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O general Fernando Azevedo e Silva foi uma das principais peças militares do governo Bolsonaro. Empossado como ministro da Defesa bem no começo de janeiro de 2019, ele seria mais tarde um dos personagens centrais naqueles dias tensos em que Jair Bolsonaro tentou de fato dar um golpe militar. Bolsonaro chamou o golpe de “Estado de emergência do bem” – ele queria usar as Forças Armadas para abrir o comércio durante a pandemia, enfrentando governadores e prefeitos. Com tanques e militares nas ruas, claro. Uma loucura. A conversa já rodava pelos bastidores do poder, mas agora o jornalista Guilherme Amado traz em seu novo livro (Sem máscara: O governo Bolsonaro e a aposta pelo caos , editora Companhia das Letras) um diálogo entre Bolsonaro e Dias Toffoli. Vale lembrar que o general Azevedo e Silva tinha sido assessor de Toffoli no STF antes de entrar para o governo. Trecho do livro:
Amado então publica esse diálogo entre Bolsonaro e Toffoli:
Jair enfiaria o país em uma aventura. O Exército está metido até o pescoço no governo Bolsonaro. O governo Bolsonaro é de fato um governo militar. É certo que muitos generais o apoiariam. Digo isso para não cairmos na farsa de que Jair é um golpista solitário, pois não é. Mas, ao menos nesse episódio, o bom senso de um general apareceu. Se você chegou até aqui, considere fazer parte do nosso grupo. Nenhuma batalha será mais importante este ano do que a da informação. Gosta do jornalismo que eu fiz durante anos no Intercept? Então apoie o jornalismo que está no front. Venha para A Grande Guerra! |
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