Curiosidades do reinado FHC
RESGATANDO A HISTÓRIA: BRASILEIRO TEM MEMÓRIA CURTA, MAS FHC É AMNÉSICO CRÔNICO OU ESTÁ COM ALZEIMER, ELE AGORA FAZ CONFISSÕES SOBRE APAGÕES E PRIVATARIAS ARTICULADAS PELO FMI NO SEU "DIÁRIO DA PRESIDÊNCIA"
RECORTES DE JORNAIS DE 1998 A 2001: A OPERAÇÃO ABAFA NO ESQUEMA BANESTADO, CONTA MARÍLIA, CH J&T ESCANDALIZARAM O BRASIL NO EXTERIOR: 50 BILHÕES DE DÓLARES EM PROPINAS DAS MULTINACIONAIS PARA REMUNERAR POLÍTICOS NAS PRIVATARIAS FORAM LAVADOS EM BANCOS SUÍÇOS, ILHAS CAYMÃ E BAHAMAS
A OPERAÇÃO ABAFA DO EX-MINISTRO DE FHC SR ALOYSIO NUNES PARA ARQUIVAMENTO DO "DOSSIE CAYMA", "ESCANDALO BANESTADO" E O IMPEACHMENT DE FHC FOI VERGONHOSAMENTE BARRADO NO STJ MESMO COM INÚMERAS PROVAS NA OPERAÇÃO MACUCO LEVANTADAS NA SUIÇA, ILHAS CAYMA E EM NEE YORK PELO DELEGADO JOSE CASTILHO NETO DA POLÍCIA FEDERAL
jornal HP: Hora do Povo: "Banco suíço declarou em janeiro de 2001: "nunca se roubou tanto no Brasil"
Banco Credit Suisse, depositário das centenas de contas secretas na Suíça abertas por autoridades brasileiras assombrado com o volume de dinheiro roubado: "algo como 40 bilhões de dólares em seis anos, é assombroso o que está acontecendo no Brasil"
As estarrecedoras informações que o leitor vai tomar conhecimento foram comprovadas diretamente pelo Hora do Povo e este jornal as publica com absoluta segurança. Os nomes dos personagens e alguns detalhes do que conversaram não serão publicados para protege-los de represálias e para não prejudicar investigações posteriores. Vamos aos fatos:
Um interlocutor brasileiro com antigas e sólidas relações com setores empresariais no países no exterior, numa visita em Genebra (Suíça) a um dos diretores do banco Credit Suisse Bank, seu amigo de longa data, ouviu deste vários comentários a respeito das contas secretas abertas por autoridades brasileiras, ligadas ao governo federal e estaduais em bancos na Suíça, Cayman, Bahamas, Guernsey e em outros paraísos fiscais na Europa.
MONTANTE
O banqueiro revelou assombro com o montante de dinheiro irregular, fruto de transações ilícitas, que vem sendo depositado nesses países. "Nunca se roubou tanto no Brasil", afirmou o experiente financista. "É impressionante toda essa lavagem de dinheiro vinda do Brasil, a voz corrente nesses bancos que eles os políticos brasileiros tinham depositados algo como uns 40 bilhões de dólares", prosseguiu o diretor do banco suíço Credit Suisse Bank. Um única conta a CH J &T chegou a movimentar trezentos e sessenta milhões de dólares
A princípio, a cifra surpreendeu o interlocutor brasileiro. Depois, ele comentou: "a Vale do Rio Doce vale 100 bilhões de dólares, e foi vendida por 3 bilhões. Quanto eles não levaram nisso?" Ao que o banqueiro respondeu: "É verdade". E continuou: "Mas não é uma coisa limpa é pura corrupção, dinheiro sujo e ilícito.
São várias conexões de vários depositantes num pesado esquema de diluição e de lavagem, nunca vimos coisa parecida com essas remessas vindas do Brasil desde 1996, pelo menos 130 políticos ligados ao governo federal no Brasil, e envolve um outro banco de privatizações no Brasil, o "Banco Opportunity', de um tal sr Daniel Dantas, Ricardo Sérgio de Oliveira e a sra Verônica Serra, e esse banco que vem há anos intermediando as privatizações no Brasil. Trata-se de um esquema de corrupção muito pesado, remunerado por centenas de empresas multinacionais, muitas empresas petrolíferas americanas, inglesas e holandesas (Shell e SBM). É impressionante; uma uma coisa grosseira e dantesca: eles abrem as contas no próprio nome deles".
