Compas,
Vejam o relatório que a Ministra plantou nos jornais.
Notem. A produção aumentou e as exportações mais ainda..
Mas o mais importante que eles escondem da população, de como o agronegócio é subsidiado por todo povo:
a) Os recursos para o plano safra, em sua maioria são originários dos depósitos a vista que a população mantem nos bancos, e os bancos não pagam juros. E o banco central obriga q1ue cada banco aplique parte dos depósitos no credito rural, e la eles recebem os juros. Por tanto, em essência os recursos que financiam o credito rural são de toda população que tem conta corrente.
b) Como os juros pagos pelos fazendeiros é menor que os juros de mercado cobrado pelos bancos, o TESOURO NACIONAL, ou seja usando dinheiro de todo povo, que poderia ir para educaçao e saude, paga a diferença que aparece como EQUALIZAÇÃO DE JUROS, custo anual para o povo, em media foram 11 bilhões por ano. Imagine isso aplicado em alimentos, programa de agroecologia, etc
c) E além disso o Tesouro também subsidia o programa de seguro rural, ou seja parte da alíquota é o fazendeiro que paga e outra parte, de novo o Tesouro. Veja que nos quatro anos foi aumentando e no ano passado la se foram mais um bilhão de reais do povo.
E ai o agronegócio exportou 120 bilhões de dólares em commodites (mercadorias agricolas padronizadas, que se resumem a soja, milho, cana, algodão e carne bovina).
Quanto ´pagou de imposto, que todos nos pagamos,? NADA. Por que pela famigerada Lei Kandir dos tempos do governo FHC, isentou as exportações de commodities agricolas e minerais do ICMS, e assim eles não pagam nada de imposto. Recursos que poderiam ir para os estados aplicarem em estradas que eles usam, em educaçao, e saude.* Para saberem, na argentina o agronegócio tem que pagar 30% de imposto sobre as exportações de soja, trigo, commodities, e esses recursos vão direto para um fundo de combate a pobreza, ou seja repartido entre todos argentinos.
Se aqui se aplicasse os 15% de ICMS sobre as exportações, que é o que todo povo paga, em qualquer compra, já daria 18 bilhões de dólares ou 90 bilhões de reais, para os governos estaduais aplicarem em educaçao e saude!
Sem contar os crimes ambientais do agronegócio, que fica a conta para todo povo, no uso de agrotoxicos, que mata a biodiversidade, contamiona solo e agua, e afeta a saude de quem aplica e depois nos alimentos. Ou no desmatamento da amaoznia e do cerrado, que afet5a o regime de chuvas.
OU seja o modelo do agronegócio dominado por fazendeiros grandes proprietários e por meia dúzia de empresas transnacionais, é um modelo concentrador de riqueza, insustentavle do ponto de vista ambiental, socialmente injusto, e predador do meio ambiente das contas publicas.
No relatório nenhuma palavra sobre o aumento da fome (20 milhoes de pessoas) da insegurança alimentar, mais 40 milhoes, e do aumento da pobreza na cidade e no campo. Nem das agressões aos povos indigenas, quilombolas, sem-terras e a destruição da spolitica publicas para a agricultura familair.
Até quando ?
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