida foi a liberação de empréstimos com lastro
em debêntures de empresas, com potencial de R$ 91 bilhões. Na avaliação do
ex-diretor do Banco Central e economista-chefe da Confederação Nacional do
Comércio, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, é uma ação perigosa, pois o
contribuinte pagará a conta se a empresa quebrar no meio da crise. “O BC está
aceitando dívida privada como garantia. Isso é muito arriscado”, alertou. Para
Sanchez, o BC tenta criar fluxo para um problema que já existe, de R$ 20
bilhões de debêntures encalhadas. “Ele está buscando fazer o mercado girar”,
disse.
O
Planalto é da “famíglia”! O vereador
carioca conhecido como “filho número 03” do ex-militar ganhou uma sala fixa no
Palácio do Planalto! A matéria é de uma reportagem da Folha de S. Paulo.
Segundo a apuração, a sala, próxima ao gabinete de seu pai, no terceiro andar,
já vem sendo utilizada pelo parlamentar desde o início da semana. O espaço
pertence ao assessor internacional da Presidência, Filipe Martins, que segue em
quarentena após ter contraído o coronavírus.
Ainda de acordo com a reportagem, Martins deve ser
deslocado para o quarto andar do Palácio do Planalto, em um gabinete que era usado
pela Secretaria de Governo.
De sua nova instalação, o “filho número 03”, chamado de
“relações públicas da milícia”, terá como função coordenar a ofensiva do
governo nas redes sociais e também o tom adotado em meio à pandemia do coronavírus.
O vereador vem sendo diretamente associado ao último pronunciamento do
presidente em que, diferentemente das recomendações sanitárias do Ministério da
Saúde em meio ao avanço da Covid-19, questionou a quarentena, defendeu o
isolamento vertical a idosos e pessoas com doenças e estimulou a retomada das
atividades pela maioria da população.
“Carluxo”, assim como o deputado federal “filho 02”, e
outros seguidores da ala olavista, são associados ao gabinete do ódio, uma
espécie de bunker ideológico que atua como conselho do governo Bolsonaro. O grupo
também é conhecido por disseminar fakenews nas redes sociais.
Taxa
de desemprego aumenta. A taxa de desemprego subiu para 11,6% no trimestre
móvel encerrado em fevereiro de 2020 e atinge 12,3 milhões de trabalhadores e
trabalhadoras, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD Contínua), divulgados na terça-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).
A taxa de informalidade (40,6%) da população ocupada,
que é de 93,7 milhões de pessoas, atinge 38 milhões de trabalhadores e
trabalhadoras, sem direitos, sem renda em épocas de isolamento social para
conter a disseminação do coronavírus (Covid-19).
Tanto desempregados quanto informais estão esperando o
governo apresentar rapidamente uma solução que garanta a todos o mínimo para
sobreviver. Na segunda-feira (30), o Senado aprovou proposta de renda básica de
R$ 600,00, mas tem várias travas na lei que impedem que desempregados, por
exemplo, recebam o benefício. Mas o demente precisa sancionar e regulamentar
para as pessoas começarem a receber. Nas redes sociais já começou a campanha
“Libera, Bolsonaro”.
Pode
piorar? As condições do mercado de
trabalho mostrarão um acentuado enfraquecimento a partir de março, em meio à
contração da atividade econômica devido à quarentena de parte do país. Veremos
o aumento da taxa de desemprego, o aumento de trabalhadores desalentados
(aqueles que desistiram de procurar emprego) que atualmente estão em 4,7
milhões, bem como uma diminuição real na renda média da população.
Os escalões mais vulneráveis da população
empregada em situações tão desafiadoras são os do mercado de trabalho informal,
porque sua renda é instável. Só para se ter uma ideia, a soma de trabalhadores
por conta própria e trabalhadores não registrados é de 36,1 milhões de pessoas.