IMPEACHMENT
O diretor do banco suíço ainda estranhou que o caso do Dossiê sobre a conta de Fernando Henrique, Covas, Serra e Motta nas Ilhas Cayman não foi adiante. Ele comentou ainda que "todo mundo achava aqui na Suiça que a denúncia sobre os governantes brasileiros nas Ilhas Caymã e Bahamas, a conta Tucano, Marilia e CH J&T ia estourar, dar impeachment".
Detalhe interessante isso que o Credit Suisse Bank em Lugano, é o nosso banco e está citado nas investigações feitas no Brasil pelo delegado José Castilho Neto que esteve aqui na Suíça várias vezes, levou centenas de extratos dessas contas secretas (CH J&T, Tucano e Marilia) e dois dos bancos nas Ilhas Caymã e nas Bahamas aparecem no Dossiê Caymã, achamos que essas investigações iria resultar no impeachment no presidente Fernando Cardoso e levar a prisão mais de uma centena de políticos donatários de contas numeradas aqui na Suíça.
Esse banco coligado ao Credit Suisse foi citado, entre outros documentos do dossiê Caymã, especialmente num fluxograma manuscrito (ver ilustração), onde aparece o timbre da "Overland Advisory Services Inc", que descreve a movimentação e rastreamento de dinheiro lavado via conta CC-5 ( conta residente criada pelo governo Fernando Cardoso para remessas ao exterior. Essa conta aparece no fluxograma da "Overland Advisory Services Inc" e mostra que bilhões de dólares foram enviados para fora do Brasil por parte de Fernando Henrique, Covas, Serra e do falecido Sérgio Motta.
No mesmo fluxograma, o banco está associado a um tal de "Fundo Legionella", que movimenta de outro banco suíço, o Schroders Bank que movimentou contas Tucano e Conta CH J&T, o dinheiro caracterizado como "private money" (dinheiro para uso privado). Ligada a ele, uma seta indica as iniciais "FH (Fernando Henrique), MC (Mário Covas) e SM (Sérgio Motta)".
Nesse mesmo fluxograma constam ainda os nomes de José Serra e Ray Terrence. No inquérito aberto pela Polícia Federal do Brasil, para apurar as denúncias do Dossiê Caymã, o delegado da Interpol no Brasil, Washington Nascimento Mello, pede esclarecimentos ao banco sobre Ray Terrence, que aparece como funcionário do Credit Suisse. Em resposta, o Credit negou que ele tivesse ligações com o banco. Isso porque Ray Terrence é apenas o laranja do esquema que envolve um agência novaiorquina do Banestado, Banco do Estado do Paraná que encobre o personagem que abriu as contas com Sérgio Motta.
CAYMAN
A Polícia Federal comprovou, através dos delegados José Castilho Neto e Washington Mello, que Motta era um dos proprietários da CH, J, & T, a empresa-fantasma que tem a conta com US$ 368 milhões. Esse montante, de acordo com o Dossiê pertence à cúpula do Planalto e estão depositados nas Ilhas Cayman, outro braço do esquema tucano. A PF não encontrou nenhum indício de que o documento fosse falso, pelo contrário. Por sinal, caso o fosse, como se explicam todas as manobras realizadas por Fernando Henrique para abafar as investigações?
O testemunho do diretor do Credit Suisse Bank, depositário do assalto promovido pela quadrilha do Palácio do Planalto ao patrimônio público do Brasil, complementa o escabroso quadro que o Dossiê Cayman começou a desenhar acerca da crime cometido contra o povo brasileiro. Não somente a Vale (citada pelo interlocutor brasileiro), mais que subavaliada, simplesmente torrada na bacia das almas, possibilitou o monumental depósito, ainda mal visualizado. A TELEBRAS - que Sérgio Motta certa vez qualificou como "a negociata do século" e como "Brazil China Bussines" - foi igualmente entregue criminosamente para garantir a polpuda comissão dos apátridas.
REVISTA ISTOE- OUTUBRO 1998- O GRAMPO DAS TELES ENVERGONHOU O BRASIL: AGENTES DA PF GRAVARAM CONVERSAS PALACIANAS: PESADA CORRUPÇÃO
As denúncias captadas nas gravações do BNDES de tráfico de influência, subsídio com dinheiro público aos saqueadores estrangeiros, favorecimento aos grupos ligados à corriola do Planalto e outras mamatas foram apenas a ponta do iceberg da gigantesca negociata praticada pela camarilha palaciana.
