“Ele” vai continuar impune?
Alexandre de Moraes, juiz do Supremo Tribunal Federal
(STF) do Brasil ordenou na quinta-feira (27) que o ex-capitão insano compareça
perante a Polícia Federal em meio à investigação por suposta divulgação de documentos
confidenciais para questionar a confiabilidade do sistema eleitoral.
Ao redigir a convocação, Moraes estipulou que o demente
deveria comparecer na sexta-feira (28), às duas da tarde, para prestar
depoimento na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal, em
Brasília.
“A decisão foi proferida na Instrução (INQ) 4878, que
investiga o vazamento, pelo presidente, de dados sigilosos relacionados a
investigações envolvendo o Tribunal Superior Eleitoral”, informou o STF em
nota.
A investigação para a qual ele foi intimado a
testemunhar vem de agosto de 2021, depois que publicou em suas redes sociais um
boletim de ocorrência sobre um ataque cibernético ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) em 2018.
O insano exibiu os documentos em suas redes sociais
para supostamente provar que o sistema de votação eletrônica utilizado desde
1996 no Brasil não é confiável, porém a teoria nunca foi corroborada por
nenhuma autoridade eleitoral, inquérito judicial ou outro órgão competente.
Em mais uma jogada de quem está acostumado com o poder
das ditaduras, ele não compareceu à Polícia Federal no dia e horário marcados.
Para fugir ao depoimento, colocou a Advocacia Geral da União (AGU) para tentar
um golpe sobre o STF, mas não conseguiu. Alexandre de Moraes recusou a petição
da AGU e reiterou que ele tem que prestar o depoimento.
O ex-secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Dutra, declarou ao site Poder 360 que as
notícias falsas são o principal inimigo das eleições marcadas para outubro.
Dutra, que trabalhou no TSE por 15 anos, considera que
as notícias falsas respondem a uma indústria que visa desqualificar o sistema
eleitoral do país, especialmente o voto eletrônico. E lembrou que ao longo de
25 anos de história de transformação do processo eleitoral brasileiro, nenhum
caso de fraude foi comprovado.
Independentemente das suspeitas ou denúncias,
autoridades competentes e independentes investigaram cada uma sem encontrar
indícios de fraude, assegurou.
Dutra afirmou que o combate às informações falsas é
tarefa de todos os atores políticos e sociais, principalmente da mídia, e
apoiou o trabalho da Comissão de Transparência Eleitoral.
Os ataques mais importantes ao voto eletrônico e ao
sistema em geral vieram do ex-capitão que nos governa (governa?).
O PIB do Guedes. O Fundo Monetário Nacional (FMI) revisou sua previsão
para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022 para 0,3%, segundo nova
estimativa divulgada nesta terça-feira (25).
A projeção consta no relatório "World Economic Outlook",
feito com base nas expectativas do mercado financeiro. Três meses atrás, o
fundo estipulava um crescimento da economia brasileira de 1,5%.
A redução, de acordo com o FMI, está relacionada à alta
da inflação e ao aumento substancial na taxa de juros. Segundo o órgão, estes
dois fatores "vão pesar sobre a demanda doméstica".
Foi o terceiro corte seguido do fundo nas estimativas
para o desempenho do PIB brasileiro. Há um ano, no início de 2021, a previsão
para este ano era de uma alta de 2,6%.
A projeção do país é a pior entre as principais
economias do mundo. EUA e México sofrerem o mesmo corte do Brasil, de 1,2 ponto
percentual, mas ainda devem crescer 4% e 2,8%, respectivamente, segundo o FMI.
Para a América Latina e o Caribe, a previsão é de alta
de 2,4%. Já na zona do euro, o crescimento esperado para este ano é de 3,9%. Na
Ásia, o FMI projeta uma expansão de 4,8% para a China e de 9% para a Índia.
Sem razão para comemorar. Com o
aumento dos empregos sem carteira assinada e do trabalho por conta própria,
portanto sem direitos como férias, 13º salário e Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS), a taxa de desemprego no trimestre móvel de setembro a novembro
de 2021 caiu para 11,6%, atingindo 12,4 milhões de brasileiros.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28), pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O arrocho salarial – em 2021, quase metade das
negociações salariais ficou abaixo da inflação - e as novas vagas com salários
mais baixos, contribuíram para a queda do rendimento real dos trabalhadores
(-4,5%) em relação ao trimestre anterior, para R$ 2.444. É o menor rendimento
da série histórica do IBGE iniciada em 2012, revela a pesquisa.
