Queda brutal no PIB.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil despencou 4,1%
em 2020 em comparação a 2019 – foi o maior recuo da série histórica do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996.
No ano passado, o PIB - soma dos bens e serviços
produzidos no país - totalizou R$ 74 milhões, o PIB per capita (por habitante)
foi de R$ 35.172 – queda recorde de 4,8% em relação a 2019, a maior queda em 24
anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (3), pelo IBGE.
O consumo das famílias teve o menor resultado da série histórica
(-5,5%) em 2020, ano marcado pelos recordes de desemprego, inflação alta,
quarentena que obrigou os informais a ficarem em casa para conter a expansão da
pandemia do novo coronavírus, além da falta de propostas do governo do
ex-capitão reformado por insanidade para aquecer a economia.
Entre os setores, apenas a agropecuária cresceu: 2%,
com destaque para soja, café e milho. A indústria caiu 3,5% (a queda na indústria
de transformação foi de 4,3%) e os serviços, 4,5%. Nesse último, que tem maior
peso na economia (70% do PIB), os serviços prestados às famílias tiveram queda
de 12,1%. Na construção, a retração chegou a 7%. Nos subsetores, o de atividades
financeiras cresceu 4%.
Despencando mundialmente! Com a queda do PIB no ano passado em 4,1%, a maior em
24 anos, desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, o
Brasil caiu de 10ª para 12ª economia mundial e, segundo levantamento da agência
de classificação de risco Austin Rating, país pode cair para a 14ª posição ao
longo deste ano. A informação é do G1. Ainda segundo o portal, em 2019, o país
ficou na 9ª posição. “Os maiores tombos foram registrados pelo Peru (-11,1%),
Espanha (-11%) e Reino Unido (-9,9%).”
De acordo com o estudo World Economic League Table
2021, feito anualmente pelo Centre for Economics and Business Research (CEBR) e
anunciado em dezembro, a economia do Brasil, que já foi a 6ª maior do mundo, e
aspirava o 5º lugar, deve cair para a 13ª neste ano.
Segundo dados do IBGE os serviços encolheram 4,5% e a
indústria, 3,5%. Somados, esses dois setores representam 95% da economia
nacional. Por outro lado, a agropecuária cresceu 2,0%. Nos serviços, o menor
resultado veio de outras atividades de serviços (-12,1%), que são os restaurantes,
academias, hotéis.
Caíram ainda, no setor de serviços, as atividades de
administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-4,7%),
comércio (-3,1%), informação e comunicação (-0,2%). Já atividades financeiras,
de seguros e serviços relacionados (4,0%) e as atividades imobiliárias (2,5%) avançaram
em 2020.
Na indústria (-3,5), o destaque negativo foi o
desempenho da construção (-7,0%), que voltou a cair depois da alta de 1,5% em
2019. Também apresentaram queda as indústrias de transformação (-4,3%), influenciadas
pelo recuo na fabricação de veículos automotores, outros equipamentos de
transporte, confecção de vestuário e metalurgia. Eletricidade e gás, água,
esgoto, atividades de gestão de resíduos caíram 0,4%. As indústrias extrativas,
porém, avançaram 1,3%, devido à alta na produção de petróleo e gás que
compensou a queda da extração de minério de ferro.
Sem esperança de melhorar! Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), por conta de o Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro ter caído 4,1% em 2020 em comparação com o ano anterior,
as notícias seguem sendo desanimadoras por dois motivos.
O primeiro (e mais importante deles) é que a última vez
que o Brasil cresceu significativamente foi em 2013 – 3%, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois, estacionou em 0,5% em
2014 e caiu nos anos seguintes: -3,5% em 2015 e -3,3% em 2016. Quando começava
a indicar um cenário de retomada, com expansões tímidas do PIB em 2017 (1,3%),
2018 (1,1%) e 2019 (1,1%), veio a pandemia. Diante desses números, é possível
dizer que o país só vai retomar o patamar do começo da década passada em 2023 –
isso se daqui até lá sustentar um crescimento de, pelo menos, 2% ao ano. Em
outras palavras, se nada der errado daqui para frente, o Brasil só voltará ao
patamar de 2013 exatamente 10 anos depois. É, portanto, a verdadeira década
perdida.
E esse é o segundo (e mais preocupante) motivo: as
perspectivas de um crescimento nesse ritmo são poucas. Isso porque 2021 já começou
com desafios enormes para a economia do país, com um primeiro trimestre marcado
por uma nova queda do consumo das famílias em meio ao auge da crise de
covid-19, cujos impactos se verão no PIB trimestral. Além disso, há ainda as
dúvidas de longo prazo sobre a capacidade do governo federal em implantar uma
política de austeridade fiscal cortando despesas.