O petróleo leiloado a preços ínfimos, as empresas de energia, a malha ferroviária e outros setores foram pilhados no frenesi das negociatas para lá de suspeitas. A lista do patrimônio público nacional foi torrado para cevar as contas externas do bando do Palácio do Planalto é interminável.
Nunca houve, como afirmamos anteriormente em toda a história da república, um bando tão esganado e corrupto como esse que usurpou o governo da Nação para amealhar uma fortuna incalculável às custas da miséria e da fome dos brasileiros.
PUBLICADO NO JORNAL A HORA DO POVO (HP)
Parte da história ocultada sobre o passado de FHC e as ligações secretas de FHC (e outros lesa-pátrias na América Latina: Carlos Menen, Cavallo, Miguel Dela Madrid e Salinas ) com o capital estrangeiro e com o FMI, Diálogo Interamericano e Consenso de Washington datam de 1993, foi publicado pelo economista Lindon Larouche em 1993 pela EIR- Editora Executive Intelligence Review. FHC e outros lesa-pátrias são citados incluíndo as ligações ocultas mostradas desses pilantras apátrias claramente com provas evidentes de atas de reunião realizadas em Washington pelo mais feroz signatário do FMI (sr FHC), são citadas e anexadas no livro"EL COMPLOT PARA ANIQUILAR LAS NACCIONES DE IBERO AMERICA"
Sobre as história secreta de FHC na década de 1960 na "preparação do Golpe Militar de 1964" existem inúmeras obras e publicações de Sonia Saganfredo ( "A UNE o Instrumento da Subversão contra Jango") , Eduardo Galeano (Veias Abertas da América Latina), e muitos outros livros que mostram FHC atuando secretamente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e como presidente da UNE de São Paulo e seu aliado "sombra" sr Marco Maciel an UNE de Pernambuco e do forte aliado de FHC Sr Jose Chirico Serra no comando da ala radical da UNE a terrível "AP- Ação Popular" que executou o estudante Antonio Lourenço em 1969 por que Serra achou que ele era um informante. Depois desse fato Serra foi preso e fugiu para a Bolívia e FHC por ser filho do general Leônidas Cardoso e também ele é sobrinho de um outro general, após cumprir sua missão na "preparação do clima para o golpe militar" ele acabou conseguindo um falso exílio no Chile e aposentou-se vergonhosamente aos 37 ano de idade e seis anos de serviço como professor assistente de sociologia na USP em 1969 e viveu na malandragem nesse falso exílio remunerado.
O tenente-coronel-reformado Alcio Nunes publicou na TRIBUNA DA IMPRENSA no dia 11 de agosto de 1998 (AO SR FHC, O MAIOR VAGABUNDO DA NAÇÃO) um excelente manifesto de repúdio e também um excelente resumo sobre a vida nefasta desse farsante quando ele chamou de vagabundos os aposentados com menos de 60 anos, FHC é portanto o maior vagabundo da nação.
Em meados da década de 1980 eu fiz uma viagem de férias aos EUA em Washington visitei uma livraria que ficava na Columbia Road no prédio Watergate, prédio onde funcionam livrarias, lojas e um shopping frequentado pelos senadores americanos, local onde foi tramado o assassinato de Robert Kennedy em junho de 1968 para eleger Richard Nixxon, e achei lá inúmeras obras sobre essas ligações ocultas de políticos raposas lesa-pátrias do Brasil e da América Latina com o IMF e o Consenso de Washington e naquela época já se comentava muito sobre os assassinatos da primeira ministra Indira Gandhy e seu filho Rachid Gandhy feitos por agentes treinados pela CIA ordenado pelo presidente Ronald Reagan, na região de Kachemira no paquistão e ainda o treinamento secreto do saudita Bin Laden durante o governo Reagan para liderar os guerrilheiros na guerra contra os russos por causa das reservas petrolíferas descobertas naquela época no Mar Cáspio.
Lindon Larouche é um economista norte-americano revoltado com as mazelas do império econômico Global e com as guerras do petróleo no Oriente Médio, Afeganistão, Iraque e na África promovidas pelos Calígulas Americanos e o poder dos fabricantes de armas nos EUA, ele sempre fez e continua fazendo uma feroz batalha contra o imperialismo anglo-americano e vem denunciando as mazelas da CIA em todo o mundo. Recentemente ele e o jornalista Wayne Madsen e o ex-agente da CIA Edward Snowden vêm expondo muitos fatos graves sobre o Brasil, México, Argentina e a Venezuela, como ele mesmo diz "são países chaves" para o golpismo da CIA e do capital especulativo por conta das gigantescas reservas minerais e petrolíferas existentes nesses países, eles citaram recentemente detalhes impressionantes sobre os assassinatos pela CIA dos candidatos a presidência na América Latina, incluindo no Brasil, o sr Eduardo Campos foi assassinado numa sabotagem aérea articulada três vezes seguidas para tirar Eduardo Campos do segundo turno (por causa da postura nacionalista de Campos e regresso ao Regime de Concessões no Presal) e tentar derrotar Dilma com dois ferozes aliados lesa-pátrias Marina Silva e Aécio Neves no pleito de 2014 (neutralização do VCR Voice Control Recorder e geração de modos de falhas nas panes ocorridas no avião Cessana Citation dos irmaos A F Andrade nos dias 16 de junho, 10 de agosto e 13 de agosto) pela CESSNA por George Soros e aliados no Brasil (Marina Silva e Aécio Neves Cunha) e do candidato à presidência no México, o nacionalista sr Luis Donaldo morto na véspera da eleição de 1995 no México para eleger Salinas e Miguel Della Madrid.
O cínico e lesa-pátria sr FHC também é citado em muitas publicações do falecido jurista Barbosa Sobrinho e pelo físico Bautista Vidal, e muitas outras obras sobre as PRIVATARIAS TUCANAS (Amaury Júnior, Aloisio Biondi, Henrique Fontana e muitos outros escritores escancaram as mazelas lesa-pátrias de FHC e seus ferozes aliados nos desmontes tucanos, desnacionalização e desorganização do Brasil e o judiciário comprado no Paraná que está causando estragos na industria brasileira e escondendo o maior esquema de corrupção do Brasil, O BANESTADO, criado em 1995 no governo FHC para captar propinas bilionarias de multinacionais e lavar dinheiro sijo para 91 políticos demo-tucanos e fazer privatarias) contem muitas denúncias bombásticas sobre crimes lesa-pátrias feitos por FHC e seus ferozes aliados no Brasil e no mundo pelos atos lesa-pátrias praticados no seu desgoverno que teve como meta DESNACIONALIZAR COMPLETAMENTE A indústria brasileira, essa foi a missão que lhe foi passada por Paul Volcker e James Backer quando FHC ainda era o chanceler em Washington.
Sugiro uma leitura nos livros:
1- "FHC, CRISE, DECADÊNCIA E CORRUPÇÃO", editora Câmara, 2001. REVELA MUITOS DOCUMENTOS ESTARRECEDORES SOBRE A CORRUPÇÃO TUCANA E AS PRIVATARIAS TUCANAS E O ESQUEMA DE LAVAGEM DE DINHEIRO INICIADO NO GOVERNO FHC.
2- "A PRIVATARIA TUCANA", jornalista Amaury Júnior, ele foi baleado em agosto de 2007 por conta da edição do livro.
3- "O BRASIL PRIVATIZADO, O SAQUE CONTINUA", jornalista Aloisio Biondi, 1999
4- "O PODER DOS TROPICOS", Bautista Vidal, abordou os apagões orquestrados pelo FHC aliado aos interesses estrangeiros e ao FMI
5- "FHC, A BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA", Angeli, 1998
6- "EL COMPLOT DEL FMI PARA ANIQUILAR LAS NACIONES DE IBERO-AMERICA", Editora EIR- Executive Intelligence Review", 1993 (o livro cita as ligações do ex-chanceler FHC, e outros políticos lesa-pátrias CARLOS MENEN, MIGULE DELLA MADRID E CAVALLO COM O FMI E CONSENSO DE WASHINGTON E OS PLANOS PARA ORQUESTRAR AS PRIVATARIAS NA AMERICA LATINA)
6- "PRELIMINARY IDEAS FOR A PRIVATAIZATION MASTER PLAN IN BRAZIL OF ELETROBRAS GROUP, TELEBRAS GROUP, PETROBRAS GROUP, SIDERBRAS GROUP, PETROCHEMICAL GROUP ANDA INFRAERO GROUP" - THE FIRST SUISSE BOSTON BANK - CONFIDENTIAL REPORT DO BRAZILIAN GOVERNEMENT - INTERNATIONAL MONETARY FUND - APRIL 1990
7- "FHC, O PRÍNCIPE DA PRIVATARIA", Palmério Dória, 2013
8- "A PRIVATARIA TUCANA 2", Amaury Junior, 2015, em fase de edição
BRASIL 247- O DESABAFO DE REQUIÃO SOBRE A PESADA CORRUPÇÃO BAFADA NO PARANÁ DESDE A ERA FHC. FHC CRIOU O ESQUEMA PARA FAZER PRIVATARIAS.
A Corrupção no Paraná foi a maior da História do Brasil (150 bilhões de reais) e iniciou no governo FHC em 1995 para captar propinas bilionárias de multinacionais (lideradas pela Shell) e fazer as Privatarias Tucanas.
Todos os atores são os mesmos, os mesmos doleiros, os mesmos políticos, o mesmo juiz Sérgio Moro que abafou o BANESTADO ele é ligado as elites no estado do Paraná (o banqueiro e político suplente de Álvaro Dias, sr Joel Malucelli) e ainda a esposa sra Rosângela Quadros Moro é advogada dos tucanos e da Shell a multinacional que mais se beneficiou dos leilões do REGIME DAS CONCESSÕES TUCANAS e está muito interessada na posse do PRESAL (descoberto pela Petrobras) e até os mesmos procuradores, aliás o procurador Carlos Fernando de Santos Lima ajudou Sérgio Moro a esconder testemunhas chave ligadas ao doleiro Alberto Youssef (Hermes Magnus, Antero Paes de Barros, a esposa do procurador Santos Lima sra Vera Márcia, Olga Youssef e muitos outros envolvidos no Banestado liberados por MORO) e abafar o pesado esquema de corrupção no governo FHC e a mulher do procurador sra Vera Márcia Santos Lima era a operadora da LAVANDERIA no BANESTADO no governo Jaime Lerner (1995-2002), ISSO MESMO!!!ela era a operadora do esquema no Banco do Estado do Paraná, ela operou junto com Youssef.
Agora CINICAMENTE o juiz Sérgio Moro e o procurador Santos Lima, o coadjuvante que ajudou FHC esconder Alberto Youssef, Olga Youssef, Hermes Magnus, Luiz Janene, e o líder tucano no BANESTADO SR Sérgio Guerra, esse mesmo juiz sr Sérgio Moro que abafou o Esquema Banestado, vem posando de Capitão MARVEL e abafador do criador da corrupção no Paraná. REQUIÃO TEM TODA RAZÃO E DIREITO AO DESABAFAR ESTA SEMANA NO PLENÁRIO DO SENADO.
O MESMO DESABAFO FOI FEITO RECENTEMENTE PELO MINISTRO DO STJ, DR LEWANDOVSKY, PROFESSOR DE DIREITO DA USP, QUE DENUNCIA OS EXCESSOS E OS ATOS DE OCULTAÇÃO, FERINDO O ARTIGO 95 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ATOS ABUSISVOS QUE ESTÃO SENDO FEITOS SELETIVAMENTE E DESCARADAMENTE DE FORMA SELETIVA E PARTIDÁRIA NO JUDICIÁRIO DO PARANÁ ESCONDENDO OS CRIMES DO PASSADO E COM OCULTAÇÃO DE PROVAS E CRIANDO FALSOS ARGUMENTOS JOGANDO A CONTA ENCIMA DE DOIS OU TRES PARATIDOS POLÍTICOS E OCULTANDO OS CRIADORES DESSE GIGANTESCO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DO BANESTADO CRIADO NO PARANÁ EM 1995 PELO GOVERNO JAIME E LERNER E O GOVERNO FHC PARA FAZER PRIVATARIAS NO BRASIL E LAVAR DINHEIRO SUJO.
O DESABAFO DE REQUIÃO NO PLENÁRIO SOBRE A AÇÃO SUSPEITA E POLÍTICA PARTIDÁRIA DOS JUÍZES E PROCURADORES NO PARANÁ QUE ABAFARAM O ESQUEMA BANESTADO CRIADO NO GOVERNO FHC, OPERADO POR YOUSSEF.