A precariedade dos empregos também aparece nos dados
relacionados ao número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado,
que subiu 7,4% e atinge 12,2 milhões de pessoas em relação ao trimestre
anterior.
O mesmo acontece em relação ao número de trabalhadores
por conta própria, que cresceu 2,3% (mais 588 mil pessoas) e atinge 25,8
milhões de brasileiros. A comparação anual revela um aumento ainda maior dos
sem direito que tiveram de se virar para conseguir renda, 14,3% (3,2 milhões de
pessoas trabalham por conta própria.
Já a população subutilizada, pessoas que gostariam de
trabalhar mais horas e não conseguem, de 29,1 milhões de trabalhadores,
diminuiu 7,1% (menos 2,2 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior (31,3
milhões de pessoas) e 11% (menos 3,6 milhões de pessoas) no confronto com igual
trimestre de 2020 (32,7 milhões de pessoas subutilizadas).
A taxa de informalidade foi de 40,6% da população
ocupada, ou 38,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de julho a
agosto, a taxa havia sido 40,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 38,7%.
O insano vai à Rússia! Em
conversa com apoiadores na saída do Palácio do Planalto, na quinta-feira (27),
sua viagem à Rússia entre os dias 14 e 17 de fevereiro. Segundo ele, pretende aprimorar
a comunicação e o estreitamento de negociações comerciais com Moscou.
Ao ser questionado por um apoiador se Putin era “conservador”
ou “gente da gente”, o ex-capitão disse que “Ele é conservador, sim. [...] Vou
estar o mês que vem lá. Melhores entendimentos, melhores relações comerciais”.
Na agenda, além da viagem à Rússia, está marcada uma
visita à Hungria. Segundo a mídia, os roteiros internacionais fazem parte de
uma tentativa sua de reforçar uma imagem de líder conservador junto a seus apoiadores.
Rússia fortaleceu laços com América Latina. O
chanceler russo, Sergey Lavrov, destacou em um discurso, na quinta-feira (27), as
tradicionais e estreitas relações deste país com a América Latina e garantiu que
o número de nações amigas nessa região tem crescido nos últimos tempos.
Falando no plenário da Duma do Estado (Câmara Baixa do
Parlamento), Lavrov enfatizou que Moscou mantém “laços muito próximos,
amigáveis e de longo prazo com os países latino-americanos, não
apenas com Cuba, Nicarágua e Venezuela, embora sejam
provavelmente nossos parceiros e amigos mais próximos”.
A esse respeito, lembrou que nos últimos dias o
presidente Vladimir Putin conversou por telefone com seus homólogos cubanos,
Miguel Díaz-Canel; da Nicarágua, Daniel Ortega; e da Venezuela, Nicolás Maduro,
para tratar do fortalecimento da cooperação estratégica conjunta.
O chefe da diplomacia russa destacou que Moscou mantém
contatos muito próximos com Argentina, Bolívia e com o Brasil, como país membro
do grupo BRICS, informou a agência de notícias TASS.
O ministro das Relações Exteriores lembrou que esta
nação eurasiana sempre foi amiga e estabeleceu uma cooperação benéfica para
ambas as partes com todos os países latino-americanos, “independentemente de
quem e como fazem política neles”.
Maduro não demonstra insegurança. O
governo de Nicolás Maduro está determinado a fazer de 2022 um ano sem eleições
e a consolidação de uma decolagem econômica e está jogando suas cartas. A
maioria do Conselho Nacional Eleitoral apressou os tempos de um possível
referendo revogatório e fixou uma data para a coleta de assinaturas necessárias.
Quando a oposição tentou aproveitar a vitória nas eleições
no estado de Barinas e começou a flertar com a possibilidade de um referendo
revogatório para o mandato do presidente Maduro, o partido no poder na Venezuela
mais uma vez demonstrou que consegue com facilidade os tempos da política
interna. Três dos cinco principais reitores do Conselho Nacional Eleitoral (CNE)
decidiram em tempo recorde vários pedidos simultâneos de grupos de oposição
para ativar o processo de revogação do mandato presidencial, previsto na
Constituição da República Bolivariana da Venezuela.
