Ministra foi dizer besteiras na ONU.
E, o que é pior, com o nosso dinheiro! Quanto custou a viagem,
hospedagem e alimentação da ministra Damares Alves e sua equipe para
participação na 49ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas?
Isso saiu do nosso bolso, ou seja, dos nossos impostos!
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudiou o
discurso do Brasil durante o Segmento de Alto Nível da ONU. Segundo a denúncia,
a ministra usou “dados distorcidos e descolados do real quadro de violações de
direitos dos povos indígenas”. O pronunciamento do Estado brasileiro foi
realizado pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares
Alves, na última segunda-feira. A ministra afirmou que 85% da população
indígena foi vacinada, refere-se a uma contagem limitada, sob o critério
equivocado de “indígenas aldeados, ou seja, aqueles que vivem nos territórios
demarcados, ignorando que seu próprio governo paralisou o processo de
demarcações e os indígenas em contextos urbanos”.
Segundo o Cimi, “na verdade, o governo vem promovendo
um apagão de dados sobre a Covid-19 e não pode dar certeza da porcentagem
apontada. O vírus que chegou às aldeias e provocou inúmeras mortes foi levado
para dentro dos territórios indígenas, em sua grande maioria, por invasores que
seguem atuando ilegalmente nestas áreas em plena pandemia, livres das ações de
fiscalização e proteção do governo. Em muitas aldeias, a pandemia levou as
vidas de anciões e anciãs que eram verdadeiros guardiões da cultura, da história
e dos saberes de seus povos, representando uma perda cultural inestimável – não
só para os povos indígenas diretamente afetados, mas para toda a humanidade.
Segundo dados da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), mais de 68
mil indígenas foram contaminados pela Covid-19 e pelo menos 1.283 morreram por
complicações da doença até 28 de fevereiro de 2022.”
Ainda de acordo com o Cimi, “a chamada ‘regularização
fundiária’ trata-se na verdade de titulação privada de invasores de terras
protegidas e de territórios indígenas, o que vem estimulando ainda mais o desmatamento
na Amazônia e demais biomas. Em 2020 proliferaram os casos de ‘invasões
possessórias, exploração ilegal de recursos e danos ao patrimônio’ aumentaram,
em relação ao já alarmante número que havia sido registrado no primeiro ano do
governo Bolsonaro. Foram 263 casos do tipo registrados em 2020 – um aumento em
relação a 2019, quando foram contabilizados 256 casos, e um acréscimo de 137%
em relação a 2018, quando haviam sido identificados 111 casos. Este foi o
quinto aumento consecutivo registrado nos casos do tipo, que em 2020 atingiram
pelo menos 201 terras indígenas, de 145 povos, em 19 estados.”
Ciência e educação não interessam para eles. O Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB) analisou
a evolução das despesas (valores aprovados – dotação inicial) do Orçamento da
União e investimentos do governo nas áreas de Educação, Ciência e Tecnologia de
2000 a 2022. Os valores foram corrigidos pela inflação acumulada (IPCA).
Apesar de o orçamento aprovado para 2022, ano
eleitoral, ser o maior da série analisada, Educação, Ciência e Tecnologia não
são prioridades do governo. Após 8 anos em ritmo de crescimento, o orçamento
destinado para investimentos, melhorias e criação de novas políticas públicas vem
caindo expressivamente desde 2014.
Em 2022, a rubrica atingiu uma das suas piores marcas,
com valores semelhantes aos observados no país entre 2000 e 2007, mostra o
trabalho “O orçamento da Educação, Ciência e Tecnologia no Brasil: 22 anos de
avanços e retrocessos”, de Joyce Luz, João Feres Júnior e Debora Gershon.
Os valores de investimentos, não apenas nas duas áreas,
vêm caindo vertiginosamente no Brasil. Após 8 anos de valores crescentes, durante
os governos do PT, com pico de R$ 139 bilhões em 2013, o montante aprovado para
caiu para um patamar de aproximadamente R$ 40 bilhões durante o Governo
Bolsonaro, ou seja, foi reduzido a menos de um terço do maior valor da série.
O Ministério da Educação receberá em 2022 apenas R$
3,45 bilhões para investimentos em todo o país. A porcentagem de investimentos
no orçamento da Pasta vem caindo após o pico de 17% em 2015. O Governo Temer
reduz os investimentos para 10%, e, no Governo Bolsonaro, essa parcela é
reduzida a 8%.
Privatiza e entrega o país. Com o fechamento de uma unidade da Petrobras e da
venda de três das fábricas de fertilizantes que existiam no país e que fazem
parte do processo de desmonte e privatização da estatal em curso desde setembro
de 2016, o Brasil se tornou dependente da importação de fertilizantes, cujo um
dos maiores fornecedores é a Rússia.