(Mitsubishi UFJ Financial Group, Inc. -MUFG)
Déficit
será de 4,5% do PIB. Com as
medidas emergenciais que serão adotadas para conter os efeitos da pandemia do
coronavírus na economia, o governo central deve fechar o ano com um déficit
primário superior a R$ 350 bilhões (4,5% do PIB), informou ontem o Tesouro. A
meta para este ano era de um rombo de R$ 124,1 bilhões, mas com a decretação de
estado de calamidade pública o governo está livre para descumprir esse
resultado. Caso o rombo nas contas de Estados e municípios fique em R$ 30
bilhões, o déficit do setor público consolidado (governo federal, Estados,
municípios e estatais) vai se aproximar de R$ 400 bilhões, o que corresponde a
mais de 5% do PIB. (Valor Econômico)
O
demente pode ser julgado internacionalmente? A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) protocolou,
na quinta-feira (02), uma representação no Tribunal Penal Internacional contra
o presidente demente pela prática de crime contra a humanidade. De acordo com a
entidade, o Brasil possui, no atual momento, um chefe de governo e de Estado
cujas atitudes são total e absolutamente irresponsáveis.
Segundo a ABJD, o ex-capitão está cometendo o crime de
epidemia, previsto no art. 267, do Código Penal Brasileiro, que dispõe sobre
crimes hediondos. “Os crimes cometidos afetam gravemente a saúde física e
mental da população brasileira, expondo-a a um vírus letal para vários
segmentos e com capacidade de proliferação assustadora, como já demonstrado em
diversos países. Os locais que negligenciaram a política de quarentena são onde
o impacto da pandemia tem se revelado maior, como na Itália, Espanha e Estados
Unidos”, ressalta.
Diante disso, os integrantes da Associação apontam que
o insano despreza as maiores autoridades científicas que prescrevem uma
estratégia de guerra para reduzir os efeitos da pandemia. “O Presidente do
Brasil faz eco com empresários inescrupulosos e se nega a adotar o padrão
mundial de confinamento social, deixa de atuar na estratégia para achatar a
curva de infecção e auxilia na expansão e aumento do contágio, o que fatalmente
vai fazer com que o sistema de saúde no Brasil entre em colapso”, diz.
Argentina:
a diferença de ter um Presidente que não é insano (1). Alberto Fernández, presidente argentino, anunciou a
extensão do isolamento social, preventivo e obrigatório até dia 13 de abril,
fez dura advertência contra os que demitirem empregados e avisou aos
empresários que “chegou a hora de ganharem menos”. Decisões do governo e
popularidade do chefe de Estado têm mais de 90% de aprovação, segundo
sondagens.
Depois de ter o aval sanitário, Alberto Fernández
procurou, por videoconferência, o consenso político com todos os governadores
para estender por mais 11 dias, o isolamento total que começou no último dia 20
e que terminaria, inicialmente, no dia 31. Se a nova data não for também
prolongada, a Argentina terá ficado 24 dias em quarentena total.
“Se alguma coisa essa pandemia tem de ensinar-nos é a
regra da solidariedade. Aqui ninguém se salva sozinho. Aqui, do que se trata,
para muitos desses empresários, é de ganhar menos; não de perder”, avisou, com
uma mensagem direta aos empresários: “Bom, rapazes, chegou a hora de ganhar
menos”.
Esse fenômeno foi medido por várias consultoras
privadas de prestígio do país. Segundo a Aresco, 93,9% dos argentinos apoiam a
medida de isolamento adotada pelo governo.
Para a Managment & Fit, embora 74,6% dos argentinos
consideram que a economia sofrerá um impacto negativo, 91,7% aprovam as decisões
de Alberto Fernández para enfrentar o vírus, sendo 65,2% a aprovarem muito e
26,5% a aprovarem um pouco.
Os números da Managment & Fit parecem confirmar os
números oficias apresentados pelo presidente: 87,4% garantem que cumprem
totalmente o isolamento, 7,6% afirmar cumpri-lo parcialmente e 4,5% dizem não
cumprir por pertencerem aos grupos de exceção. Apenas 0,2% admite não cumprir o
isolamento.
Argentina:
a diferença de ter um Presidente que não é insano (1). O presidente da Argentina atendeu pedido das centrais
sindicais do país e decidiu preparar um decreto para proibir demissões no país
pelos próximos 60 dias.
Esta foi uma das medidas tomadas pelo presidente
argentino para proteger os trabalhadores e as trabalhadoras enquanto durarem as
medidas de enfrentamento ao coronavírus (Covid-19), como isolamento social para
conter a disseminação da doença. Nesses 60 dias, as empresas só poderão demitir
por justa causa, de acordo com o jornal La Nacion.