Para conseguir realizar o Referendo Revogatório a
oposição precisaria montar mesas para colher as assinaturas e, quando realizado
o pleito, alcançar 20% do eleitorado em cada um dos 23 estados e na Capital. Cerca
de 4 milhões 185 mil testamentos. Uma tarefa gigantesca, para uma oposição
fragmentada, repetidamente derrotada e em um panorama de desmotivação política
massiva, desmobilização e tédio, que afeta estritamente os dois polos da política
venezuelana. E muito mais difícil em tão pouco tempo: apenas cinco dias até 26
de janeiro.
A tentativa naufragou. O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE)
declarou improcedente o pedido de início do referendo revogatório do mandato do
presidente Nicolás Maduro. De acordo com o CNE, foram coletadas apenas 42.241
assinaturas apoiando a abertura do processo, o que representa menos de 1% do
eleitorado, quando o mínimo requerido era 20%, equivalente a 4,2 milhões de
assinaturas. O país possui cerca de 21 milhões de eleitores.
A consulta foi realizada na quarta-feira (26) com 1.200
mesas eleitorais instaladas em todo o país numa jornada de 12 horas. Para
assinar, cada eleitor deveria registrar sua biometria, confirmando estar
inscrito no registro eleitoral.
Dessa forma, a oposição fica impossibilitada de tentar
abrir um novo processo de referendo contra Maduro e o presidente poderá
finalizar seu mandato em 2024.
Nas redes sociais, alguns eleitores criticaram a falta
de divulgação sobre os locais de coletas de assinatura. Outros indicam que a
falta de apoio ao referendo reflete a divisão interna da oposição. Mas José
Francisco Contreras, da Direita Democrática, afirma que a principal causa foi a
“sabotagem da cúpula que gira ao redor do interinato de Juan Guaidó”. A direita
venezuelana está se comendo...
Rússia admite cooperação militar com Venezuela. O
embaixador da Rússia na Venezuela, Sergei Melik-Bagdasarov, considerou possível
que os dois países intensifiquem sua cooperação militar ante um eventual aumento
das pressões por parte dos EUA.
“Sem dúvida”, disse o diplomata no sábado (22) em declarações
ao canal de YouTube Soloviev Live quando perguntado se Caracas poderia, em caso
de uma deterioração abrupta nas relações entre Rússia e EUA, encontrar não só
uma forma política de apoio a Moscou, mas também uma forma técnico-militar.
Respondendo à pergunta sobre formas concretas de
cooperação militar, o embaixador observou que poderiam ser múltiplas. “A Venezuela
tem uma infraestrutura portuária bastante desenvolvida. Aqui também há portos
de águas profundas, há portos civis, há diversas bases da Marinha venezuelana. Aqui
há tudo o que possa ser necessário”, afirmou.
Ao mesmo tempo, o diplomata russo destacou que a
Constituição da Venezuela proíbe a implantação de bases militares estrangeiras
em território nacional.
“Quanto a bases militares russas, a resposta é óbvia.
Basta dar uma olhada na Constituição venezuelana, que diz explicitamente que no
seu território não deve nem pode haver bases militares”, explicou.
México: mulheres contra o assédio e a violência. Os
números oficiais dizem que 20 por cento das mulheres mexicanas com mais de 18
anos relataram ofensas sexuais e insinuações, assédio nas redes sociais e em
espaços recreativos, até mesmo toque direto e manifestações ofensivas com o
corpo, descobriu o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI) no
último semestre de 2021.
Essa organização informou que, durante o segundo
semestre de 2021, 13,5 por cento da população com 18 anos ou mais foi vítima de
assédio pessoal e/ou violência sexual, na rua, transportes públicos, cinema, teatro
e através das redes sociais. No caso das mulheres, esse percentual foi de 20%,
enquanto nos homens foi de 5,5%, revelado em seu quarto relatório de 2021 sobre
a percepção de insegurança da população.
Desta vez o INEGI, no caso da violência e assédio
sexual, não se restringiu às percepções, mas às experiências vividas e incluiu
um inquérito direto, com perguntas específicas aos inquiridos que se declararam
vítimas de assédio pessoal e violência sexual.
