A METALINGUAGEM NA DESMORALIZAÇÃO DE CIDADÃOS E EMPRESAS DO BRASIL
Excelente artigo da Professora Guilhermina Coimbra. Ela nos envia um alerta e deveremos nos precaver. Certas elites brasileiras querem vender gato por lebre e com isso enganar o povo. Não deveremos embarcar nessa armadilha, renegamos ser massa de manobra para permitir que nosso país seja entregue a interesses espúrios. Jacob David Blinder
Por : Profa. Guilhermina Coimbra
JORNAL ELETRÔNICO GRITO DO CIDADÃO
Decodificar o discurso significa trabalhar em benefício de todos, tentando fazer compreender os discursos de autoridades nacionais, internacionais e da mídia desinformada - na melhor das hipóteses.
Decodificar o discurso significa tentar esclarecer em linguagem didática, fornecendo argumentos para que, devidamente esclarecida, a população brasileira, possa mudar o curso das políticas que os “discursantes” pretendem para o Brasil.
Onde existir a ausência de saber por falta de informação, os juristas se obrigam a decodificar, assumindo a responsabilidade de mostrar o invisível no discurso.
Para decodificar é importante conhecimentos sobre a metalinguagem.
A metalinguagem, diz respeito aos discursos grandiosos, bem fundamentados, os quais colaboram para fazer a população aceitar o inaceitável, repetindo como seus, conceitos, posturas etc., contrários aos seus próprios interesses.
Na Idade Média, para disfarçar o verdadeiro objetivo de se apossar de territórios alheios, discursos grandiosos - sob aparente fundamentação cristã - motivavam populações a mandarem cidadãos como soldados para lutar e morrer nas grandes guerras (Cruzadas e outras “Guerras Santas”).
Remonta à Idade Média, a utilização do pretexto das drogas (ópio) como instrumento de dominação econômica.
A metalinguagem serviu-se do combate às drogas, como argumento de fato e de direito para que polícias federais de Estados desenvolvidos expandissem suas atividades além de suas fronteiras, o objetivo maior metalingüístico.
A China e a Índia foram obrigadas a se fecharem por mais de cinqüenta anos, para acabar com a espoliação e o assédio às suas riquezas naturais, sob o pretexto do combate às drogas.
Para atingir o seu verdadeiro objetivo, o discurso metalingüístico tem que ser aceito.
E para ser aceito, forjam um “inimigo público”, com a conivência dos Poderes do Estado no qual têm interesse (Legislativo, Judiciário, Executivo).
A metalinguagem dos impérios que pretendem dominar territórios alheios persevera em convencer as populações dos territórios que pretendem dominar, a aceitar o inaceitável - com nomenclatura variada, expressa no discurso metalingüístico.
No Brasil, em pleno século XXI, os interessados continuam a utilizar os mesmos métodos de Séculos atrás: combate às drogas, às guerrilhas religiosas, ao racismo – e “up to date”, isto é, modernamente, a desmoralização de empresas e cidadãos brasileiros.
De se observar, as perseverantes pressões de uma parte da mídia, no Brasil, objetivando exibir o Brasil, como um grande país de corruptos, desonestos. Se possível com manifestações públicas – pacíficas ou violentas.
Nesses movimentos de desmoralização de empresas e de cidadãos brasileiros existe a força do discurso, no qual se percebe a metalinguagem. Importante é estar atento à metalinguagem da dominação, através da difamação pública de empresas e empresários nas principais capitais brasileiras.
A percepção brasileira tem percebido naturalmente que, no Brasil, nada é exatamente como parece.
A verdade verdadeira vem a tona, “aparece” anos depois, quando os fatos já estão quase esquecidos, os envolvidos não podem mais ser questionados.
A verdade é que o sistema da globalização que tentaram implantar no maior número de países em desenvolvimento ao redor do mundo (Brasil entre eles) exigiu um freio no desenvolvimento dos países periféricos – Brasil o maior deles.
O objetivo era e continua tentando ser o de abortar potenciais concorrentes dos impérios e ameaças ao desenvolvimento deles, os impérios.
Fizeram diversas visitas a diversos Estados da Federação do Brasil, às cidades, às favelas e às florestas, objetivando fazer os contatos necessários com os ignorantes, desavisados – na melhor das hipóteses - dispostos a trabalhar na defesa dos interesses deles dentro do Brasil.
Avaros nestes investimentos, o modo que encontraram para remunerar aqueles que se propusessem a trabalhar dentro do Brasil, na defesa de interesses de fora do Brasil, foi exatamente o de ignorar a corrupção. Ignoraram enquanto lhes foi conveniente. Meticulosamente, colheram provas robustas comprobatórias, de modo que tais provas pudessem vir a ser utilizadas no momento oportuno.
O momento oportuno seria exatamente, o momento no qual os corruptos selecionados tentassem contrariar os interesses deles dentro do Brasil, como por exemplo, na tentativa de continuar a desenvolver o Brasil, programado fora do Brasil, para ter o desenvolvimento paralisado.
Com esse objetivo, através de seus representantes no Congresso Nacional (remunerados pelos residentes no Brasil, mas, trabalhando a favor de interesses de fora do Brasil) conseguiram aprovar a Lei da Responsabilidade Fiscal.
E ficaram mais ou menos tranqüilos, vez que de acordo com a referida LRF o Governo brasileiro está proibido de gastar um centavo sequer, para desenvolver o país, na Infra estrutura, na Saúde, na Educação e etcs., etcs., em benefício do Brasil.