Ainda segundo o jornal, Alberto Fernández entrou em
confronto com a construtora Techint após a empresa demitir 1,5 mil
trabalhadores. A demissão teve de ser revogada por determinação do presidente.
Uma
guerra pode desviar atenções! Donald
Trump anunciou na quarta-feira (01) que navios da Marinha estão sendo transferidos
para perto da Venezuela como medida de intensificação das operações antidrogas
no Caribe após acusações de narcotráfico contra Nicolás Maduro.
O anúncio surgiu no início da coletiva de imprensa da
Casa Branca cujo tema principal é a pandemia de coronavírus, que obrigou grande
parte dos EUA a ficar em autoisolamento, e que, de acordo com o governo, poderá
causar entre 100 mil e 240 mil mortes.
A mobilização da Marinha dos EUA tem como objeto
aumentar pressão sobre Maduro e aliados. Segundo a agência Reuters, no entanto,
não se trata de uma preparação de uma ação militar de Washington contra a
Venezuela, de acordo com uma fonte familiarizada com a situação.
O plano de mobilização de navios envolve o Comando Sul
dos EUA, que deve enviar navios da Marinha para perto da Venezuela, segundo uma
fonte familiarizada como a situação. No entanto, não se sabe quão perto os
navios ficariam da costa venezuelana, informam fontes.
A operação envolve navios de guerra da Marinha,
aeronaves de vigilância com Sistema Aéreo de Alerta e Controle (AWACS, na sigla
em inglês) e forças especiais terrestres. (Com Sputnik)
Quanto
ódio contra uma pequena Ilha! A China
já enviou equipamentos médicos para uma infinidade de países. Só para lembrar
alguns: EUA, Japão, Coreia do Sul, Itália, Irã e Espanha, considerados então
como os que estavam expostos ao maior perigo, exprimindo assim seu apelo
transparente para unir esforços nesta batalha dura e desigual.
Depois enviaram material para a Bélgica, Etiópia,
Eslovénia, França, Áustria, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Países Baixos,
Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Afeganistão, Bangladesh, Camboja,
Laos, Maldivas, Mongólia, Myanmar, Nepal, Paquistão e Sri Lanka. Dias depois
envios semelhantes chegavam ao Azerbaijão, Butão, Índia, Cazaquistão,
Quirguistão, Uzbequistão e Vietnam.
Vou simplificar... Depois de tudo isso, uma empresa
estadunidense contratada se recusou na última hora a levar aparelhos
científicos para Cuba, alegando que havia uma lei do bloqueio econômico,
comercial e financeiro imposto contra o país de destino, reforçadas pela atual
administração dos EUA, a impediam de fazê-lo.
No
entanto... Duramente criticados pelos
EUA e pelo Brasil, os serviços médicos cubanos reaparecem, entre aplausos, para
combater a pandemia de COVID-19, inclusive na Europa, dando impulso a um
programa vital para o desenvolvimento da ilha.
“A possibilidade de uma pandemia é discutida desde o
início deste século, e Cuba preparou seu exército de jaleco branco”, afirma
Arturo López-Levy, professor da Universidade Holy Names, na Califórnia. “No
final da Guerra Fria, Cuba desenvolveu essa capacidade, e é lógico que seja uma
ferramenta muito importante de sua política externa”, acrescenta.
Com mais de 11.000 mortos pelo novo coronavírus, a
Itália é uma das 14 nações que solicitaram recentemente a intervenção do
contingente Henry Reeve, brigada médica especializada em desastres naturais e
epidemias.
Estão também na Lombardia (Itália), onde foram
recebidos com aplausos; Andorra também os chamou, enquanto outros países
europeus os observam de perto. A França aprovou a entrada de médicos cubanos em
seus territórios ultramarinos. Em março passado, Cuba tinha 28.729
colaboradores em 59 países. O plano remonta ao ano passado e, agora, chega em
um momento oportuno.
O governo de Donald Trump reforçou o embargo em vigor
sobre Cuba desde 1962, punindo o apoio a seu aliado venezuelano Nicolás Maduro.
Enquanto isso, “se Trump enlouquecer e pedir a colaboração médica cubana, posso
garantir que sim, nós ajudaríamos”, afirma o diretor da Unidade Central de
Cooperação Médica de Cuba, Jorge Delgado.