E apesar do descaso oficial com essa prática, da falta
de campanhas educativas e da redução do orçamento para projetos de prevenção, o
assédio existe, se repete e a metodologia do INEGI implantou questões específicas
sobre alguma situação de violência sexual como:
A pesquisa perguntava também: “Alguém te obrigou a
fazer sexo contra sua vontade”, “Alguém te mostrou suas partes íntimas ou tocou
suas partes íntimas na sua frente, e você se sentiu chateado, ofendido ou assustado”,
“Eles tatearam, tocaram, beijaram ou abordaram, recarregaram ou subiram nele
para fins sexuais sem seu consentimento", "Enviaram-lhe mensagens,
fotos, vídeos ou publicações com insinuações, insultos ou ofensas sexuais
ofensivas ou ameaçadoras via celular, e-mail ou redes sociais ( Facebook ,
Twitter , WhatsApp , etc.)” e “Obrigaram-no a assistir a cenas ou atos sexuais
ou pornográficos (fotos, revistas, vídeos ou filmes)”.
No Uruguai, mulheres se mobilizam. Milhares de mulheres realizaram uma nova manifestação
contra a violência sexual no Uruguai na sexta-feira (28) e exigiram medidas
urgentes para acabar com a violência sexista no país sul-americano.
As manifestantes concentraram suas demandas no fim “da
cultura do estupro e entoaram slogans como: “Não é não”, “Não é presunção, é
estupro” e “Deixa queimar”, entre outros.
A marcha realizada em Montevidéu, capital do país, foi
para rechaçar vários casos de abuso sexual ocorridos nas últimas semanas, especialmente
um registrado no último fim de semana, quando uma mulher foi estuprada por um
grupo de homens.
Durante o protesto, os participantes leram uma declaração
denunciando que “a cultura do estupro continua a sustentar que os homens têm
'necessidades' ou 'impulsos' sexuais que não podem controlar”. “Todos os dias
nos deparamos com discursos que apontam para o medo, o silêncio, a dúvida”,
afirmaram.
A tática nem é nova! Realmente,
os estrategistas da Casa Branca não conseguem nem ser originais. Poucos meses
depois de um belo discurso de Biden, conclamando todos a aceitarem os
resultados das urnas em Honduras, mostram as garras e que não digeriram bem a
vitória de Xiomara Castro.
O método é nosso conhecido e foi usado na Venezuela,
criando a ridícula imagem de Juan Guaidó. Em pouco tempo, com muitos dólares,
criam uma divisão no parlamento eleito para colocar em dúvidas o governo democraticamente
eleito.
O Congresso hondurenho nomeou neste domingo em duas
sessões paralelas os deputados Luis Redondo e Jorge Cálix à frente de seu
Conselho de Administração para o período 2022-2026.
No prédio do Legislativo, que amanheceu sem
eletricidade (sabotagem) e que esta manhã ainda estava guardado por seguidores
do Partido Libertad y Refundación (Libre) após a vigília popular matutina em
defesa da democracia, 48 deputados elegeram Luis Redondo, que foi a proposta dos
partidos Libre, Salvador de Honduras e Democracia Cristã.
Simultaneamente, em sessão perante 82 parlamentares que
se reuniram no clube Bosques de Zambrano, nos arredores de Tegucigalpa
(capital), tomou posse o deputado Jorge Cálix. O pulha, aprendiz de Guaidó,
teve o apoio das bancadas do Partido Nacional, Liberal e Anticorrupção, além
dos deputados expulsos do Libre, acusados de
traição e descumprimento do acordo assinado com Salvador
Nasralla.
Só para lembrar, a vice-presidente estadunidense Kamala
Harris, está em Honduras com a desculpa de que está indo para a posse de Xiomara
Castro.
Xiomara Castro toma posse. A
primeira mulher eleita presidente de Honduras, Xiomara Castro tomou posse na
quinta-feira (27) em uma cerimônia no Estádio Nacional de Tegucigalpa, capital
do país da América Central, apresentando os nomes dos ministros que farão parte
de seu governo.
Pelo partido Liberdade e Refundação (Libre), Castro
venceu as eleições contra seu adversário Nasry Asfura, do Partido Nacional
(PN), em novembro de 2021. A vitória não foi histórica apenas pela eleição da
primeira mulher como chefe de Estado na história do país, mas também pela maior
votação democrática que Honduras vivenciou desde o golpe em 2009.
