terça-feira, 7 de junho de 2022

Funcionário é morto por supervisor após tomar café fora do horário no RS

 

Funcionário é morto por supervisor após tomar café fora do horário no RS

Funcionário é morto por supervisor após tomar café fora do horário previsto - Foto: Reprodução
Funcionário é morto por supervisor após tomar café fora do horário previsto - Foto: Reprodução

Um funcionário identificado como Marcelo Camilo, 36 anos, foi assassinado pelo supervisor durante o expediente nesta segunda-feira (6), em São Leopoldo, município da Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). Segundo a polícia, a motivação do crime teria sido uma desavença por conta do horário estipulado para tomar café.

Câmeras de segurança flagraram o crime, que aconteceu dentro das dependências da empresa de revestimentos industriais, Sulcromo. O vídeo mostra a vítima saindo de uma sala com a mão no peito e cambaleando. Ele passou por um setor em que outros funcionários estavam trabalhando e saiu outra porta.

Em seguida, o homem que, segundo a polícia, é o suspeito do crime foi atrás da vítima, mas não pareceu prestar socorro. A cena ainda chama a atenção de outros colegas que estavam no local.

A vítima chegou ao hospital com um ferimento no coração causado por duas perfurações de objeto cortante e sofreu três paradas cardíacas antes de morrer.

Em nota, a empresa "lamentou profundamente" a morte do funcionário.

"A empresa está prestando toda assistência à família do funcionário [assassinado], bem como colaborando com as autoridades", afirmou a direção da empresa.

O principal suspeito de ter cometido o crime não teve sua identidade revelada. A empresa nega que o suspeito era chefe da vítima e diz se tratar de um colega.

De acordo com informações iniciais, o supervisor havia estipulado um horário específico para o intervalo e não gostou de que Marcelo tivesse desobedecido a ordem para ir tomar café. O autor do crime, no entanto, não tinha apresentado comportamento violento na empresa antes do episódio.

A polícia abriu investigação para apurar se o objeto usado no crime, uma espécie de chave, era um instrumento de trabalho ou se pertencia ao suspeito. De acordo com a polícia, o suspeito e a vítima já haviam discutido sobre o horário do café na semana anterior e horas antes do crime.

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