Crise
o ouro e do petróleo. Para os que gostam de fazer previsões sobre o fim dos
tempos, o prato está quase completo. Conheço algumas pessoas que se dizem de
esquerda e que passaram os a vida prevendo a crise final do capitalismo “para a
semana que vem”. Bem, para esses, creio as parcelas da operação matemática
estão quase completas e já podem ser somadas. Não é o nosso caso. Preferimos
ter um pouco de lucidez.
Mas os fatos estão aí, diante de nós. O fenômeno do
coronavírus + a guerra comercial entre os EUA e a China + o aumento da produção
de petróleo dos EUA (revolução do xisto) pode ter como resultado algo de
inesperado. E há um outro fator que não está sendo considerado nas análises
gerais: a crise do ouro.
Só para lembrar, há pouco houve uma reunião entre
países membros da OPEP e aliados não membros, liderados pela Rússia, para
reduzir a produção e manter os preços. O encontro terminou sem acordo e o resultado
foi uma queda no preço do petróleo.
Para piorar, tentando fazer frente à Rússia, Arábia
Saudita e os Emirados Árabes Unidos propõem aumentar a produção de petróleo em
3,5%, o que diminui ainda mais o preço e agrava a crise no setor. Por outro
lado, a revolução do xisto com altos níveis de endividamento, como no caso dos
EUA, coloca esse país em desvantagem em comparação à estratégia da Arábia
Saudita.
E, no sábado (28), tomamos conhecimento de nova
informação de grande importância: “o petróleo WTI caiu 8,52% e afundou abaixo
de US $ 20 por barril, de acordo com dados das ações”. No final da noite do
sábado, o preço do WTI para entrega em maio caiu para US $ 19,98 por barril,
seu pior valor desde fevereiro de 2002. Por sua vez, a marca Brent para entrega
em junho perdeu 4,65%, atingindo 26,6 dólares por barril.
Os preços do petróleo aceleraram sua queda depois que o
Ministério da Energia da Arábia Saudita informou em 27 de março que não mantém
negociações com a Rússia sobre um possível aumento de participantes no pacto da
OPEP +, nem sobre medidas para equilibrar o mercado de petróleo.
Para quem não sabe, basicamente, o WTI (West Texas
Intermediate) é o petróleo comercializado na Bolsa de Nova York, e se refere ao
produto extraído principalmente na região do Golfo do México. Já o Brent é
comercializado na Bolsa Londres, tendo como referência tanto o petróleo
extraído no Mar do Norte como no Oriente Médio.
Agora, vamos ao outro ponto desse labirinto. Desde o
início de 2019, Rússia e China estão aumentando as compras de ouro. Em abril
passado a China ampliou suas reservas em ouro e se juntou à Rússia na “corrida
dourada” contra o dólar. Segundo analistas, o aumento das reservas russas do
metal precioso indica rápido progresso para diversificar [as reservas] em
detrimento dos ativos estadunidenses.
Vale lembrar que, atualmente, a China é o maior
produtor e consumidor de ouro do mundo. A sua economia mostra certos sinais de
desaceleração.
Os dados mais recentes do Banco Popular da China
mostram que Pequim está aumentando reservas de ouro em um ritmo constante, como
fez entre a segunda metade de 2015 e outubro de 2016. “Se a China continuar
acumulando ouro neste ritmo, no fim do ano pode se tornar o maior comprador de
ouro depois da Rússia, que adquiriu 274 toneladas em 2018”, afirmou um
especialista no assunto.
E esses especialistas estão advertindo sobre uma
catástrofe que pode atingir a economia mundial. Os indicativos mais alarmantes
são as disputas comerciais, novos impostos, o aumento das taxas de juros e a queda
das vendas a retalho.
De acordo com o diretor executivo das empresas de
extração de prata e ouro First Majestic Silver e First Mining Gold, Keith
Neumeyer, os cartéis estão manipulando os preços dos metais preciosos e
acumulando ouro e prata.
Agora, no domingo (29), recebemos uma notícia que traz
novas reflexões: “a pandemia de coronavírus provocou um forte crescimento na
procura por ouro nos EUA”. A notícia está no Wall Street Journal.