“A Presidência da República nunca tinha sido assumida
por uma mulher em Honduras. Passados 200 anos da Independência, estamos
rompendo correntes e tradições. Este feito histórico só pode surgir pela
vontade da maioria do povo. Obrigada, povo hondurenho. Obrigada por esta honra
e confiança”, disse Castro em seu primeiro discurso de posse.
O evento em Tegucigalpa contou com a presença de
importantes figuras políticas como a ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff, a
vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e a vice-presidente dos Estados
Unidos, Kamala Harris (o que foi fazer lá?)
Em seu primeiro discurso como mandatária, Castro
abordou pontos importantes vividos pelo país, como a questão das mulheres, crise
política e econômica, pobreza e migração em massa. De acordo com ela, Honduras precisa
“restaurar” o sistema de justiça social, a fim de melhorar a “distribuição da
riqueza”.
“A pobreza se incrementou a 74%, nos tornando o país
mais pobre da América Latina. Esse número explica as milhares de pessoas de
todas as cidades que vão para o norte, México e Estados Unidos buscando um
lugar. O Estado foi constituído para assegurar a seus habitantes a justiça, a
liberdade, a cultura, o bem estar econômico e social. Como consequência, temos
o dever de restaurar o sistema econômico sobre a base da transparência, eficiência,
produção e justiça social na distribuição da riqueza e ingresso nacional”,
afirmou.
O terrorismo da direita colombiana! A
explosão de um carro-bomba em um edifício sede de entidades populares na cidade
de Saravena, em Arauca, na Colômbia, deixou pelo menos uma pessoa morta e
outras nove feridas na quarta-feira (19). No local funcionava uma escola de
Direitos Humanos bastante criticada pelo governo do presidente Iván Duque. Os
terroristas fugiram ao serem flagrados disparando contra os que estavam no
local.
Em nota oficial, a CUT-SP condenou energicamente o
ataque terrorista sofrido pela CUT Colômbia quando um carro-bomba explodiu
dentro do edifício onde funciona a sede da entidade. Os terroristas, que após a
explosão seguiram disparando contra os que estavam no local, fugiram e não há
informações sobre a autoria do ataque.
O ataque a uma entidade sindical representa uma grave
violação, pois o direito de organização da classe trabalhadora é pilar
fundamental dos países democráticos.
Nosso Informativo tem noticiado, semanalmente, a
atuação de grupos conservadores e da extrema-direita que insistem em atuar
contra os movimentos sindical, sociais e suas lideranças. Um dia antes do
ataque, por exemplo, o partido do governo pediu a cassação da personalidade jurídica
da Federação Colombiana de Trabalhadores da Educação (Fecode).
Trabalhadores franceses em luta. Organizações
sindicais e juvenis realizaram manifestações por toda a França na quinta-feira
(27) para exigir aumentos salariais, num contexto marcado por um debate
nacional em torno do poder de compra e medidas de contenção contra a pandemia
de Covid-19, tudo poucas semanas antes das eleições presidenciais.
De acordo com a convocatória da Central Geral de
Trabalhadores (CGT), foram realizados cerca de 170 comícios e desfiles. Paris
voltará a ser o centro da mobilização com um ato nos jardins da antiga
Bastilha.
Os sindicatos aspiram aumentar a convocação em relação
ao dia anterior da greve geral, vivida em outubro do ano passado, quando cerca
de 160 mil pessoas se reuniram.
Entre os manifestantes estão os funcionários
mobilizados nas últimas semanas, em particular dos setores da indústria,
agroalimentar, comércio, serviço público e, particularmente, os professores,
que já saíram às ruas nos dias 13 e 20 de janeiro para protestar contra a
gestão do a crise de saúde Covid-19 na escola.
Os organizadores pedem o aumento do salário-mínimo e
dos funcionários e, em geral, de todos os salários, subsídios e pensões de
reforma, num contexto de inflação elevada calculada em mais de 2,8 por cento em
dezembro passado.
Festinhas na pandemia? A
Polícia Metropolitana de Londres anunciou na terça-feira (25) que vai investigar
as várias festas realizadas na residência oficial de Boris Johnson, em Downing
Street, que violaram as regras de lockdown em vigor. O inquérito aumenta a
pressão sobre o premiê, que tenta manter seu cargo.
