segunda-feira, 27 de setembro de 2021

“Vocês são os nazistas da atualidade!”; diz secretário de Saúde do MS a negacionistas

 

“Vocês são os nazistas da atualidade!”; diz secretário de Saúde do MS a negacionistas

Veja o vídeo: Chefe da pasta soltou o verbo em audiência com cidadãos que se recusam a tomar vacina. “Falam de liberdade e vão pras ruas pedir intervenção militar"

 
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O secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, soltou o verbo e resolveu falar umas verdades aos negacionistas do movimento antivacina, durante uma audiência pública que tratava do passaporte imunitário em seu estado, na tarde desta segunda-feira (27).

“Muitas vidas foram salvas, inclusive daqueles que querem interditar o importante debate de hoje, porque muitos dos que gritam agora “liberdade, liberdade”, são aqueles que vão às ruas pedir intervenção militar, pedir para fechar o Congresso Nacional, para fechar o STF. Que liberdade é essa, quando querem derrotar instrumento da democracia, construídos por todos nós, da minha geração?”, começou o médico, que é membro do primeiro escalão do governo tucano de Reinaldo Azambuja, fortemente ligado ao bolsonarismo.

Mas o recado mais potente, sincero e corajoso veio na continuação de sua intervenção, quando o secretário chamou a coisa pelo nome e fez referências e analogias históricas diretas contra o movimento anticiência patrocinado pelo governo federal.

“Não tenho medo do debate (…) Onde vocês quiserem estabelecer esse debate, eu estarei lá, para dizer a vocês, nazistas e fascistas da atualidade, que vocês não vão prosperar! Nosso povo haverá de derrotá-los. Haverá de colocá-los na lata de lixo da história”, continuou.

Para encerrar, Resende marcou posição e afirmou que manterá a exigência do passaporte imunitário no Mato Grosso do Sul, sem recuar, finalizando com uma frase de ordem antifascista bem conhecida.

“E eu vou dizer mais ainda: em todos os cantos do Mato Grosso do Sul, defendo integramente que a gente avance com o passaporte imunitário, porque não podemos, de forma nenhuma, fazermos com que essa doença, que já matou quase 10 mil pessoas no Mato Grosso do Sul volte a ceifar mais vidas. Avante! Não passarão!”, encerrou.

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Henrique Rodrigues

Jornalista e professor de Literatura Brasileira.

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