sábado, 6 de março de 2021

Informativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares. n° 902

 


 

 

 


Queda brutal no PIB.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil despencou 4,1% em 2020 em comparação a 2019 – foi o maior recuo da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996.

No ano passado, o PIB - soma dos bens e serviços produzidos no país - totalizou R$ 74 milhões, o PIB per capita (por habitante) foi de R$ 35.172 – queda recorde de 4,8% em relação a 2019, a maior queda em 24 anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (3), pelo IBGE.

O consumo das famílias teve o menor resultado da série histórica (-5,5%) em 2020, ano marcado pelos recordes de desemprego, inflação alta, quarentena que obrigou os informais a ficarem em casa para conter a expansão da pandemia do novo coronavírus, além da falta de propostas do governo do ex-capitão reformado por insanidade para aquecer a economia.

Entre os setores, apenas a agropecuária cresceu: 2%, com destaque para soja, café e milho. A indústria caiu 3,5% (a queda na indústria de transformação foi de 4,3%) e os serviços, 4,5%. Nesse último, que tem maior peso na economia (70% do PIB), os serviços prestados às famílias tiveram queda de 12,1%. Na construção, a retração chegou a 7%. Nos subsetores, o de atividades financeiras cresceu 4%.

Despencando mundialmente! Com a queda do PIB no ano passado em 4,1%, a maior em 24 anos, desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, o Brasil caiu de 10ª para 12ª economia mundial e, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, país pode cair para a 14ª posição ao longo deste ano. A informação é do G1. Ainda segundo o portal, em 2019, o país ficou na 9ª posição. “Os maiores tombos foram registrados pelo Peru (-11,1%), Espanha (-11%) e Reino Unido (-9,9%).”

De acordo com o estudo World Economic League Table 2021, feito anualmente pelo Centre for Economics and Business Research (CEBR) e anunciado em dezembro, a economia do Brasil, que já foi a 6ª maior do mundo, e aspirava o 5º lugar, deve cair para a 13ª neste ano.

Segundo dados do IBGE os serviços encolheram 4,5% e a indústria, 3,5%. Somados, esses dois setores representam 95% da economia nacional. Por outro lado, a agropecuária cresceu 2,0%. Nos serviços, o menor resultado veio de outras atividades de serviços (-12,1%), que são os restaurantes, academias, hotéis.

Caíram ainda, no setor de serviços, as atividades de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-4,7%), comércio (-3,1%), informação e comunicação (-0,2%). Já atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%) e as atividades imobiliárias (2,5%) avançaram em 2020.

Na indústria (-3,5), o destaque negativo foi o desempenho da construção (-7,0%), que voltou a cair depois da alta de 1,5% em 2019. Também apresentaram queda as indústrias de transformação (-4,3%), influenciadas pelo recuo na fabricação de veículos automotores, outros equipamentos de transporte, confecção de vestuário e metalurgia. Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos caíram 0,4%. As indústrias extrativas, porém, avançaram 1,3%, devido à alta na produção de petróleo e gás que compensou a queda da extração de minério de ferro.

Sem esperança de melhorar! Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), por conta de o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ter caído 4,1% em 2020 em comparação com o ano anterior, as notícias seguem sendo desanimadoras por dois motivos.

O primeiro (e mais importante deles) é que a última vez que o Brasil cresceu significativamente foi em 2013 – 3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois, estacionou em 0,5% em 2014 e caiu nos anos seguintes: -3,5% em 2015 e -3,3% em 2016. Quando começava a indicar um cenário de retomada, com expansões tímidas do PIB em 2017 (1,3%), 2018 (1,1%) e 2019 (1,1%), veio a pandemia. Diante desses números, é possível dizer que o país só vai retomar o patamar do começo da década passada em 2023 – isso se daqui até lá sustentar um crescimento de, pelo menos, 2% ao ano. Em outras palavras, se nada der errado daqui para frente, o Brasil só voltará ao patamar de 2013 exatamente 10 anos depois. É, portanto, a verdadeira década perdida.

E esse é o segundo (e mais preocupante) motivo: as perspectivas de um crescimento nesse ritmo são poucas. Isso porque 2021 já começou com desafios enormes para a economia do país, com um primeiro trimestre marcado por uma nova queda do consumo das famílias em meio ao auge da crise de covid-19, cujos impactos se verão no PIB trimestral. Além disso, há ainda as dúvidas de longo prazo sobre a capacidade do governo federal em implantar uma política de austeridade fiscal cortando despesas.