A chefe de polícia Cressida Dick afirmou que serão investigadas
todas as infrações às regras de restrição de circulação nas dependências do
governo britânico nos últimos dois anos.
O anúncio da investigação policial acontece no dia
seguinte da revelação de uma nova festa clandestina – e de um novo escândalo
envolvendo o nome do premiê.
De acordo com uma reportagem do canal televisivo iTV,
Johnson participou de uma festa organizada por sua esposa Carrie para comemorar
seu aniversário com cerca de 30 pessoas. A festa teria acontecido em junho de
2020, quando o Reino Unido passava por seu primeiro lockdown e reuniões como
esta estavam proibidas.
Boris Johnson pediu desculpas pelo ocorrido à rainha
Elisabeth, mas a polícia vinha sendo muito criticada por não investigar
retroativamente supostas infrações das regras anticovid.
Rússia e China fazem exercícios militares. O
exercício constitui uma ação de cooperação militar entre duas potências do
espaço asiático.
As forças navais russas e chinesas estão realizando o
exercício militar conjunto “Mar Pacífico 2022” no Mar da Arábia desde terça-feira,
informou o Ministério da Defesa russo em comunicado.
De acordo com o comunicado, o lado russo envolveu um
grupo de navios da Frota do Pacífico, incluindo o cruzador de mísseis Varyag e
a canhoneira Admiral Tributs.
Por sua vez, a Marinha chinesa foi representada pelo destroier
de mísseis Urumchi e pelo navio de suprimentos Taihu.
Como parte do exercício, a transferência de uma pessoa
ferida foi ensaiada no helicóptero de convés Ka-27PS da Aviação Naval de
Admiral Tributs para Urumqi.
Croácia condena ação dos EUA. O presidente da Croácia, Zoran Milanovic, falou na
terça-feira (25) sobre a recente escalada de tensão na fronteira da Ucrânia com
a Rússia, descrevendo o comportamento dos EUA como “perigoso” em relação à
segurança internacional. As declarações foram citadas pela agência Tass.
Segundo o mandatário, as “tendências” nas políticas domésticas
estadunidenses, “sendo conduzidas por Joe Biden e seu governo”, no que diz
respeito às questões de segurança internacional, são “inconsistentes” e,
representam “um comportamento perigoso”.
É esse contexto que motivou a decisão de Milanovic de
retirar suas tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) caso
haja conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Milanovic chegou a dizer ainda que não enviará tropas
em caso de escala de conflito. E que, ao contrário, convocaria todas as tropas,
“até o último soldado croata”.
Preocupação em Moscou. “Hoje,
o processo de evolução político-militar na Europa e no mundo chegou a um ponto em
que são necessários mais esforços para afastar o mundo deste ponto perigoso”,
afirmou Aleksandr Grushko, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia.
“Nossas propostas, formuladas pelo presidente da
Rússia, abrem um caminho direto e claro para avançar na direção certa, não
apenas para garantir os interesses nacionais da Rússia, que é uma tarefa fundamental
para nós, diplomatas, bem como para a reconstrução de uma segurança global,
considerando os interesses legítimos dos outros, o que resultará em recursos
para a resolução pacífica dos problemas”, declarou.
Além disso, ele informou que a Rússia recebeu algumas
respostas verbais sobre a suas propostas de segurança. “Já recebemos algumas
respostas sobre nossas questões, por enquanto de maneira verbal. Mas, em
primeiro lugar, queremos saber o motivo de nossas propostas serem inaceitáveis
[...] Estudaremos atentamente e determinaremos nossos próximos passos”,
indicou.
Provocação. Conforme
informado pelo ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, os EUA enviaram
a Kiev mísseis antitanque Javelin, lançadores e outros equipamentos militares.
O envio dos armamentos é o terceiro carregamento de um
pacote de segurança de US$ 200 milhões (R$ 1,08 bilhão) dos EUA para reforçar a
Ucrânia enquanto se prepara para um suposto ataque russo, de acordo com a
Reuters.
Washington tem sido até agora o principal apoiador de
Kiev, tendo alocado mais de US$ 650 milhões (R$ 3,5 bilhões) em assistência de
segurança no ano passado à Ucrânia e mais de US$ 2,7 bilhões (R$ 14,7 bilhões)
no total desde 2014, segundo a mídia.
