Do
Informativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares
Trabalhador
com mais de 11 anos de estudo já é maioria.
Em 2002, a população ocupada com 11 anos ou mais de estudo
representava 44,7% do total. Esse percentual saltou para 60,7% em 2011. De
acordo com a 14ª edição do boletim “Economia Brasileira em Perspectiva”,
publicado pelo Ministério da Fazenda neste mês, esse aumento explica o
incremento da produtividade brasileira, o que aumenta os salários.
De acordo com o último Censo da Educação Básica (2010), o número de
vagas no ensino profissionalizante saltou de 565 mil, em 2002, para as atuais
924 mil. E, se forem consideradas as matrículas do ensino médio integrado, são
1,1 milhão de matrículas - 74,9% mais do que em
2002.
O orçamento para a educação profissional passou de R$ 1,2 bilhão,
em 2003, para pouco mais de R$ 9 bilhões, em 2012. Dentre as ações que
contribuíram para este aumento significativo de oferta de vagas está a criação
dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia na Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que passou de 140 unidades, em
2002, para 354, ao final de 2010.
Até 2014, serão 562 campi em funcionamento. Houve também o
fortalecimento das redes estaduais de ensino técnico, por meio do convênio de
recursos do programa Brasil Profissionalizado, por exemplo, e o acordo de
gratuidade na oferta de vagas pelo “Sistema S”. (Fonte: Em
Questão)
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• Contra Cuba
vale qualquer “arma”. Não basta o bloqueio
econômico que já dura mais de meio século e nem as constantes propagandas
mentirosas contra a Ilha. Para o governo dos EUA, qualquer arma é válida para
atacar o pequeno país socialista que sobrevive apesar de todos os ataques. Agora
virou moda entre os jovens estadunidenses os jogos (games) fazendo propaganda
contra Cuba e seu povo. Um desses jogos que está em moda é o “Trópico 4”, um
vídeo-game que acontece em uma “ditadura caribenha” e que usa todos os tipos de
estereótipos racistas, insinuando que “a ilha” deve sofrer uma intervenção
militar urgente.
Outro
jogo que faz muito sucesso entre jovens estadunidenses é o “Call of Duty: Black
Ops”. O objetivo do jogo é assassinar Fidel Castro e o “herói” virtual é um
mercenário que realiza missões em vários países inimigos dos EUA (China,
Vietnam, Rússia, etc.). E por aí vai... São dezenas de “games” para induzir
jovens a odiar Cuba e aceitar que um ataque contra a Ilha seria lógico e
correto. Quem quiser conferir é só procurar em sites de vídeo- games na
internet. Vai encontrar uma quantidade de jogos envolvendo ataques a
Cuba!
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• Jorge Rafael Videla ataca o casal
Kirchner.
Em
entrevista para a revista espanhola Cambio 16, o criminoso que comandou a última
ditadura argentina, Jorge Rafael Videla, defendeu a tomada do poder pelos
militares, em 1976, e disse que o país estava com “vazio de poder, paralisado
institucionalmente e sob risco de anarquia”. Fez questão de destacar o apoio
prestado pela Igreja Católica e se disse “orgulhoso” da excelente relação dos
militares com ela. Confirmou o apoio e a colaboração dos
empresários.
Em certa
parte da entrevista ele critica duramente a reabertura dos julgamentos de
militares por crimes de direitos humanos e chamou o casal Kirchner de
“revanchista” por apoiar esses processos. Videla disse que se considera vítima
de uma vingança. “Nosso pior momento chegou com os
Kirchner”.
• Vale
lembrar.
Videla vive desde outubro de 2008 em uma cela da prisão de Campo de Maio, um
antigo cárcere militar, agora sob o comando do Ministério da Justiça. Lá estão
os acusados e condenados pela prática de crimes contra a humanidade.
O
ex-ditador foi julgado e condenado a prisão perpétua, em 1983, com perda da
patente militar por numerosos crimes contra a humanidade cometidos durante a
ditadura. Estava cumprindo a pena em dependências militares ou em prisão
domiciliar. Mas uma ação movida pelas Abuelas de Plaza de Mayo, por causa do
plano sistemático de roubo de bebês, fez com que perdesse as regalias. Mais
tarde, em 22 de dezembro de 2010, foi condenado à prisão perpétua em cela comum
pelos fuzilamentos na unidade penitenciária de San Martín, ocorridos entre março
e outubro de 1976.
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• Torturador argentino está preso em Santa
Catarina. O ex-repressor argentino
Claudio Vallejos, que atuou na repressão a presos políticos na ESMA (Escola de
Mecânica da Armada), foi preso em Santa Catarina, dia 4 de janeiro, acusado de
estelionato, segundo informou à agência italiana Ansa um funcionário da prisão
para onde ele foi levado.
O argentino
reside no Brasil há anos. Em 1986, declarou a jornalistas brasileiros e em
depoimento a diplomatas suecos que atuava na ESMA em março de 1976 quando,
segundo seu relato, o ex-capitão da Marinha, Alfredo Astiz, assassinou o
pianista brasileiro Francisco Tenório Cerqueira Junior. O músico continua
desaparecido até hoje e foi sequestrado quando se encontrava em uma turnê em
Buenos Aires no grupo do poeta, compositor e ex-diplomata Vinicius de
Moraes. Vallejos afirmou ter participado de “grupos de tarefa”, bandos que
sequestraram, torturaram e assassinaram milhares de pessoas entre 1976 e 1979.
Segundo seu próprio depoimento, a ESMA era sua base de
operações.
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• Militarização do Atlântico
Sul. Muito esclarecedora a entrevista
concedida pelo jornalista e escritor argentino Luis Bilbao sobre a questão das
Malvinas e a insistência da Inglaterra em militarizar a região.
A entrevista
foi transmitida pela emissora de televisão venezuelana (Venezolana de Televisión) e
Bilbao demonstra que as Malvinas são “um ponto de apoio geoestratégico que
permite a projeção de forças da OTAN até o Atlântico Sul e a Antártica”. Ele
demonstra que a região é rica em petróleo e também em reservas de água potável,
o que a torna ainda mais importante. E afirma que “a militarização do Atlântico
Sul por parte da OTAN é uma ameaça não apenas para a Argentina, mas para toda a
América Latina”.
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• O terror está implantado na
Líbia. Hala Misrati, a mais conhecida
apresentadora de televisão da Líbia e defensora do governo de Muamar Kadafi, foi
encontrada morta neste domingo (19) na prisão. O anúncio do falecimento da
jornalista acontece no momento em que a ONU e diversas organizações de direitos
humanos denunciam práticas de tortura e assassinatos contra simpatizantes do
regime de Kadafi desde a execução do coronel.
Segundo a
agência de notícias Al
Arabija, ainda não foram apuradas as circunstâncias da morte de
Misrati, porém, os primeiros indícios indicam que se tratou de um homicídio
cometido por membros do CNT (Conselho Nacional de Transição). Misrati, de 31
anos, teve especial destaque no início da guerra civil líbia, em fevereiro de
2011, ao discursar frente às câmeras contra os opositores do coronel e à invasão
da OTAN.
Após ser presa, Misrati foi
exibida como um troféu. A última aparição diante das câmeras aconteceu em 30 de
dezembro passado, quando ela apareceu em silêncio, segurando uma folha com a
data da gravação, e com o rosto cheio de hematomas. Depois disso, mais ninguém
soube do paradeiro da jornalista. Mas não encontrei qualquer matéria sobre isto
na nossa imprensa. Se fosse em Cuba...
• Vingança e terror. Na cidade de Tauerga, a oeste da Líbia, milhares de
habitantes estão denunciando a discriminação, a violência, os saques e
assassinatos cometidos contra aqueles que haviam apoiado o governo de Kadafi. Os
moradores da cidade dizem que estão proibidos de voltar para suas casas e
correspondentes internacionais confirmam que Tauerga está completamente vazia
depois que as tropas do CNT (Conselho Nacional de Transição) passaram por
lá.
Alguns
jornalistas que conseguiram registrar o terror dizem que as casas foram
destruídas, mulheres foram violentadas e milhares de pessoas foram mortas. A
única acusação é de terem apoiado Kadafi. A matéria está no noticiário da
TeleSUR.
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• A miséria cresce nos
EUA. Uma equipe da BBC de Londres foi
aos EUA e visitou vários acampamentos de sem-teto no país. Segundo a matéria, é
cada vez maior o número de pessoas que perderam suas casas e vivem em
acampamentos. Os dados oficiais do governo dizem que “cerca de 47 milhões de
pessoas vivem abaixo da linha de pobreza”, mas a cifra continua
aumentando.
Novos
acampamentos de sem-teto surgem a cada dia e já estão registrados em 55 grandes
cidades estadunidenses. O maior acampamento está na cidade de Pinella Hope
(Flórida), exatamente na região conhecida mundialmente por abrigar a Disney
World. A matéria da BBC mostra que muitas dessas pessoas viviam bem até pouco
tempo atrás, mas agora dormem em cabanas e dependem de ajuda de
entidades.
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