Não previram, porém, que corrupção e corruptos à parte, brasileiro é brasileiro. Brasileiro é nacionalista com muita honra. O nacionalismo brasileiro é igualzinho ao nacionalismo deles.
E de jeitinho brasileiro, em jeitinho brasileiro, vale dizer, de “por foras” em “por foras”, de doações em doações, de empreiteiras brasileiras em empreiteiras brasileiras e de muitos etcs., etcs., os brasileiros de bem, inteligentemente nacionalistas, corruptos ou não, aos trancos, conseguiram dentro do possível, dar prosseguimento à algumas das metas objetivando desenvolver o Brasil.
Foi enorme a contrariedade dos mentores - daqueles congressistas que, no Congresso Nacional, recebem seus estipêndios retirados dos bolsos dos contribuintes brasileiros, porém, trabalham escancaradamente contra os interesses dos residentes no Brasil.
Repetimos, trabalham escancaradamente sem pejo e com o maior descaramento contra os interesses dos residentes no Brasil sim, haja vista a PEC Nº 33/2014 de autoria do Senador Renan Calheiros. A referida PEC, imaginem, objetiva acabar com o monopólio do urânio, a única fonte – esgotável - geradora de energia que resta constitucionalmente monopolizada no Brasil!. Considerando que urânio – o combustível do Século – é minério esgotável, como todos os demais minérios geradores de energia, o referido Senador está trabalhando bem mas, é, pelos interesses dos residentes fora do Brasil.
Voltando ao tema principal, podemos afirmar que a contrariedade foi tão grande que nela uniram-se todos os interessados em desmoralizar os cidadãos e as empresas estabelecidas no Brasil.
Até os Bancos, daquele famoso país – tão lindinho, tão organizadinho e até então, tão confiávelzinho e etcs., etcs. – esqueceram a ética que os orientava – e denunciaram (?) os seus clientezinhos brasileiros – arvorando-se em palmatória do mundo. Logo eles, cujas matrizes se encontram em país, já explicado e denunciado em livro “best seller”, há uns 15 anos, mais ou menos, cujo título é “A Suíça acima de qualquer suspeita”.
Decodificando, foi mais ou menos isso o que ocorreu, pesquisem e comprovem.
Da compreensão do texto acima, os títulos escandalosos, chamativos, apelativos, e outros demonstram claramente para quem estão desesperadamente trabalhando os autores de matérias tendenciosas tipo, “Offshore controladas pela Odebrecht”, “Os depósitos das contas secretas da Odebrecht para Paulo Roberto Costa”, “A offshore Arcadex, controlada pela Odebrecht; pagamentos a Duque e a Zelada”, “As propinas da Constructora Del Sur aos diretores da Petrobras”, “As offshore controladas pela Odebrecht são ligadas às subsidiárias do grupo”, “Uma das offshore da Odebrecht deposita mais propinas para diretores da Petrobras”, “As offshore controladas pela Odebrecht são ligadas às subsidiárias do grupo”, “A lista da propina. Origem - Odebrecht na Rep. Dominicana, em Angola e na Venezuela”.
E não é uma forma de desespero afirmar tendenciosamente:
... “Ou a empresa muda sua estratégia de defesa e passa a colaborar, em todos os países - ou é difícil saber o que sobrará dela após esse furacão. Se mantiver a linha de defesa, a Odebrecht tem todas as condições de virar um case negativo mundial nos estudos de corrupção corporativos.”?.
Informar, pesquisar e aprender a respeitar uma das maiores empresas de engenharia que juntamente com as outras - também grandes, também de engenharia e também brasileiras estão sendo enxovalhadas, maculadas, caluniadas, difamadas é o mínimo que se espera daqueles que têm a pretensão de informar corretamente a população brasileira.
Necessitam urgentemente se perguntarem a quem interessa a desmoralização das maiores empresas de engenharia do Brasil – se é que já não sabem e se não é para tais interesses que trabalham.
A verdade é que tais empresas empregam centenas de milhares de brasileiros com mão-de-obra não-qualificada.
A mão-de-obra não-qualificada quando empregada é a que colabora e muito para a diminuição da violência no país. As opções de trabalho e emprego para a mão-de-obra não-qualificada - é zero à esquerda do zero.
Vejam só que gracinha a inteligenciazinha deles, pretendendo em uma só cajadada matar dois coelhos: estimular a prisão de empresários da área da construção civil e, de quebra, desempregar brasileiros
Os que se pretendem divulgadores de “informações”necessitam estudar mais – principalmente, táticas e estratégias de dominação – para pouparem os leitores dessas sandices, completamente ausentes de saber por falta de informação.
Os brasileiros atentos se perguntam se esta também não é uma forma de estratégia utilizada pelos que pretendem colocar empresas de engenharia alienígenas operando no Brasil. Vade retro! As empresas de engenharia brasileiras são reconhecidas nacional e internacionalmente.
Desacreditar e rechaçar interessados em repassar imagens pejorativas implícitas e explícitas, comprovadamente, orientadas por interesses contrariados de fora do Brasil, é preciso.
Rechaçar toda e qualquer medida que tenha por objetivo expresso ou implícito desempregar brasileiros, paralisando atividades produtivas de empresas brasileiras é mais do que preciso.
A percepção da população brasileira não é nem questão de inteligência. É questão de sobrevivência.
* Curriculum Lattes; Pesquisadora/CNPq/FAPERJ-1994
|
2 pessoas
Mostrar detalhes
|
domingo, 8 de novembro de 2015
A METALINGUAGEM NA DESMORALIZAÇÃO DE CIDADÃOS E EMPRESAS DO BRASIL
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário