- qua., 16 de mar. às 14:36
[Pré-venda] Da lógica da crítica da Economia Política
R$ 38,00
[Pré-venda] O livro chega na editora dia 24/03
Sumário
Apresentação
Capítulo I – Entendimento e razão
Capítulo II – Materialismo crítico
Capítulo III – Lógica da crítica
Capítulo IV – Equilíbrio geral
Capítulo V – Ilusões sobre o dinheiro
Capítulo VI – Divinização do dinheiro
Capítulo VII – Relaxamento monetário
Capítulo VIII – Economia tecnocrática
Capítulo IX – Inflação dos preços.
Capítulo X – Da filosofia da linguagem
Fecho/Conclusão
Referências
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A pretensão deste pequeno livro é fornecer alguns elementos importantes para uma boa compreensão de O capital, assim como da Crítica da economia política que lhe é inerente. A dialética hegeliana e marxiana, como se sabe, não é a arte da disputa com argumentos plausíveis – não se configura, portanto, como um procedimento de luta meramente ideológica. Segundo Hegel, a verdade não aparece quando se aduz argumentos pró e contra uma tese qualquer, ou seja, se discute por meio do embate de ideias, por meio da oposição de teses e antíteses. Pois, assim, fica-se numa velha compreensão de dialética. Mais do que isso, ainda se fica no exterior da matéria que está sendo supostamente apreendida pela querela em questão.
Para compreender a lógica da crítica da economia política importa saber desde o início que a dialética rigorosa contraria conscientemente o conhecimento matemático, porque “no conhecimento matemático, a intelecção é exterior à coisa e, por isso, ele não apreende a coisa verdadeira”. Um teorema e sua demonstração podem ser verdadeiros no quadro dos axiomas postos para supostamente conhecer um dado objeto, o sistema econômico por exemplo, porém, “a demonstração matemática não se constitui numa parte do que é o objeto, mas sim uma operação que lhe é exterior”.
Segundo esse filósofo, a dialética é simplesmente o método do conhecimento conceitual. Ela sabe que o mundo é processo de devir e tem, por isso, a ambição de apreendê-lo como movimento, sem cair em contradição. Busca tomar ciência da lógica interna que constantemente o engendra para apresentá-lo – ou seja, apresentar a sua estrutura própria de relações contraditórias – de um modo que considera realista. A sua meta é apreender “o real, o que se põe a si mesmo, que vive em si, o ser aí em seu conceito”, ou seja, por meio da exposição do conceito que lhe seja adequado. Note-se: enquanto a dialética de Hegel é a dialética do espírito do mundo, a dialética de Marx é a dialética do desenvolvimento contraditório do modo de produção capitalista.
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Ano de lançamento: 2022
Tamanho: 15x21cm
175 páginas
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Eleutério F. S. Prado é professor titular aposentado do Departamento de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Atualmente é professor sênior da FEA/USP.
Com formação exclusiva na área de Economia, realizou os cursos, de graduação ao doutorado, na FEA/SP. Interessado na compreensão dos fundamentos dessa ciência, ao longo da carreira realizou pesquisas nas áreas Metodologia da Economia, História do Pensamento Econômico e Teoria do Valor. Ministrou por mais de 40 anos cursos de Microeconomia, Teoria dos Jogos, Teoria do Valor e, mais recentemente, de Economia e Complexidade.
A sua tese de livre-docência obteve o prêmio Haralambos Simionides (ANPEC) e resultou na publicação do livro A economia como ciência (IPE/FEA/USP, 1991).
As pesquisas realizadas sobre o capitalismo contemporâneo foram reunidas no livro Desmedida do valor – crítica da pós-grande indústria (Xamã, 2006).
Os estudos sobre economia e complexidade foram reunidos nos livros Economia, complexidade e dialética e Complexidade e Práxis, ambos publicados pela Plêiade (2009, 2011).
Mantém o blog https://eleuterioprado.blog desde 2010.
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