E a situação do emprego não é melhor. Os dois indicadores de mercado de trabalho da Fundação
Getulio Vargas (FGV) apresentaram piora na passagem de janeiro para fevereiro.
O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) recuou 0,6 ponto e chegou a 82,9
pontos, em uma escala de zero a 200.
O Iaemp busca antecipar tendências do mercado de
trabalho com base em entrevistas com consumidores e com empresários dos
serviços e da indústria.
“Depois de um período de recuperação do Iaemp, que
durou até o fim do ano passado, o início de 2021 mostra que esse não será um
processo simples e que ainda há muitos obstáculos. O cenário ainda é muito
incerto e, enquanto não for possível observar efeitos positivos da vacinação, é
difícil pensar em resultados positivos para o mercado de trabalho”, disse o
economista Rodolpho Tobler, da FGV.
Mas as ofertas de emprego em teletrabalho dispararam no
ano passado. É o que revela levantamento realizado pela Vagas.com. De acordo
com a companhia, o volume de vagas ofertadas pelas empresas em regime de
trabalho flexível aumentou 309% em 2020, saltando de 594 posições em 2019 para
2428 no ano passado.
Entre as áreas mais buscadas pelas empresas para
atuação remota aparecem: tecnologia (38%), vendas (10%), recursos humanos (4%),
marketing (4%), administrativo (3%), financeiro (2%), telemarketing (2%),
atendimento (2%), consultor (2%), direito (1%), contabilidade (1%), inteligência
de mercado (1%) e outros (20%).
A caminho da barbárie. Quando uma nação esquece seus idosos está dando o
primeiro passo para a barbárie. Quando chega a deixá-los sem auxílio é porque
está sendo dirigida por um demente!
Levantamento realizado pela Federação Brasileira das Redes
Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), através do Instituto
Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (Ifepec), apontou que 59% entre
2.200 idosos entrevistados já deixaram de comprar seus medicamentos por falta
de dinheiro.
Intitulado “Estudo do Mercado Sênior nas Farmácias”, a
pesquisa teve como objetivo entender melhor a atual realidade desse grupo
etário quando o assunto é a sua saúde, a prevenção e os seus hábitos de consumo.
Um dos principais resultados registrados foi o fato desse público ter como
principal fator para a definição de uma farmácia o preço, sendo que 91% dos entrevistados
apontaram esse item.
Na sequência, os demais fatores foram localização, para
64%; e estacionamento, para 63% dos entrevistados, sendo que o entrevistado
poderia optar por mais de uma opção. Participaram da pesquisa 2.200 consumidores
com 50 anos ou mais e 300 cuidadores de idosos em todo o país.
Ponto muito relevante desse público é que a maioria
(67%) costuma pagar os medicamentos que compram, prioritariamente. Já 29%
retiram no SUS, posto de saúde ou Farmácia Popular (quando encontram) e só para
4% os medicamentos são pagos por parentes.
Governadores acusam o demente! Governadores
de 16 estados brasileiros assinaram na segunda-feira um documento público no
qual acusam o governo federal de distorcer informações sobre os recursos
alocados para enfrentar a pandemia Covid-19.
“Os governadores dos estados signatários expressam sua
preocupação com a utilização de instrumentos oficiais de comunicação do Governo
Federal, financiados com dinheiro público, para produzir informações distorcidas,
gerar interpretações errôneas e atacar governos locais”, expressaram os
políticos brasileiros.
A carta aberta também evidencia a posição do insano do Planalto
“de que em meio a uma pandemia de proporções talvez sem precedentes na
história, agravada por uma crise econômica e social, o governo federal parece
priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento
da cooperação federal essencial aos interesses da população”.
Os 16 representantes dos estados brasileiros insistiram
que “a linha de desinformação e a promoção do conflito entre governantes não
vai combater a pandemia, muito menos permitir um caminho de progresso para o
país”.
“A contenção das aglomerações - preservando o máximo da
atividade econômica, o respeito à ciência e a agilidade na vacinação -
constituem o cardápio que a União deve praticar de forma coordenada, pois
promove a proteção da vida, primeiro direito universal de todos os seres
humanos. É nessa direção que nossos esforços e energia devem ser direcionados”,
finalizou o documento apresentado por políticos brasileiros.
O povo paraguaio está nas ruas! Segundo a imprensa paraguaia, até a manhã deste sábado
já contabilizavam um morto e oito feridos graves pela brutal repressão policial
contra as legítimas manifestações da população contra o governo e contra o
ministro da Saúde. Os feridos foram levados para o Hospital do Trauma, na capital.