E a situação do emprego não é melhor. Os dois indicadores de mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram piora na passagem de janeiro para fevereiro. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) recuou 0,6 ponto e chegou a 82,9 pontos, em uma escala de zero a 200.

O Iaemp busca antecipar tendências do mercado de trabalho com base em entrevistas com consumidores e com empresários dos serviços e da indústria.

“Depois de um período de recuperação do Iaemp, que durou até o fim do ano passado, o início de 2021 mostra que esse não será um processo simples e que ainda há muitos obstáculos. O cenário ainda é muito incerto e, enquanto não for possível observar efeitos positivos da vacinação, é difícil pensar em resultados positivos para o mercado de trabalho”, disse o economista Rodolpho Tobler, da FGV.

Mas as ofertas de emprego em teletrabalho dispararam no ano passado. É o que revela levantamento realizado pela Vagas.com. De acordo com a companhia, o volume de vagas ofertadas pelas empresas em regime de trabalho flexível aumentou 309% em 2020, saltando de 594 posições em 2019 para 2428 no ano passado.

Entre as áreas mais buscadas pelas empresas para atuação remota aparecem: tecnologia (38%), vendas (10%), recursos humanos (4%), marketing (4%), administrativo (3%), financeiro (2%), telemarketing (2%), atendimento (2%), consultor (2%), direito (1%), contabilidade (1%), inteligência de mercado (1%) e outros (20%).

A caminho da barbárie. Quando uma nação esquece seus idosos está dando o primeiro passo para a barbárie. Quando chega a deixá-los sem auxílio é porque está sendo dirigida por um demente!

Levantamento realizado pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), através do Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (Ifepec), apontou que 59% entre 2.200 idosos entrevistados já deixaram de comprar seus medicamentos por falta de dinheiro.

Intitulado “Estudo do Mercado Sênior nas Farmácias”, a pesquisa teve como objetivo entender melhor a atual realidade desse grupo etário quando o assunto é a sua saúde, a prevenção e os seus hábitos de consumo. Um dos principais resultados registrados foi o fato desse público ter como principal fator para a definição de uma farmácia o preço, sendo que 91% dos entrevistados apontaram esse item.

Na sequência, os demais fatores foram localização, para 64%; e estacionamento, para 63% dos entrevistados, sendo que o entrevistado poderia optar por mais de uma opção. Participaram da pesquisa 2.200 consumidores com 50 anos ou mais e 300 cuidadores de idosos em todo o país.

Ponto muito relevante desse público é que a maioria (67%) costuma pagar os medicamentos que compram, prioritariamente. Já 29% retiram no SUS, posto de saúde ou Farmácia Popular (quando encontram) e só para 4% os medicamentos são pagos por parentes.

Governadores acusam o demente! Governadores de 16 estados brasileiros assinaram na segunda-feira um documento público no qual acusam o governo federal de distorcer informações sobre os recursos alocados para enfrentar a pandemia Covid-19.

“Os governadores dos estados signatários expressam sua preocupação com a utilização de instrumentos oficiais de comunicação do Governo Federal, financiados com dinheiro público, para produzir informações distorcidas, gerar interpretações errôneas e atacar governos locais”, expressaram os políticos brasileiros.

A carta aberta também evidencia a posição do insano do Planalto “de que em meio a uma pandemia de proporções talvez sem precedentes na história, agravada por uma crise econômica e social, o governo federal parece priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federal essencial aos interesses da população”.

Os 16 representantes dos estados brasileiros insistiram que “a linha de desinformação e a promoção do conflito entre governantes não vai combater a pandemia, muito menos permitir um caminho de progresso para o país”.

“A contenção das aglomerações - preservando o máximo da atividade econômica, o respeito à ciência e a agilidade na vacinação - constituem o cardápio que a União deve praticar de forma coordenada, pois promove a proteção da vida, primeiro direito universal de todos os seres humanos. É nessa direção que nossos esforços e energia devem ser direcionados”, finalizou o documento apresentado por políticos brasileiros.

O povo paraguaio está nas ruas! Segundo a imprensa paraguaia, até a manhã deste sábado já contabilizavam um morto e oito feridos graves pela brutal repressão policial contra as legítimas manifestações da população contra o governo e contra o ministro da Saúde. Os feridos foram levados para o Hospital do Trauma, na capital.