Mas, ainda segundo o WSJ, os investidores e banqueiros
que buscam comprar ouro estão enfrentando um grave problema: há pouco ouro e
moedas de ouro no mercado! Toda a reserva existente já foi praticamente vendida
e alguns distribuidores especializados já começaram a fechar as portas.
Tradicionalmente, desde 1856, o Credit Suisse tem
fabricado os lingotes de ouro para a venda, mas, nesta semana, a situação
chegou a um extremo e, segundo o WSJ, o banco está orientando os compradores a buscarem
o Royal Canadian Mint.
Acontece que o Mint também já anunciou que não pode
atender a todos os que procuram. Fora da Rússia e China, agora, a maior parte
do ouro existente está nas mãos do Banco da Inglaterra que guarda, aproximadamente,
400.000 lingotes de ouro (ninguém sabe ao certo) que pertencem ao Reino Unido.
O prato está na mesa e os ingredientes estão à
disposição. Mas, e a crise final do capitalismo?
(Vejam adiante mais notícias sobre o ouro na parte
sobre os EUA)
Por
que deslocar navios para a Venezuela?
Noticiamos acima sobre a decisão do louco estadunidense de enviar navios para o
cerco à Venezuela. Acreditamos que há vários aspectos a serem analisados depois
dessa atitude tresloucada. Será apenas a preocupação com as eleições
presidenciais de novembro?
Desviando a atenção de seu eventual fracasso na luta
contra o coronavírus, Trump, anunciou uma nova operação militar
“antinarcóticos” na América Latina e no Caribe, para combater o que ele afirma
ser uma ameaça crescente de traficantes de drogas e terroristas que buscam
tirar vantagem da crise causada pela pandemia.
Em momentos de crise da saúde, ele tenta desviar a
atenção, anunciando que “os EUA estão lançando operações antidrogas robustas no
hemisfério ocidental ... Não devemos permitir que os cartéis de drogas explorem
a pandemia para ameaçar vidas americanas”.
Obviamente, os países da América Latina e do Caribe não
precisam de navios de guerra, aviões militares, drones ou mísseis, e muito
menos soldados em seus países: seu problema premente é superar a pandemia. Mas
Washington não oferece ajuda à saúde, suprimentos ou médicos ... apenas aproveite
a situação para expandir seu poder militar.
Para acalmar seus cidadãos, o presidente disse que
essas tropas receberão equipamentos de proteção individual para cuidar de sua
saúde, um tanto ilusória, já que os médicos que enfrentam a pandemia no país
não conseguiram obter quantidades suficientes.
Mas,
por que agora? A má gestão da crise de
saúde, bem como os objetivos eleitorais de Trump, são citados como causas do
interesse de Washington em implantar uma operação militar no mar do Caribe e no
Pacífico Sul, segundo Ricardo Pascoe Pierce, ex-embaixador do México em Cuba.
Pascoe Pierce mencionou que essa situação não é nova,
uma vez que a operação ordenada por Washington mostra que “a política dos EUA
em relação a Cuba e Venezuela é política interna, e não externa”.
O ex-embaixador observou que os tempos para esse
destacamento militar têm uma motivação eleitoral. Em particular, ele destacou o
caso da Flórida, um estado que concentra uma grande população de origem latina
nos EUA e que, até 3 de abril, possui 9.008 casos confirmados de coronavírus,
além de 144 mortes por essa doença.
EUA
bateram novo recorde! Nesta
sexta-feira (03) os EUA registraram 1.480 mortos pelo novo coronavírus,
aumentando o número total de óbitos para 7.406. Os dados marcam um novo recorde
no mundo, de acordo com o mapa da Universidade Johns Hopkins.
A nova quantidade representa um crescimento em relação
ao balanço do dia anterior, quando as mortes contabilizadas também atingiram
uma marca inédita, com 1.169 mortes em apenas um dia.
Até então, o pico anterior havia sido atingido no dia
27 de março, na Itália, onde 969 vítimas perderam a vida. O país europeu é a
nação com o maior número de óbitos em decorrência da covid-19, com 14.681. Na
sequência aparece a Espanha, com 11.198.
Nova
York sofre mais com o “desastre nacional”. Nova York é o estado do país mais afetado pela pandemia, com quase
3.000 mortes e mais de 100.000 afetados. O prefeito da cidade, Andrew Cuomo, descreveu
a situação como “desastre nacional” e anunciou que muitos pacientes com
coronavírus “morrerão a curto prazo devido à falta de leitos e respiradores
artificiais”.