Os manifestantes exigiram a renúncia do presidente
Mario Abdo Benítez devido à má gestão do Governo para enfrentar a crise
econômica e de saúde derivada da pandemia do coronavírus. A manifestação foi
convocada através de redes sociais demonstrando o descontentamento com o
tratamento da pandemia e o possível colapso do sistema de saúde.
O diretor do Hospital, Agustín Saldívar, disse que os
feridos foram tratados e que todos estão fora de perigo e sob vigilância. Mas o
jornalista da TeleSUR que faz a cobertura local, Osvaldo Zayas, destacou que os
parentes foram obrigados a gastar grandes somas de dinheiro para que os feridos
continuassem vivos, gerando grande indignação entre os cidadãos. já que o
governo solicitou empréstimos milionários para atender à pandemia.
O jornalista disse também que os serviços de saúde
estão rompidos e os pacientes não recebem os cuidados necessários “as
reclamações cresceram durante a semana, levando à demissão do ministro da
Saúde, Júlio Mazzoleni”.
A saída do titular da pasta, um dia após o Senado
solicitar sua renúncia, foi um incentivo nesta sexta-feira aos manifestantes
que se reuniram nas proximidades do Congresso Nacional. E o jornalista afirmou
que os manifestantes anunciaram que continuarão a se mobilizar nas ruas da
capital paraguaia até que o presidente se demita ou enfrente um julgamento
político.
Ministros devem colocar cargo à disposição. Pressionado pelo movimento nas ruas, o presidente paraguaio
pediu que seus ministros colocassem o cargo à disposição no final da manhã deste
sábado (06). O ministro das Tecnologias da Informação e Comunicação confirmou que
Mario Abdo Benítez, solicitou que todos os ministros disponibilizassem seus
cargos.
O ministro, na maior “cara de pau”, disse que a decisão
do presidente foi tomada depois de “ouvir os cidadãos” que se manifestaram na
sexta-feira para protestar e que pediram sua renúncia em face da corrupção além
do manejo da crise de saúde causada pela pandemia Covid-19.
O festival cívico que se realizava terminou com a
grande repressão que noticiamos acima. Os movimentos sociais do Paraguai
convocaram neste sábado novas manifestações. Novos desdobramentos devem
acontecer quando estamos fechando essa edição do Informativo.
Guaidó terá que prestar contas. A Assembleia Nacional da Venezuela informou na
quinta-feira (04) que vai convocar Juan Guaidó, ex-deputado de direita, e
outros 61 aliados do autoproclamado presidente para depor sobre casos de
corrupção que ocorreram na legislatura anterior, eleita em 2015.
O presidente da Comissão Especial do Parlamento, José
Brito, investiga “danos à nação” cometidos entre 2016-2021 a partir de um
relatório preliminar apresentado ao plenário da Assembleia Nacional. Ele
solicitou que os envolvidos compareçam para depor na próxima semana. Brito
também pediu uma prorrogação de 45 dias para a continuidade da investigação.
“Essa é uma investigação muito séria e demonstra dois
cenários: toda a população foi enganada repetidamente através das redes
sociais. Isso também incidiu em uma parte da comunidade internacional e digo
apenas uma parte porque a outra é responsável pela crise”, pontuou.
Na lista dos convocados para prestar depoimento estão
37 autoproclamados “representantes diplomáticos” de Guaidó, ex-presidente do
Parlamento, durante o período em que ele se autoproclamou “presidente interino”.
Guaidó é acusado formação de quadrilha para cometer
crime, crime organizado, traição, usurpação de funções e tentativa de golpe.
Argentina vai investigar sua dívida! O presidente argentino Alberto Fernández surpreendeu
ao anunciar, na segunda-feira (01), que abrirá um processo de investigação da
dívida contraída pelo país com o Fundo Monetário Internacional (FMI) durante o
governo de Mauricio Macri (PRO). O anúncio foi realizado durante o seu discurso
na cerimônia da abertura do ano legislativo argentino.
Em outubro de 2018, o ex-presidente Maurício Macri
solicitou um empréstimo de US$ 55 bilhões ao FMI, e recebeu efetivamente US$ 44
bilhões. O objetivo, segundo o governo, era estabilizar a economia argentina,
afundada em desigualdades sociais. O valor solicitado por Macri equivale a
quase metade do total de 85 empréstimos concedidos pelo FMI em 2020.
“Sabemos que esse crédito foi outorgado para favorecer
a campanha presidencial de Mauricio Macri. Isso foi uma administração
fraudulenta e a maior malfeitoria econômica que nossa história tem conhecimento”,
afirmou Alberto Fernández.