No domingo (23), Konstantin Gavrilov, chefe da delegação
russa nas negociações em Viena, condenou a “campanha iniciada no Ocidente” que
fala repetidamente da possibilidade de a Rússia invadir a Ucrânia.
Bielorrússia denuncia EUA! O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko,
denunciou na sexta-feira que o Ocidente utiliza medidas restritivas unilaterais
contra o seu país como elemento de guerra híbrida, e sublinhou que a principal
missão do seu Governo é proteger a população do impacto desta política de
pressão.
Durante um discurso perante o Parlamento e a mídia
credenciada em Minsk (capital), o chefe de Estado explicou que essas restrições
fazem parte de uma prática política tradicional no Ocidente.
Ele disse que “é assim que eles lutam contra a China, a
Rússia, o Irã, a Venezuela, a Síria e agora a Bielorrússia. Hoje, metade do
mundo é afetado por suas sanções”, ressaltou.
Apelou à mobilização de ideias e vislumbres de
oportunidades de desenvolvimento para que o país continue a progredir e a
população não sinta as consequências do que qualificou de "pressão
externa" e "guerra autêntica".
Referindo-se ao perigo de um conflito diante da
militarização da Ucrânia e da expansão para leste da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN), ele especificou que em uma guerra não haverá
vencedores, pois todos perderão.
ATENÇÃO: escrevemos uma série de artigos especificamente analisando a
situação da Ucrânia. Os interessados podem solicitar que enviarei diretamente para
cada um.
Um ano de Biden! Muito interessante
a análise feita por um colunista do jornal New York Times, Bret Stephens. Ele
simplificou toda a sua matéria com uma expressão marcante: “a palavra mais
gentil que pode ser dita sobre o primeiro ano de Biden como presidente é
decepcionante”. Certamente é o mais gentil, porque há outras palavras muito
mais duras que aparecem entre analistas e comentaristas.
O fato é que, na imprensa estadunidense, o primeiro ano
de Biden é visto como um grande fiasco. E, na verdade, era absurdo esperar
muito mais. Ele nunca foi um homem para “fazer política”, mas alguém que viveu “da
política”. Como presidente da poderosa Comissão de Relações Exteriores do
Senado, apoiou as políticas do presidente George W. Bush e sua missão - segundo
ele ditada pessoalmente por Deus - de viajar pelo mundo para “tirar os
terroristas de seus esconderijos em mais de sessenta países”. Impressionado com
as vozes celestiais ouvidas por Bush, Biden o acompanhou em todas as suas
aventuras imperiais, começando pelo Iraque, passando pelo Afeganistão e depois,
como vice-presidente de Barack Obama, nas agressões que perpetrou na Líbia, na
Síria e acompanhando a infame declaração de que a Venezuela representava um
perigo excepcional e iminente à segurança e aos interesses dos EUA.
O fato é que sua gestão já começa pelos comprometedores
e muito graves distúrbios ocorridos no Capitólio em 6 de janeiro. A luta contra
a pandemia estava longe de ser tão eficaz quanto prometido e muitos dizem que
está fora de controle; a inflação de 7% ao ano é de gravidade incomum quando os
registros históricos dos Estados Unidos são tomados a esse respeito. Na verdade,
é a maior dos últimos 39 anos, o que se soma ao aprofundamento da “rachadura”,
ou polarização política, evidenciada nos últimos anos nos Estados Unidos. Vale
lembrar que cerca de 75% dos membros do Partido Republicano duvidam, em
pesquisa recente, da legitimidade da vitória de Biden nas eleições
presidenciais. E por falar em pesquisas, o índice de aprovação de Biden é
comparativamente muito baixo, 41% no final de seu primeiro ano no cargo, contra
54% que desaprovam.
Além disso, a pesquisa Gallup descobriu que 62% dos estadunidenses
pensam que “as coisas nos Estados Unidos estão indo mal”; cerca de 60% acham
que Biden não tem as prioridades mais adequadas para combater o crime violento,
a inflação e a cadeia produtiva; apenas 46% acham que Biden está fazendo as
coisas certas em relação ao Covid-19 e 54% desaprovam a maneira como Biden
queria ajudar a classe média.
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