Os manifestantes exigiram a renúncia do presidente Mario Abdo Benítez devido à má gestão do Governo para enfrentar a crise econômica e de saúde derivada da pandemia do coronavírus. A manifestação foi convocada através de redes sociais demonstrando o descontentamento com o tratamento da pandemia e o possível colapso do sistema de saúde.

O diretor do Hospital, Agustín Saldívar, disse que os feridos foram tratados e que todos estão fora de perigo e sob vigilância. Mas o jornalista da TeleSUR que faz a cobertura local, Osvaldo Zayas, destacou que os parentes foram obrigados a gastar grandes somas de dinheiro para que os feridos continuassem vivos, gerando grande indignação entre os cidadãos. já que o governo solicitou empréstimos milionários para atender à pandemia.

O jornalista disse também que os serviços de saúde estão rompidos e os pacientes não recebem os cuidados necessários “as reclamações cresceram durante a semana, levando à demissão do ministro da Saúde, Júlio Mazzoleni”.

A saída do titular da pasta, um dia após o Senado solicitar sua renúncia, foi um incentivo nesta sexta-feira aos manifestantes que se reuniram nas proximidades do Congresso Nacional. E o jornalista afirmou que os manifestantes anunciaram que continuarão a se mobilizar nas ruas da capital paraguaia até que o presidente se demita ou enfrente um julgamento político.

Ministros devem colocar cargo à disposição. Pressionado pelo movimento nas ruas, o presidente paraguaio pediu que seus ministros colocassem o cargo à disposição no final da manhã deste sábado (06). O ministro das Tecnologias da Informação e Comunicação confirmou que Mario Abdo Benítez, solicitou que todos os ministros disponibilizassem seus cargos.

O ministro, na maior “cara de pau”, disse que a decisão do presidente foi tomada depois de “ouvir os cidadãos” que se manifestaram na sexta-feira para protestar e que pediram sua renúncia em face da corrupção além do manejo da crise de saúde causada pela pandemia Covid-19.

O festival cívico que se realizava terminou com a grande repressão que noticiamos acima. Os movimentos sociais do Paraguai convocaram neste sábado novas manifestações. Novos desdobramentos devem acontecer quando estamos fechando essa edição do Informativo.

Guaidó terá que prestar contas. A Assembleia Nacional da Venezuela informou na quinta-feira (04) que vai convocar Juan Guaidó, ex-deputado de direita, e outros 61 aliados do autoproclamado presidente para depor sobre casos de corrupção que ocorreram na legislatura anterior, eleita em 2015.

O presidente da Comissão Especial do Parlamento, José Brito, investiga “danos à nação” cometidos entre 2016-2021 a partir de um relatório preliminar apresentado ao plenário da Assembleia Nacional. Ele solicitou que os envolvidos compareçam para depor na próxima semana. Brito também pediu uma prorrogação de 45 dias para a continuidade da investigação.

“Essa é uma investigação muito séria e demonstra dois cenários: toda a população foi enganada repetidamente através das redes sociais. Isso também incidiu em uma parte da comunidade internacional e digo apenas uma parte porque a outra é responsável pela crise”, pontuou.

Na lista dos convocados para prestar depoimento estão 37 autoproclamados “representantes diplomáticos” de Guaidó, ex-presidente do Parlamento, durante o período em que ele se autoproclamou “presidente interino”.

Guaidó é acusado formação de quadrilha para cometer crime, crime organizado, traição, usurpação de funções e tentativa de golpe.

Argentina vai investigar sua dívida! O presidente argentino Alberto Fernández surpreendeu ao anunciar, na segunda-feira (01), que abrirá um processo de investigação da dívida contraída pelo país com o Fundo Monetário Internacional (FMI) durante o governo de Mauricio Macri (PRO). O anúncio foi realizado durante o seu discurso na cerimônia da abertura do ano legislativo argentino.

Em outubro de 2018, o ex-presidente Maurício Macri solicitou um empréstimo de US$ 55 bilhões ao FMI, e recebeu efetivamente US$ 44 bilhões. O objetivo, segundo o governo, era estabilizar a economia argentina, afundada em desigualdades sociais. O valor solicitado por Macri equivale a quase metade do total de 85 empréstimos concedidos pelo FMI em 2020.

“Sabemos que esse crédito foi outorgado para favorecer a campanha presidencial de Mauricio Macri. Isso foi uma administração fraudulenta e a maior malfeitoria econômica que nossa história tem conhecimento”, afirmou Alberto Fernández.