Ao anunciar uma investigação da dívida contraída pelo
macrismo com o FMI, Fernández fez eco à exigência de integrantes de movimentos
sociais, que denunciam desde 2018 os termos do empréstimo e reivindicam a
suspensão dos pagamentos da dívida argentina com o organismo internacional e
outros fundos de investimento. Estima-se que a dívida total do país esteja na
casa dos US$ 323 bilhões.
Isso tem nome: capitalismo! Estima-se que
931 milhões de toneladas de alimentos, ou 17% do total de alimentos disponíveis
aos consumidores em 2019, foram para o lixo de residências, varejo,
restaurantes e outros serviços alimentares. É o que aponta uma nova pesquisa da
Organização das Nações Unidas (ONU) que visa a apoiar os esforços globais para
reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030.
O peso equivale a aproximadamente 23 milhões de
caminhões de 40 toneladas totalmente carregados – o suficiente para circundar a
terra sete vezes.
O relatório descobriu que em quase todos os países onde
o desperdício foi mensurado, estes foram substanciais, independentemente do
nível de renda. Também mostra que a maior parte tem origem nas residências, que
descartam 11% do total de alimentos disponíveis na fase de consumo da cadeia de
abastecimento.
O desperdício de alimentos tem impactos ambientais,
sociais e econômicos substanciais. Por exemplo, neste momento em que a ação
climática ainda está atrasada, 8%-10% das emissões globais de gases de efeito
estufa estão associadas aos alimentos não consumidos – se considerarmos as
perdas em toda a cadeira, inclusive antes do nível do consumidor.
Com 690 milhões de pessoas afetadas pela fome em 2019,
um número que deverá aumentar acentuadamente com a Covid-19, e três bilhões de
pessoas incapazes de custear uma dieta saudável, os consumidores precisam
ajudar a reduzir o desperdício em suas casas.
Um número crescente de países tem medido o desperdício
de alimentos nos últimos anos. Os relatórios constatam que 14 países já possuem
dados sobre o desperdício doméstico coletados de forma compatível com o Índice.
China quer crescer ainda mais! A China
anunciou nesta semana que buscará um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
de mais de 6% em 2021 e manterá a prioridade nos programas de aumento de empregos
e inovação tecnológica.
O primeiro-ministro Li Keqiang disse na sessão plenária
anual do Congresso Nacional do Povo (Parlamento) que este nível de expansão
está de acordo com a recuperação econômica do país após manter a pandemia
Covid-19 sob controle.
“Uma meta acima de 6% nos permitirá trabalhar mais
arduamente na promoção de reformas, inovação e desenvolvimento de alta
qualidade”, enfatizou Li.
Por outro lado, Li disse que o gigante asiático irá
intensificar a sua política fiscal proativa e manter uma política monetária
prudente, onde a taxa de câmbio do yuan (moeda nacional) se manterá estável, em
um nível adaptável e equilibrado.
Ao mesmo tempo haverá mais aumento da renda em nível
nacional para aumentar a capacidade de consumo e fortalecer o mercado interno,
mas isso será acompanhado por uma ofensiva antitruste e a favor da concorrência
leal.
O primeiro-ministro mencionou os planos para atrair
investimento estrangeiro por meio de menos controle sobre acesso a mercados,
redução da lista negativa para esta atividade, autorização de entrada de empresas
com capital totalmente estrangeiro em mais setores e construção de mais zonas
francas.
China dá resposta a Biden. Pequim anunciou que realizará exercícios militares no mar
do Sul da China durante todo o mês de março. Na semana passada, os EUA enviaram
aviões de reconhecimento e navios para a região e um grupo de navios de guerra
francês está a caminho.
Pequim anunciou a realização de exercícios militares em
uma zona circular com raio de cinco quilômetros no mar do Sul da China, a oeste
da península de Leizhou, a partir desta segunda (1º) até o dia 31 de março. Sem
detalhar quais exercícios serão efetuados, o site da Administração de Segurança
Marítima da China divulgou uma nota de restrição à navegação na área, sendo
proibida a entrada de outras embarcações.
De acordo com analistas, o mar do Sul da China
provavelmente continuará a ser foco de tensões militares e políticas, visto que
a nova administração Biden deverá continuar a pressionar a China.
Pequim efetua regularmente exercícios nesta zona desde julho
de 2020. As manobras ocorrem em um momento em que os EUA voltaram a realizar
com frequência operações de reconhecimento nas regiões costeiras da China, bem
como nas águas do mar do Sul da China.