NO FHC. ESQUEMA LAVOU 150 BILHÕES DE REAIS ENTRE 1995 E 2002, PROPINAS PAGAS PELA SHELL E OUTRAS MULTINACIONAIS A 91 POLÍTICOS, OS MESMOS DOLEIROS E OS DIRETORES ENVOLVIDOS DO BANCO DO ESTADO DO PARANÁ SÃO LIGADOS AO PROCURADOR SANTOS LIMA E A SERGIO MORO. FHC EXIGIU AO TUCANO ANTERO PAES DE BARROS ABAFAR A CPI DO BANESTADO EM 2002 E OCULTAR NOMES DE DIRETORES DO BANESTADO E DOLEIROS EM 2001 (ALBERTO YOUSSEF, OLGA YOUSSEF, HERMES MAGNUS, AGIRAM SOB A COORDENAÇÃO DOS DEMOTUCANOS LUIZ JANENE E SERGIO GUERRA). PROTÓGENES FOI UM DOS POLICIAIS PERSEGUIDOS POR LEVAREM A FUNDO AS INVESTIGAÇÕES SOBRE AS PRIVATARIAS TUCANAS.
SENADOR REQUIÃO DESABAFA EM DISCURSO NO PLENÁRIO E DENUNCIA ESQUEMA QUE ABAFOU A CORRUPÇÃO NO PARANÁ CRIADA NO GOVERNO FHC: TODOS OS PERSONAGENS SÃO OS MESMOS: DOLEIROS, JUÍZES, PROCURADORES, POLICIAIS FEDERAIS QUE RECEBERAM VANTAGENS EM DINHEIRO PARA ABAFAR O ESQUEMA DO BANCO DO ESTADO DO PARANÁ - BANESTADO. ATÉ O FBI INVESTIGOU O ESQUEMA DURANTE O GOVERNO FHC, MAS AO VEREM QUE AS MULTINACIONAIS ESTAVAM LEVANDO VANTAGEM BILL CLINTON PEDIU O ARQUIVAMENTO DA INVESTIGAÇÃO SOBRE O BANESTADO NOS EUA EM 2001, FHC ERA O MAIS FEROZ ALIADO NO ENTREGUISMO E NOS CRIMES LESA-PÁTRIA NA ENTREGA DO BRASIL AO CAPITAL ESTRANGEIRO.
A CORRUPÇÃO CRIADA NO GOVERNO FHC E NO GOVERNO JAIME LERNER NO PARANÁ FOI ABORDADA EM MUITOS LIVROS QUE CONTÊM REVELAÇÕES DE DOCUMENTOS SIGILOSOS DO ESQUEMA
1- "FHC, CRISE, DECADÊNCIA E CORRUPÇÃO", editora Câmara, 2001. REVELA MUITOS DOCUMENTOS ESTARRECEDORES SOBRE A CORRUPÇÃO TUCANA E AS PRIVATARIAS TUCANAS E O ESQUEMA DE LAVAGEM DE DINHEIRO INICIADO NO GOVERNO FHC.
2- "A PRIVATARIA TUCANA", jornalista Amaury Júnior, ele foi baleado em agosto de 2007 por conta da edição do livro.
3- "O BRASIL PRIVATIZADO, O SAQUE CONTINUA", jornalista Aloisio Biondi, 1999
4- "O PODER DOS TROPICOS", Bautista Vidal, abordou os apagões orquestrados pelo FHC aliado aos interesses estrangeiros e ao FMI
5- "FHC, A BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA", Angeli, 1998
6- "EL COMPLOT DEL FMI PARA ANIQUILAR LAS NACIONES DE IBERO-AMERICA", Editora EIR- Executive Intelligence Review", 1993 (o livro cita as ligações do ex-chanceler FHC, e outros políticos lesa-pátrias CARLOS MENEN, MIGULE DELLA MADRID E CAVALLO COM O FMI E CONSENSO DE WASHINGTON E OS PLANOS PARA ORQUESTRAR AS PRIVATARIAS NA AMAERICA LATINA)
6- "PRELIMINARY IDEAS FOR A PRIVATAIZATION MASTER PLAN IN BRAZIL OF ELETROBRAS GROUP, TELEBRAS GROUP, PETROBRAS GROUP, SIDERBRAS GROUP, PETROCHEMICAL GROUP ANDA INFRAERO GROUP" - THE FIRST SUISSE BOSTON BANK - CONFIDENTIAL REPORT DO BRAZILIAN GOVERNEMENT - INTERNATIONAL MONETARY FUND - APRIL 1990
BRASIL 247 - Em discurso no plenário, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) relembrou a 'Operação Macuco', da Polícia Federal, que desvendou o escândalo do Banestado, quando se apurou o desvio de US$ 124 bilhões ao exterior por meio do então banco estadual do Paraná. Demo-Tucanos esconderam e abafaram o BANESTADO com ajuda de Sérgio Moro e do procurador Santos Lima, mulher do procurador operava a lavanderia no Banestado junto com Olga Youssef.