Como as mortes por coronavírus continuam a aumentar,
Cuomo anunciou que usará sua autoridade para requisitar respiradores e
equipamentos de proteção de hospitais privados e empresas que não os usam. A
ordem executiva que ele disse que aprovaria visa evitar a escassez desses kits,
tanto quanto possível, e forçou os médicos na Europa a tomar decisões de vida
ou morte sobre quais pacientes estão conectados ao ventilador.
Que
merda de país é aquele? O comandante
do porta-aviões USS Theodore Roosevelt, que relatou um surto de coronavírus no
navio, foi deposto. Isso aconteceu depois que o conteúdo de uma carta foi
publicado alertando seus superiores sobre a necessidade de tomar medidas
decisivas para salvar a vida da tripulação.
“Hoje, sob minha direção, o comandante do USS Theodore
Roosevelt, capitão Brett Crozier , foi dispensado do comando pelo comandante do
grupo de ataque, o contra-almirante Stewart Baker”, anunciou o secretário interino
da Marinha Thomas Modly.
Em uma coletiva de imprensa no Pentágono, Modly disse
que Crozier não foi removido por deixar a carta vazar para a imprensa, mas
porque “a complexidade do desafio apresentado pelo surto de COVID-19 no navio
sobrecarregará sua capacidade de agir profissionalmente quando agir
profissionalmente era a coisa mais necessária na época”. O secretário
acrescentou que o capitão enviou sua carta através de um sistema não seguro, o
que aumentou as chances de vazamento.
A carta a que ele se refere foi endereçada ao comando
da Marinha do Pacífico e foi publicada no San Francisco Chronicle. No
documento, o comandante do navio escreveu que seu navio carecia de instalações
suficientes de quarentena e isolamento e alertou que a estratégia atual
desaceleraria, mas não erradicaria o vírus respiratório altamente contagioso.
Ele pediu “ação decisiva” e a evacuação de mais de 4.000 marinheiros do navio e
que eles fossem colocados em quarentena.
Marinheiros
dos EUA aplaudem seu capitão! Centenas
de marinheiros do porta-aviões USS Theodore Roosevelt, ancorados após a
detecção de casos de coronavírus entre a tripulação, defendem a honra de seu
capitão Brett Crozier. O agora ex-comandante foi retirado do comando depois de
escrever uma carta exigindo que seus superiores “tomassem uma ação decisiva” para
salvar a vida da tripulação.
“Capitão Crozier! Capitão Crozier!” Os marinheiros
aplaudiram quando seu ex-comandante desceu a passarela e deixou o navio. Em
outro vídeo gravado de cima, Crozier pode ser visto parando no final da
passarela e virando brevemente para cumprimentar o navio que ele comandou uma
vez.
Ainda
o ouro! Interrupções nos suprimentos
causadas pela expansão da pandemia provocaram alarmes entre os investidores,
que acreditam que não haverá ouro suficiente na Bolsa de Valores de Nova York
para atender a toda demanda. É por isso que muitos estão comprando o metal
precioso em Sydney.
A produtora australiana ABC Refinery relatou um forte
aumento na demanda por ouro da América do Norte na semana passada. As
encomendas de investidores europeus à empresa também aumentaram devido a “uma
escassez de produção em outras refinarias que tiveram que interromper as
operações” devido ao coronavírus, disse à Bloomberg o diretor gerente Phillip Cochineas.
Hoje, a ABC produz barras de ouro de 100 onças e 1 kg.
Desde que a empresa estadunidense CME Group, que opera as bolsas de derivativos
em Chicago e Nova York, lançou novos contratos futuros para venda, a refinaria
teve que expandir seu volume de fornecimento, adicionando barras de 400 onças.
A escassez de oferta disparou os preços. Em parte, esse
aumento é devido à recente turbulência nos mercados globais de petróleo e
moeda. No início de março, o valor do metal ouro na bolsa australiana de Perth
Mint atingiu o pico desde 2013. Agora, seu preço está acima de US $ 1.615 por
onça.
Companheiros
e companheiras!
Cuidem-se!
Respeitem o isolamento e fiquem em casa.
Logo isso passa e
precisamos de cada um na trincheira, novamente
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