Ao anunciar uma investigação da dívida contraída pelo macrismo com o FMI, Fernández fez eco à exigência de integrantes de movimentos sociais, que denunciam desde 2018 os termos do empréstimo e reivindicam a suspensão dos pagamentos da dívida argentina com o organismo internacional e outros fundos de investimento. Estima-se que a dívida total do país esteja na casa dos US$ 323 bilhões.

Isso tem nome: capitalismo! Estima-se que 931 milhões de toneladas de alimentos, ou 17% do total de alimentos disponíveis aos consumidores em 2019, foram para o lixo de residências, varejo, restaurantes e outros serviços alimentares. É o que aponta uma nova pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU) que visa a apoiar os esforços globais para reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030.

O peso equivale a aproximadamente 23 milhões de caminhões de 40 toneladas totalmente carregados – o suficiente para circundar a terra sete vezes.

O relatório descobriu que em quase todos os países onde o desperdício foi mensurado, estes foram substanciais, independentemente do nível de renda. Também mostra que a maior parte tem origem nas residências, que descartam 11% do total de alimentos disponíveis na fase de consumo da cadeia de abastecimento.

O desperdício de alimentos tem impactos ambientais, sociais e econômicos substanciais. Por exemplo, neste momento em que a ação climática ainda está atrasada, 8%-10% das emissões globais de gases de efeito estufa estão associadas aos alimentos não consumidos – se considerarmos as perdas em toda a cadeira, inclusive antes do nível do consumidor.

Com 690 milhões de pessoas afetadas pela fome em 2019, um número que deverá aumentar acentuadamente com a Covid-19, e três bilhões de pessoas incapazes de custear uma dieta saudável, os consumidores precisam ajudar a reduzir o desperdício em suas casas.

Um número crescente de países tem medido o desperdício de alimentos nos últimos anos. Os relatórios constatam que 14 países já possuem dados sobre o desperdício doméstico coletados de forma compatível com o Índice.

China quer crescer ainda mais! A China anunciou nesta semana que buscará um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de mais de 6% em 2021 e manterá a prioridade nos programas de aumento de empregos e inovação tecnológica.

O primeiro-ministro Li Keqiang disse na sessão plenária anual do Congresso Nacional do Povo (Parlamento) que este nível de expansão está de acordo com a recuperação econômica do país após manter a pandemia Covid-19 sob controle.

“Uma meta acima de 6% nos permitirá trabalhar mais arduamente na promoção de reformas, inovação e desenvolvimento de alta qualidade”, enfatizou Li.

Por outro lado, Li disse que o gigante asiático irá intensificar a sua política fiscal proativa e manter uma política monetária prudente, onde a taxa de câmbio do yuan (moeda nacional) se manterá estável, em um nível adaptável e equilibrado.

Ao mesmo tempo haverá mais aumento da renda em nível nacional para aumentar a capacidade de consumo e fortalecer o mercado interno, mas isso será acompanhado por uma ofensiva antitruste e a favor da concorrência leal.

O primeiro-ministro mencionou os planos para atrair investimento estrangeiro por meio de menos controle sobre acesso a mercados, redução da lista negativa para esta atividade, autorização de entrada de empresas com capital totalmente estrangeiro em mais setores e construção de mais zonas francas.

China dá resposta a Biden. Pequim anunciou que realizará exercícios militares no mar do Sul da China durante todo o mês de março. Na semana passada, os EUA enviaram aviões de reconhecimento e navios para a região e um grupo de navios de guerra francês está a caminho.

Pequim anunciou a realização de exercícios militares em uma zona circular com raio de cinco quilômetros no mar do Sul da China, a oeste da península de Leizhou, a partir desta segunda (1º) até o dia 31 de março. Sem detalhar quais exercícios serão efetuados, o site da Administração de Segurança Marítima da China divulgou uma nota de restrição à navegação na área, sendo proibida a entrada de outras embarcações.

De acordo com analistas, o mar do Sul da China provavelmente continuará a ser foco de tensões militares e políticas, visto que a nova administração Biden deverá continuar a pressionar a China.

Pequim efetua regularmente exercícios nesta zona desde julho de 2020. As manobras ocorrem em um momento em que os EUA voltaram a realizar com frequência operações de reconhecimento nas regiões costeiras da China, bem como nas águas do mar do Sul da China.