Dessa forma, o Brasil se encontra em uma situação
delicada em relação à intervenção da Rússia na Ucrânia. Em reunião da
Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), o embaixador brasileiro Ronaldo Costa
Filho reafirmou o voto do Brasil condenando o conflito, mas alertou que sanções
econômicas de Europa e Estados Unidos mais o envio de armas para a Ucrânia
podem piorar a situação. Bolsonaro, defende que o Brasil adote uma posição
neutra em relação ao conflito.
O Brasil é o quarto maior produtor de grãos do planeta
e o segundo maior exportador e precisa dos fertilizantes da Rússia.
Segundo o coordenador Geral da Federação Única dos
Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, nesses momentos de crise, como uma guerra,
fica mais evidente o alto nível de dependência do Brasil de outros mercados. “Dependemos
da importação de fertilizantes principalmente da Rússia, que antes a Petrobras
produzia em Sergipe, Bahia e Paraná. Da mesma forma, a política de preços dos
combustíveis, a privatização e subutilização de nossas refinarias, vêm tornando
o país dependente da importação de derivados do petróleo. Há alguns anos, chegamos
à autossuficiência em extração e quase nos tornamos autossuficientes no refino.
Cada vez mais, o consumidor e o próprio mercado interno vêm percebendo que
privatizar setores estratégicos do Estado tem impacto direto na soberania
nacional”.
A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras no
Paraná (Fafen-PR), em Araucária, está fechada desde março de 2020. Esta era
responsável pela produção de 30% do mercado brasileiro de ureia e amônia e 65%
do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32), aditivo para veículos de grande
porte que atua na redução de emissões atmosféricas.
A Fafen-BA – cujo principal produto são amônia, ureia,
gás carbônico e Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32) –, foi hibernada em
2018 e arrendada à Proquigel, subsidiária da Unigel, em 2020, bem como a Fafen-SE,
produtora de ureia fertilizante, ureia para uso industrial, amônia, gás
carbônico e sulfato de amônio (também usado como fertilizante). No último dia 4
de fevereiro, o grupo russo Acron comprou a fábrica de fertilizantes da
Petrobras em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, que está com mais de 80% das
obras concluídas. Essa última, quando começar a operar, terá capacidade de
produzir 3.600 toneladas de ureia e 2.200 de amônia por dia.
“Com a corda no pescoço”. A expressão é antiga, mas simboliza muito bem a
família brasileira durante o governo do insano.
Pesquisa realizada em janeiro de 2022 pela fintech
Acordo Certo revelou que 88% dos consumidores possuem dívidas e, desses, 57%
afirmaram que está difícil suprir todas as necessidades básicas com a renda mensal.
O estudo mostrou, ainda, que 32% dos consumidores entrevistados estão mais
endividados neste ano do que no início de 2021. O que significa 4% de
crescimento em relação ao ano passado.
O mês de janeiro registrou uma inflação acumulada em 12
meses de 10,38% e o salário mínimo não cresceu na mesma proporção.
Já de acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e
Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje pela Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias com
dívidas e/ou contas em atraso apresentou, em fevereiro, o maior patamar desde
março de 2010.
“Alcançando 27% dos lares, o indicador de inadimplência
apresentou, em fevereiro, aumento de 0,6 ponto percentual (pp) em relação a
janeiro e de 2,5 pp na comparação com fevereiro de 2021. Já a parcela que declarou
não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e, portanto,
permanecerá inadimplente, ela também acirrou na passagem mensal, com aumento de
0,4 pp, a proporção chegou a 10,5%, mesmo percentual de fevereiro do ano
passado”, disse a CNC.
Segundo a pesquisa, o percentual de famílias que
relataram ter dívidas a vencer (cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque
especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de
carro e de casa) atingiu 76,6% em fevereiro, retomando o nível apurado em
dezembro de 2021. Há um ano, a proporção de endividados era de 66,7%, 9,9 pp
abaixo do número atual.
O endividamento e a inadimplência cresceram entre os
dois grupos de renda pesquisados. Nas famílias com ganhos até 10 salários
mínimos, o percentual de endividados aumentou 0,4 pp, chegando a 77,8%. Já na
parcela com renda acima de 10 salários mínimos, a proporção de endividados
alcançou maior patamar histórico, 72,2%, com incremento anual de 10,1 pontos.
Entre os indicadores de inadimplência, o percentual de famílias com contas ou
dívidas em atraso na faixa de até 10 salários mínimos atingiu o maior nível da
série histórica para meses de fevereiro, 30,3%. Um ano antes, essa proporção
era de 27,4%. Na parcela com maiores ganhos, o número também aumentou, chegando
a 12,6%, o maior percentual desde abril de 2018.