Especialistas militares dizem que esses tipos de operações
têm significado militar, pois permitem aos EUA reunir informações sobre o
Exército de Libertação Popular (ELP) e áreas marítimas, incluindo a escuta de comunicações,
identificar os padrões de sinais eletromagnéticos dos equipamentos chineses e
implantar sonares subaquáticos para rastrear submarinos chineses.
Capacho dos EUA, a França também enviou um navio de
assalto anfíbio e uma fragata em meados de fevereiro, que estão programados
para transitar pelo mar do Sul da China duas vezes, informou o Naval News.
Mais de 18 mortos pela repressão em Mianmar. Os protestos diários contra o golpe militar, ocorrido
em 1º de fevereiro, vêm aumentando de tamanho, mesmo com a intensa repressão
das forças de segurança. Cidadãos pedem a retomada imediata da democracia e a
libertação de seus dois líderes, a Nobel da Paz de 1991, Aung San Suu Kyi, e o
presidente Win Myint.
Ambos foram detidos sob a acusação de “fraude eleitoral”
no pleito de 8 de dezembro, que contabilizou uma vitória avassaladora do
partido de Suu Kyi, o Liga Nacional para a Democracia (NLD). A data do golpe,
inclusive, era o dia que os eleitos tomariam posse. Porém, após a prisão, os
dois foram acusados de outros crimes que nada tem a ver com a disputa
democrática.
Suu Kyi responde por uma importação irregular de rádios
de comunicação e por violar a lei de gestão de catástrofes ambientais por conta
da pandemia de covid-19 - mesmo crime de Myint. Mesmo em prisão domiciliar, a
líder civil deposta ainda foi acusada por mais dois delitos - violação da lei
de comunicações e incitação aos protestos.
O cardeal católico Charles Maung Bo disse que Mianmar,
um país de maioria budista, “é como um campo de batalha”. Policiais de Mianmar
dispararam contra os protestos realizados neste domingo em rejeição ao regime
militar que assumiu o poder por meio de um golpe, deixando pelo menos 18 mortos
e outros feridos, informaram fontes médicas.
Pelo segundo dia consecutivo, as forças policiais
dissolveram a fogo vivo as manifestações que ocorreram em todo o país asiático.
Os protestos se concentraram nas cidades de Rangoon, a
antiga capital e a cidade mais populosa, Dawei e Mandalay, a segunda cidade mais
populosa e onde os militares enfrentam grande oposição.
Os moradores exigem a saída dos militares, que
assumiram o poder em 1º de fevereiro, e o retorno do governo civil liderado por
Aung San Suu Kyi, atualmente presa.
Pretensão de Trump. Retornando aos holofotes em conferência conservadora, Donald
Trump, voltou a criticar veementemente a China, bem como o posicionamento do
novo presidente democrata sobre Pequim.
Donald Trump voltou a ter uma vasta audiência de
apoiadores e simpatizantes na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC,
na sigla em inglês), no estado da Flórida, após várias semanas de pouquíssimas
entrevistas e de estar banido de postar nas redes sociais.
Para além disso, Trump criticou duramente o regresso
dos EUA à Organização Mundial da Saúde (OMS) sob a administração Biden, uma vez
que considera a última como “fantoche da China”. De igual modo, o republicano
também acredita que Joe Biden deverá ser mais brando com o gigante asiático
devido a seus interesses pessoais.
“Acreditamos em enfrentar a China, em acabar com a
terceirização, em trazer nossas fábricas e cadeias de abastecimento de volta, e
em assegurar que a América, e não a China, domine o future do mundo”, declarou
Trump na CPAC, citado pela mídia.
Biden mantém decreto contra a Venezuela. O novo morador da Casa Branca estendeu a duração do decreto
de emergência nacional no que diz respeito à Venezuela, considerando que o país
caribenho “continua representando uma ameaça extraordinária à segurança nacional
e à política exterior dos EUA”.
Em carta ao Congresso, ele explicou a extensão do
decreto. “A Seção 202 (d) da Lei de Emergências Nacionais (50 USC 1622 (d))
prevê a rescisão automática de uma emergência nacional, a menos que, dentro de
90 dias antes da data de aniversário de sua declaração, o Presidente publique
no Federal Register e transmitir ao Congresso comunicado informando que a emergência
continuará em vigor após a data de aniversário.
“De acordo com esta disposição, enviei a notificação
anexa ao Registro Federal para publicação na qual se declara que a emergência
nacional declarada na Ordem Executiva 13692 de 8 de março de 2015, a respeito
da situação na Venezuela, continuará em vigor além 8 de março de 2021”,
continuou ele.
VIVA O 8 DE MARÇO
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
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