Especialistas militares dizem que esses tipos de operações têm significado militar, pois permitem aos EUA reunir informações sobre o Exército de Libertação Popular (ELP) e áreas marítimas, incluindo a escuta de comunicações, identificar os padrões de sinais eletromagnéticos dos equipamentos chineses e implantar sonares subaquáticos para rastrear submarinos chineses.

Capacho dos EUA, a França também enviou um navio de assalto anfíbio e uma fragata em meados de fevereiro, que estão programados para transitar pelo mar do Sul da China duas vezes, informou o Naval News.

Mais de 18 mortos pela repressão em Mianmar. Os protestos diários contra o golpe militar, ocorrido em 1º de fevereiro, vêm aumentando de tamanho, mesmo com a intensa repressão das forças de segurança. Cidadãos pedem a retomada imediata da democracia e a libertação de seus dois líderes, a Nobel da Paz de 1991, Aung San Suu Kyi, e o presidente Win Myint.

Ambos foram detidos sob a acusação de “fraude eleitoral” no pleito de 8 de dezembro, que contabilizou uma vitória avassaladora do partido de Suu Kyi, o Liga Nacional para a Democracia (NLD). A data do golpe, inclusive, era o dia que os eleitos tomariam posse. Porém, após a prisão, os dois foram acusados de outros crimes que nada tem a ver com a disputa democrática.

Suu Kyi responde por uma importação irregular de rádios de comunicação e por violar a lei de gestão de catástrofes ambientais por conta da pandemia de covid-19 - mesmo crime de Myint. Mesmo em prisão domiciliar, a líder civil deposta ainda foi acusada por mais dois delitos - violação da lei de comunicações e incitação aos protestos.

O cardeal católico Charles Maung Bo disse que Mianmar, um país de maioria budista, “é como um campo de batalha”. Policiais de Mianmar dispararam contra os protestos realizados neste domingo em rejeição ao regime militar que assumiu o poder por meio de um golpe, deixando pelo menos 18 mortos e outros feridos, informaram fontes médicas.

Pelo segundo dia consecutivo, as forças policiais dissolveram a fogo vivo as manifestações que ocorreram em todo o país asiático.

Os protestos se concentraram nas cidades de Rangoon, a antiga capital e a cidade mais populosa, Dawei e Mandalay, a segunda cidade mais populosa e onde os militares enfrentam grande oposição.

Os moradores exigem a saída dos militares, que assumiram o poder em 1º de fevereiro, e o retorno do governo civil liderado por Aung San Suu Kyi, atualmente presa.

Pretensão de Trump. Retornando aos holofotes em conferência conservadora, Donald Trump, voltou a criticar veementemente a China, bem como o posicionamento do novo presidente democrata sobre Pequim.

Donald Trump voltou a ter uma vasta audiência de apoiadores e simpatizantes na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), no estado da Flórida, após várias semanas de pouquíssimas entrevistas e de estar banido de postar nas redes sociais.

Para além disso, Trump criticou duramente o regresso dos EUA à Organização Mundial da Saúde (OMS) sob a administração Biden, uma vez que considera a última como “fantoche da China”. De igual modo, o republicano também acredita que Joe Biden deverá ser mais brando com o gigante asiático devido a seus interesses pessoais.

“Acreditamos em enfrentar a China, em acabar com a terceirização, em trazer nossas fábricas e cadeias de abastecimento de volta, e em assegurar que a América, e não a China, domine o future do mundo”, declarou Trump na CPAC, citado pela mídia.

Biden mantém decreto contra a Venezuela. O novo morador da Casa Branca estendeu a duração do decreto de emergência nacional no que diz respeito à Venezuela, considerando que o país caribenho “continua representando uma ameaça extraordinária à segurança nacional e à política exterior dos EUA”.

Em carta ao Congresso, ele explicou a extensão do decreto. “A Seção 202 (d) da Lei de Emergências Nacionais (50 USC 1622 (d)) prevê a rescisão automática de uma emergência nacional, a menos que, dentro de 90 dias antes da data de aniversário de sua declaração, o Presidente publique no Federal Register e transmitir ao Congresso comunicado informando que a emergência continuará em vigor após a data de aniversário.

“De acordo com esta disposição, enviei a notificação anexa ao Registro Federal para publicação na qual se declara que a emergência nacional declarada na Ordem Executiva 13692 de 8 de março de 2015, a respeito da situação na Venezuela, continuará em vigor além 8 de março de 2021”, continuou ele.

 

VIVA O 8 DE MARÇO

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

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