América Latina: mulheres são as mais
afetadas. A economia do cuidado com as
consequências da pandemia é fundamental para uma recuperação econômica
sustentável na América Latina, já que deixou a pior contração econômica e crise
social dos últimos anos, que impactou fortemente as mulheres com desemprego,
perda de renda e aumento da carga de cuidados, disse o Dr. Ana Güezmes García,
diretora da divisão de assuntos de gênero da Comissão Econômica para a América
Latina e o Caribe (CEPAL).
Ela especificou que as mulheres da Região trabalham
mais e ganham menos, dedicam três vezes mais tempo do que os homens ao trabalho
de cuidado e "a má notícia" é que a dinâmica não mudou, pois elas
continuaram a ser responsáveis pelas mulheres
apesar de o confinamento era compartilhado com os homens, devido a essa cultura
de privilégio patriarcal, machista e machista, que impacta sobremaneira a
distribuição de recursos, tempo, poder e trabalho.
A Dra. Güezmes García fez a palestra remota "A
Sociedade do Cuidado como horizonte para uma recuperação sustentável com
igualdade de gênero", organizada pelo Instituto Nacional da Mulher
(INMUJERES) e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL)
no marco da XV Conferência Regional sobre a Mulher na América Latina e no
Caribe.
Os governos, disse ela, estão tomando medidas para
responder à crise de cuidados aprofundada pela pandemia, mas os desafios
permanecem.
Seis em cada 10 mulheres na região estão concentradas
em setores de alto risco afetados pela pandemia, como manufatura, comércio,
trabalho doméstico remunerado e turismo.
De acordo com ela, os países devem tomar medidas como
aumento do salário mínimo ou transferências contributivas que ajudem as mulheres
a ter renda e não avancem na feminização da pobreza.
Também é necessário um novo pacto fiscal, que aumente
progressivamente a arrecadação e oriente estrategicamente os gastos e
investimentos para uma recuperação transformadora com igualdade entre homens e
mulheres.
“A sociedade do cuidado deve ser o horizonte para uma
recuperação transformadora e sustentável com igualdade de gênero. Precisamos de
uma mudança urgente no estilo de desenvolvimento para avançar para uma
sociedade solidária em que a interdependência entre as pessoas seja
reconhecida; entre processos de produção e reprodução social; e isso coloca a
sustentabilidade da vida humana e do planeta no centro”, explicou.
Um encontro para o futuro? Lula da Silva reuniu-se com o presidente do México, Andrés
Manuel López Obrador, para articular uma política regional progressista. Isso
não foi possível nos mandatos anteriores de Lula porque o México era governado
por políticos de direita, que apoiou a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA),
o projeto mais importante dos Estados Unidos para toda a América Latina,
excluindo Cuba.
O café da manhã da reunião, que durou cerca de quatro
horas, foi sem uma agenda formal, “entre políticos amigos e líderes sociais que
lutam pelo povo e por mudanças positivas na América Latina e no mundo”, disse o
presidente mexicano. Lula, por sua vez, prometeu formar um corredor
progressista na América Latina com os dois países como polos, caso vença as
eleições presidenciais.
Lula chegou ao México na segunda-feira (28) e foi recebido
pelo chanceler Marcelo Ebrard, que assegurou que ele era “um grande amigo do
México e da causa da justiça”. “Você começa uma visita ao nosso país, onde é
amado e respeitado. Muito feliz em vê-lo entre nós”, disse ele em suas redes sociais.
López Obrador recebeu seu “amigo” na quarta-feira –
fora da agenda oficial – em um “encontro fraterno”, pois a relação que mantém
com Lula não é “entre governos”. “Estamos unidos pela irmandade de nossos povos
e pela luta por igualdade e justiça”, tuitou ele junto com uma foto em que eles
apertam as mãos sorrindo. AMLO esclareceu que tem uma relação amistosa com
Bolsonaro.
O chefe de Estado mexicano expressou sua simpatia e
admiração pelo político que governou o Brasil entre 2003 e 2010. "É um líder
reconhecido, muito importante no Brasil, na América Latina e, eu diria, no
mundo, e também por receber com respeito, com admiração, porque foi vítima de
um ato autoritário, repressivo, fabricaram-se crimes e ele foi preso injustamente",
disse.
Por sua vez, Lula disse que López Obrador “conseguiu
afirmar a autonomia do México sem criar antagonismos, contribuindo para uma
relação mais equilibrada em nosso continente, essencial para o desenvolvimento
latino-americano”. E afirmou que a partir de 2023 a relação entre Brasil e México
será mais forte do que nunca e que voltará a visitar o Palácio Nacional, já
como presidente.
Todos estão atentos! Por ocasião de sua visita ao México, Lula respondeu a
um questionário do jornal mexicano La Jornada, onde destacou que o México vive
um momento importante com o governo progressista de Andrés Manuel López
Obrador, e destacou que a relação entre Brasil e México é importante por vários
motivos, começando por serem os dois maiores países da América Latina.
Lula acrescentou que López Obrador conseguiu afirmar a
autonomia do México sem criar antagonismos, contribuindo para uma relação mais
equilibrada no continente, essencial para o desenvolvimento latino-americano.
Ele argumentou que é necessário ir além da troca comercial.
“Precisamos trabalhar em um mundo de cooperação,
equilíbrio e paz, com instituições internacionais representativas e eficazes.
Os problemas ambientais, especialmente o aquecimento global, a pandemia e as
desigualdades brutais dentro e entre países, exigem uma profunda reforma da governança
global. A América Latina deve estar unida neste esforço por um mundo que quer a
paz e não pode mais suportar a guerra”, acrescentou o ex-presidente.
Lula também falou sobre seu país e afirmou que “o
Brasil está sendo destruído. As pessoas estão empobrecidas... Temos 116 milhões
de pessoas vivendo em insegurança alimentar, o Brasil voltou ao mapa da fome.
Temos um governo que não governa de verdade, que foca na mentira e não respeita
absolutamente nada. Não respeita indígenas, negros, mulheres... e trata
governadores e prefeitos como inimigos”
“Esse governo desastroso, que é resultado direto do
sentimento antipolítico de que as elites, com a ajuda dos setores da mídia,
plantadas no Brasil, serão superadas este ano nas urnas. A antipolítica foi a
resposta das elites que nunca aceitaram governos que atuassem de forma
independente e pelos mais pobres. A ideia de que os filhos dos pobres pudessem
ingressar nas universidades, graças a programas de ação afirmativa e apoio
financeiro, nunca foi aceita pelas elites”, completou.
Não conseguindo derrotar democraticamente os governos
progressistas, as elites criaram uma espécie de antipolítica e, com o apoio da
grande mídia, promoveram o afastamento de Dilma e o processo judicial contra o
próprio Lula. O resultado disso foi a eleição de um insano que, em “três anos
de governo já teve um impacto tão violento no aumento de mortes, que a
expectativa de vida dos brasileiros foi reduzida em quatro anos. O Brasil é o
segundo país com mais mortes por Covid, há fome e as armas estão espalhadas
pela sociedade. Portanto, a rejeição do povo brasileiro é imensa, como mostram
todas as pesquisas”, disse.
Colômbia: mais um líder social assassinado. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz
(Indepaz) da Colômbia registrou na quinta-feira (03) o assassinato do líder
José Mauricio Sepúlveda Lozano no município de Convención, no departamento de
Norte de Santander, localizado no nordeste do país sul-americano.
Sepúlveda era um conhecido ativista político em seu
município, filiado ao partido Centro Democrático, e liderou diversas campanhas
eleitorais para o Congresso, incluindo a de Paloma Valencia.
O líder, que tinha 27 anos, foi um dos denunciantes de
atos de corrupção e irregularidades no mesmo município.
Seu assassinato ocorreu à tarde por homens armados na
entrada da escola do Instituto Técnico Agropecuário da Convenção. A mídia local
noticiou ameaças contra ele e até então ele não havia recebido proteção.
A Ouvidoria emitiu o Aviso Prévio 004/21 para os
municípios de Convención, El Carmen e Teorama, onde afirma que os contínuos
ataques contra lideranças e defensores causaram um sério enfraquecimento do
tecido social.
Essas ações violentas têm impacto nas organizações
sociais e seus processos históricos, circunstâncias que se aprofundaram durante
o confronto entre atores armados, disse.
Segundo o Indepaz, há presença na área do Exército de
Libertação Nacional (ELN), do Exército Popular de Libertação (EPL) e de
ex-combatentes das desmobilizadas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(FARC-EP), da 33ª frente.
Sepúlveda seria o 34º líder entre os defensores de
direitos humanos mortos em 2022 e o 1.320º desde a assinatura do acordo de paz
em 2016.
Só para lembrar... A Colômbia é fantoche de Washington
e permite a existência de cinco bases militares estadunidenses em seu
território!
O Estado Genocida e Terrorista! Pelo menos quatro palestinos ficaram feridos,
incluindo três menores, na sexta-feira (04), depois que um israelense disparou
contra eles na rua Shuhada, localizada no centro de Hebron, ao sul da
Cisjordânia ocupada.
A mídia local confirmou que o indivíduo usou munição
real para abrir fogo contra os jovens palestinos, que estavam nos arredores do
assentamento ilegal israelense de Bat Romano.
Mohammad Iyad Jaabari, 13, foi identificado como um dos
feridos e seu estado foi relatado como grave, enquanto dois dos feridos foram
atingidos no fêmur e o último teve uma lesão na mão.
Neste dia também foi denunciado que as forças de
ocupação israelenses atacaram palestinos no bairro de Sheikh Jarrah em
Jerusalém.
Segundo fontes oficiais, em fevereiro passado, os
ataques de colonos contra palestinos deixaram seis mortos, incluindo dois
menores, e feriram 309 e prenderam 430 pessoas.
Da mesma forma, a plataforma de informações da WAFA enfatizou
que Israel confiscou 137 dunams de terra (137.000 metros quadrados), demoliu 30
estruturas e casas palestinas e ameaçou realizar o mesmo procedimento com
outras 200 instalações.
Só na Ucrânia? É assim que funciona a mídia vendida que só mostra o
que interessa à Casa Branca. Toda a nossa imprensa só mostra o que acontece na
Ucrânia, mente, divulga fakes contra os russos e faz o serviço de capacho de
Washington. Mas, para quem não acompanha, outras guerras ocorrem pelo planeta e
são escondidas do grande público.
01) Síria: O Observatório Sírio para os Direitos
Humanos (OSDH) informou, na quinta-feira (24), que pelo menos seis combatentes
pró-governo sírio morreram em ataques aéreos israelenses durante a madrugada na
região de Damasco, capital do país. A notícia foi publicada no Brasil pelo UOL,
com informações da AFP.
“Os bombardeios israelenses mataram seis pessoas,
incluindo dois soldados sírios e quatro combatentes de milícias apoiadas pelo
Irã, cujas nacionalidades são desconhecidas”, anunciou o OSDH. Desde o início
da guerra na Síria, em 2011, Israel realizou centenas de ataques contra o
Exército de Bashar al-Assad.
02) Somália: O jornal The New York Times informou na
quinta-feira (24) que os EUA realizaram um ataque de drones contra militantes
do Al Shabab, na Somália, na última terça-feira (22/02). Foi a primeira ação
militar desse tipo contra a afiliada da Al Qaeda na África Oriental desde
agosto do ano passado.
O ataque ocorreu após um ataque do Shabab às forças aliadas
somalis em Duduble, cerca de 64 quilômetros a noroeste da capital do país. Segundo
o The New York Times, ainda não se sabe quantos somalianos foram mortos no
ataque. As forças dos Estados Unidos disseram, no entanto, que nenhum civil foi
ferido.
03) Iêmen: Na segunda-feira (21), a organização Médicos
Sem Fronteiras (MSF) afirmou, em sua conta no Twitter, que “após um bombardeio”
durante a noite na província de Hajjah, no Iêmen, sua equipe na sala de emergência
do hospital geral da região “recebeu uma menina de 12 anos e uma mulher de 50
anos, ambos mortos na chegada”.
No final de janeiro, ataques aéreos em uma prisão no
norte do Iêmen deixaram pelo menos 37 de mortos. O ataque foi uma vingança da
coalizão liderada pela Arábia Saudita depois de um atentado que deixou 3 mortos
e 6 feridos nos Emirados Árabes Unidos. As informações são da Al-Jazeera.
A guerra civil no Iêmen é tida pelo Alto Comissariado
da ONU para os Refugiados (Acnur) como “a maior crise humanitária do mundo”
atual, com estimativas de mais de 377 mil mortes. O país tem cerca de 80% da
população em situação de fragilidade, com 3,6 milhões de deslocados internos e
24 milhões de pessoas necessitando de suporte humanitário.
A vítima principal é a verdade! Quando olhamos para os nossos jornais, quando vemos as
notícias sobre os acontecimentos na Ucrânia, temos certeza de que, com essa
imprensa submissa que temos a principal vítima do conflito é a verdade!
Reparem bem que as principais plataformas globais, como
as redes sociais, têm autoproclamados juízes da verdade global. Por que quatro
ou cinco poderosos CEOs de megaempresas se autoproclamam guardiões da verdade?
Faz parte de uma estratégia que até as pessoas mais
honestas caem: se você é contra o imperialismo da OTAN, você é a favor da
guerra de Putin. Ou não mencione nosso imperialismo porque inocentes estão
morrendo na Ucrânia. Pois bem, o imperialismo deve ser sempre lembrado, porque
é tímido e não quer ser mencionado, porque, embora não absoluto, é o principal
marco político e ideológico do mundo, e muito mais deve ser mencionado agora
porque se apresenta como defensor altruísta das vítimas ucranianas, já que é
protagonista direto dessa tragédia.
Consequentemente, o efeito futebol funciona
perfeitamente. E isso não é apenas uma metáfora: a velha máfia da FIFA suspendeu
a seleção russa de futebol da Copa do Catar deste ano, uma Copa do Mundo onde
os Direitos Humanos se destacam pela ausência. A FIFA conseguiu realizar copas
do mundo em ditaduras fascistas, como a Argentina em 1978 ou na Itália fascista
em 1934, manipuladas em favor do regime de Mussolini (Il Duce também participou
na França 1938). Três casos que terminaram com a obtenção do troféu máximo,
onde não apenas os jogadores de futebol foram vítimas, mas esses eventos
serviram de legitimidade moral para a barbárie. A FIFA também conseguiu manter
a "neutralidade esportiva" durante os massacres mais recentes. As
grandes redes de televisão esportiva nunca haviam transmitido com a bandeira
"Não à guerra" até agora.
Na mesma linha de falsa neutralidade, as principais
plataformas mundiais, como as redes sociais (sempre, mas cada vez mais
evidentes) têm autoproclamados juízes da verdade mundial e rotulam todas as
notícias da mídia como a TV Rússia com o aviso “esta notícia vem de um meio de
comunicação afiliado ao governo russo”. Os governos banana chegaram a censurar
este canal de notícias, apesar de ninguém nunca ter ousado fazer algo
semelhante com a CNN e a Fox News quando possibilitaram a desinformação que
terminou com o massacre de um milhão de pessoas no Iraque.
Alguém acreditou? A mídia submissa mundial espalhou, em poucos minutos,
que o exército russo tinha bombardeado uma usina nuclear e criado um estado de
emergência. Mas qualquer pessoa com um mínimo de senso crítico percebeu, no
primeiro segundo que a matéria é absurda. Qual exército bombardearia um central
nuclear?
Agora sabemos o que realmente aconteceu. Zaporizhia, a
maior usina nuclear da Europa, tem seis reatores de água pressurizados do
modelo VVER-1000.
O Ministério da Defesa russo informou na sexta-feira
(04) que unidades de nacionalistas ucranianos tentaram incendiar a fábrica de
Zaporizhia, conhecida como a maior da Europa, localizada na cidade de
Energodar.
“À noite, o regime de Kiev tentou realizar uma provocação
monstruosa no território adjacente à usina nuclear”, disse o porta-voz do
ministério, igor Konassoénkov. Ele disse que soldados russos estavam
patrulhando a área protegida adjacente à usina por volta das 2h, horário local,
quando foram atacados por um grupo de sabotagem. Nacionalistas atiraram contra
os russos do prédio de treinamento do lado de fora da fábrica.
Saindo do prédio, os sabotadores incendiaram a
infraestrutura. “Atualmente, o pessoal do Zaporizhzhia NPP continua operando normalmente,
mantenha as instalações da planta e monitore a situação radioativa. O fundo
radioativo na área da planta é normal”, disse Konashénkov.
Provocação. Bombardeiros estratégicos dos EUA B-52H Stratofortress sobrevoaram o
território central e sudeste da Europa, informou o comando da Força Aérea dos EUA
na Europa.
De acordo com dados disponíveis, duas aeronaves B-52
capazes de transportar armas nucleares decolaram da base da Força Aérea Real
britânica de Fairford, onde estão temporariamente implantados.
Nesta sexta-feira (4) os bombardeiros dos EUA realizaram
voos sobre o flanco leste da OTAN treinando com forças da Alemanha e Romênia,
em um sinal de união em meio a operação especial russa na Ucrânia, escreve CNN.
Segundo uma declaração da Força Aérea dos EUA na
Europa, os bombardeiros conduziram uma missão de treinamento de integração e
apoio aéreo próximo.
A missão no espaço aéreo romeno fez com que os
bombardeiros voassem muito perto da fronteira dos países da OTAN adjacente ao
espaço aéreo ucraniano.
Muito dinheiro envolvido. Desde 2014 os EUA incentivam o estado de beligerância
na Ucrânia, como já mostramos em artigo específico. Agora, diante do
agravamento da situação, cabe fazermos a pergunta: a quem interessa? Quem ganha
com isso?
O que sabemos é que o início do conflito provocou uma
clara escalada do apoio militar ocidental à Ucrânia, com a chegada de mísseis
antitanque e antiaéreos, e com eles negócios multimilionários das 15 principais
empresas de armas do mundo que, alimentando a guerra, continuam a lucrar
desproporcionalmente com a tragédia.
Após a eclosão do conflito em 2014, o apoio
intensificou-se gradualmente, mas sobretudo com aconselhamento, treinamento,
ajuda financeira -especialmente dos Estados Unidos e do Reino Unido- e entregas
de armas muito limitadas. O contrato selado para o fornecimento de drones
armados turcos foi, nesse período, o mais relevante. Essa dinâmica mudou
completamente com a invasão russa.
Há um mês, o Departamento de Estado dos EUA aprovou
pedidos da Estônia, Letônia e Lituânia para transferir armas fabricadas pelos EUA
para a Ucrânia, refletindo uma crescente urgência na periferia oriental da OTAN
para deter a agressão russa.
Washington forneceu mais de US$ 400 milhões em
assistência de segurança à Ucrânia no ano passado, mais do que em qualquer
outro momento desde 2014, quando os russos invadiram a Crimeia. O presidente
Joe Biden também autorizou US$ 200 milhões adicionais em dezembro.
Nos primeiros sete dias da guerra entre a Rússia e a
Ucrânia, o valor combinado das 15 empresas de armas mais vendidas no mundo e cotadas
em algumas bolsas de valores subiu cerca de 81 mil 500 milhões dólares (nove
dessas empresas são estadunidenses).
A lista, por maior volume de vendas, é composta por
Lockheed Martin Corp (EUA), Raytheon Technologies (EUA), Boeing (EUA), Northrop
Grumman (EUA), General Dynamics (EUA), BAE Systems (Reino Unido), Norinco
(China), AVIC (China), L3Harris Technologies (EUA), Airbus (Holanda), Leonardo
(Itália), Thales (França), Huntington Ingalls Industries (EUA), Leidos Holdings
(EUA) e Honeywell International (EUA).
Na economia de mercado sempre haverá quem lucrar com as
piores tragédias, esses dados mostram que para o Ocidente a guerra na Ucrânia é
um grande negócio, mesmo quando parece excessivo dizer que os Estados Unidos e
seus aliados europeus provocaram a guerra para favorecer suas armas da
indústria.
Graves consequências? As empresas e os governos no mundo inteiro começam a
se preocupar com a continuidade do conflito entre Ucrânia e Rússia, mas não é
pelas vidas humanas que perdem o sono. Na verdade, o risco maior (para eles) é
o que pode faltar se o conflito se prolongar. Então, vejamos:
01) Energia – a maior parte dos países europeus é
altamente dependentes da energia russa, particularmente do gás através de
vários oleodutos vitais, e isso pode ter influenciado sua abordagem à crise. A
dependência do gás russo foi sugerida como a razão pela qual a Europa resistiu
a retirar a Rússia do sistema de pagamentos internacionais SWIFT, por exemplo,
embora deva-se notar que os alemães suspenderam o novo gasoduto Nord Stream 2
Baltic indefinidamente.
Embora uma suspensão completa dos fluxos de gás russo
seja improvável no momento, mesmo pequenas interrupções terão um impacto
significativo. As reservas globais de gás estão apertadas devido à pandemia e
os preços da energia já estão subindo acentuadamente, impactando consumidores e
indústria. E como o gás é um recurso essencial para muitas cadeias de
suprimentos, interrupções em um suprimento tão crítico terão consequências
econômicas de longo alcance.
02) Comida - os preços mundiais dos alimentos já
aumentaram acentuadamente em 2021 devido a múltiplas causas, desde o aumento
dos custos de energia até as mudanças climáticas. Os produtores de alimentos
provavelmente sofrerão mais pressão, já que os preços dos principais recursos
continuam subindo.
A Rússia e a Ucrânia juntas respondem por mais de um quarto
das exportações mundiais de trigo, enquanto a Ucrânia sozinha responde por
quase metade das exportações de óleo de girassol. Ambos são matérias-primas
essenciais usadas em muitos produtos alimentícios. Se a colheita e o
processamento forem prejudicados na Ucrânia devastada pela guerra, ou se as
exportações forem bloqueadas, os importadores terão que lutar para repor os
suprimentos.
Alguns países são especialmente dependentes de grãos da
Rússia e da Ucrânia. Por exemplo, a Turquia e o Egito dependem deles para quase
70% de suas importações de trigo. A Ucrânia também é o principal fornecedor de
milho da China.
03) Transporte - como o transporte global foi
severamente interrompido pela pandemia, uma guerra pode criar mais problemas.
Os meios susceptíveis de serem afetados são o transporte marítimo e
ferroviário.
Desde 2011, foram estabelecidas ligações ferroviárias
regulares entre a China e a Europa. Recentemente, ocorreu a viagem do trem
número 50.000. Embora o transporte ferroviário transporte apenas uma pequena
proporção do total de carga entre a Ásia e a Europa, ele desempenhou um papel
vital durante as recentes interrupções no transporte e está em constante crescimento.
Os trens estão sendo desviados para fora da Ucrânia, e
os especialistas em frete ferroviário estão otimistas de que as interrupções
serão reduzidas ao mínimo. No entanto, países como a Lituânia esperam ver seu tráfego
ferroviário severamente afetado por sanções contra a Rússia.
O aumento dos preços do petróleo devido à guerra é uma preocupação
para o transporte em geral. As taxas de frete já são extremamente altas e podem
subir ainda mais.
04) Metais - Rússia e Ucrânia lideram a produção
mundial de metais como níquel, cobre e ferro. Eles também estão fortemente
envolvidos na exportação e fabricação de outras matérias-primas essenciais,
como néon, paládio e platina.
O medo de sanções contra a Rússia aumentou o preço
desses metais. No caso do paládio, por exemplo, o preço de negociação atual é
de quase US$ 2.700 por onça, um aumento de mais de 80% desde meados de
dezembro. O paládio é usado para tudo, desde sistemas de exaustão de carros até
telefones celulares e obturações dentárias. Os preços do níquel e do cobre, que
são usados na fabricação e
construção, respectivamente, também dispararam.
05) Microchip - a escassez de microchips foi um grande
problema ao longo de 2021. Alguns analistas previram que esse problema
diminuiria em 2022, mas os desenvolvimentos recentes podem diminuir esse otimismo.
Como parte das sanções, os EUA ameaçaram cortar o
fornecimento de microchips para a Rússia. Mas parece um blefe, considerando que
a Rússia e a Ucrânia são os principais exportadores de néon, paládio e platina,
materiais críticos para a produção de microchips.
Cerca de 90% do néon usado para litografia de chip vem
da Rússia e 60% é purificado por uma empresa em Odessa. Fontes alternativas
exigirão investimentos de longo prazo antes que possam abastecer o mercado mundial.
SWIFT (01). Em meio ao conflito na Ucrânia, os “gênios” de Washington imaginaram um
“plano genial”: excluir a Rússia da SWIFT! Mas o que é isso e quais os efeitos?
SWIFT, por sua sigla em inglês, é um sistema da Society
for Worldwide Interbank and Financial Communications, que facilita as
transações financeiras internacionais. Foi fundada em 1973, depois da chamada “crise
do petróleo”, com 239 bancos de 15 países que se uniram para resolver um
problema muito específico, para criar um sistema de pagamento que funcionasse
além-fronteiras, por mais complicado que fosse na época reportar transações
entre contas em diferentes países.
Com sede na Bélgica, a SWIFT começou a operar em 1977
com uma plataforma de mensagens, um sistema de computadores que validam e
roteiam mensagens.
Diante da ameaça de ficar de fora da mais importante
plataforma de transações financeiras internacionais, o ministro das Finanças
russo, Antón Siluánov, afirmou que o país tem um plano de backup contra as
sanções
SWIFT (02). A medida idealizada pela Casa Branca pode se tornar um “tiro no próprio
pé”! A União Europeia, o Reino Unido, o Canadá e os EUA concordaram em excluir
a Rússia da Sociedade Mundial de Telecomunicações Financeiras Interbancárias
(SWIFT, na sigla em inglês) após a implementação da operação especial militar
da Rússia para “desmilitarizar e desnazificar” a Ucrânia.
Acontece que o Vnesheconombank (VEB – Banco Central) da
Rússia afirmou que, tendo sido desconectado do SWIFT, o país vai mudar para o
Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras (SPFS, na sigla em inglês) do
Banco Central da Rússia e outros canais alternativos.
Em 2014, a Rússia já havia iniciado uma mudança para
seu sistema de pagamento alternativo chamado SPFS. Na medida em que esses
bancos são usados para pagamentos transfronteiriços, o impacto das sanções
atuais não terá o efeito pretendido. De acordo com o site do Banco Central da
Rússia, pelo menos 331 bancos, nacionais e estrangeiros, estão listados como
usuários do sistema SPFS.
Ao mesmo tempo, a retirada da Rússia do SWIFT deve
desacelerar as exportações, importações e fluxos de capital entre o país e seus
parceiros. Segundo observadores internacionais, a situação é agravada pelo fato
de a economia mundial ainda ser frágil devido aos efeitos negativos da pandemia
de COVID-19 e das medidas restritivas que a acompanham. Enquanto isso, as
economias dos EUA e da Europa estão sofrendo com a inflação crescente, com o
aumento dos preços da energia ameaçando acelerá-la ainda mais.
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