quinta-feira, 23 de março de 2023

Como funcionam as munições de urânio empobrecido?

Como funcionam as munições de urânio empobrecido?

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As munições de urânio empobrecido, que Londres planeja fornecer a Kiev e usar em tanques Challenger 2, podem constituir um grande risco para a população civil já que possuem propriedades químicas e radiológicas, conforme apontam especialistas e estudos científicos.
Os núcleos de urânio empobrecido aumentam a capacidade de perfuração de blindagens e produzem mais calor, o que eleva as chances do tanque explodir. A Alemanha nazista, que decidiu criar tais munições porque eram mais baratas do que os projéteis de tungstênio, foi pioneira no uso desta substância.
A Sputnik oferece a vocês uma visão sobre o que são estes projéteis perigosos e como funcionam.
Vale ressaltar que as munições com urânio empobrecido não são reconhecidas como armas químicas pelas organizações internacionais e seu uso não é regulamentado ou proibido de alguma forma. Por ser um tipo de arma relativamente novo, não existe nenhum instrumento da Organização das Nações Unidas (ONU) que restrinja ou proíba seu uso.
No entanto, os projéteis são muito tóxicos. A poeira fina formada ao atingir o alvo entra no sistema respiratório humano e é muito prejudicial. A Sérvia, que foi bombardeada em 1999 inclusive com essas munições é um exemplo dos efeitos deste tipo de projéteis. Centenas de crianças são diagnosticadas com tumores malignos todos os anos, e das 400 crianças que adoecem a cada ano, cerca de 60 não podem ser salvas.
Em 21 de março, a vice-ministra britânica, Annabel Goldie, anunciou que o Reino Unido vai fornecer para a Ucrânia munições com urânio empobrecido, provocando discussões de que isso levaria a uma escalada bélica e a ameaças à população civil.

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