Segundo declarações do ex-sócio de Luiz Janene, sr Hermes Magnus, para a Revista CARTA CAPITAL em novembro de 2014, os doleiros Alberto Youssef e Olga Youssef eram "office-boys" dos governos tucanos e agiram livremente no BANESTADO para captar propinas bilionárias pagas a 91 políticos demo-tucanos pela SHELL, AES, CHEVRON, EXXON MOBIL, ALSTHOM, SIEMENS, HALLIBOURTON, WEATHERFORD, TEXACO e outras multinacionais ara remunerar "políticos obedientes as privatarias de FHC". Auditor da SHELL foi assassinado no Rio de Janeiro para "queima de arquivos da corrupção tucana no Banestado".
Cenas de gangsterismo marcaram a Operação Abafa no governo FHC. Auditor da SHELL, ZERA TODD STAHELI e a esposa MICHELLE STAHELI, foram brutalmente assassinados no Rio de Janeiro após um ano de investigações que a Shell Matriz solicitou aos EUA para "queima de arquivos da corrupção tucana no Banestado". A Laranja do Mensalão Tucano Cristiane Aparecida Ferreira, que transportou entre 1998 e 2002 malas de dinheiro da CEMIG e FURNAS (esquema de Furnas) foi brutalmente morta em BH no FLAT SAN FRANCISCO no apagar das luzes do governo FHC, o celular encontrado junto ao corpo continha registro de inúmeras ligações de muitos políticos raposas e corruptos, sr Aécio Neves Cunha, Eduardo Azeredo, Mares Guia e Dimas Toledo (corrupto diretor de FURNAS nomeado por FHC), os envolvidos no MENSALÃO TUCANO, ESQUEMA CAIXA 2 DA CEMIG, e ESQUEMA DE FURNAS em MINAS GERAIS. JOAQUIM BARBOSA AO SER NOMEADO NO STJ ABAFOU O MENSALÃO TUCANO CRIADO 8 ANOS ANTES DO MENSALÃO CRIADO PELOS TUCANOS EM MINAS GERAIS E CONTINUADO NO GOVERNO SEGUINTE.
Os valores desviados à época, afirmou o senador, somavam muito mais do que as reservas brasileiras na moeda norte-americana. Segundo o senador, a operação conduzida pelo delegado José Castilho Netto e pelo procurador Celso Três, do Ministério Público Federal, foi o ponto de partida para desvendar os métodos e os caminhos da corrupção no País.
No entanto, denunciou Requião, a operação foi abafada e desmontada, sem a punição pelos responsáveis pelos desvios. Abaixo texto do discurso de Requião.
Senhoras e senhores senadores,
Quero aproveitar hoje esse clima justiceiro que faz arder em santa ira os corações dos que levantam as bandeiras do civismo e da luta contra a corrupção, para lembrar o maior escândalo, o escândalo-mãe de todas as vergonhas e malfeitos recentes.
Vou relembrar aqui o caso Banestado, devassa feita entre os anos 1966 e 2002, época em que, como se sabe, o hoje tão indigitado partido dos trabalhadores era oposição. E o PSDB, PMDB, PTB, PFL, agora DEM, eram governo.
A investigação do caso Banestado, intitulada no âmbito policial de 'Operação Macuco', foi a maior investigação criminal do país de todos os tempos, e a precurssora de outras grandes operações que se sucederam nas gestões dos presidentes lula e Dilma.
O caso Banestado começou na delegacia da Polícia Federal de foz do Iguaçu, para apurar o uso irregular das contas CC5 do banco, conforme menção do relatório final da CPI dos Precatórios, tendo, à época, contado com o entusiasmo e a colaboração do procurador da República Celso Três.
O inquérito mãe (inquérito 207/98 – DPF/Foz do Iguaçu) foi presidido pelo delegado federal José Castilho Neto e sua equipe de policiais federais, composta dentre outros pelos peritos criminais Renato Barbosa e Eurico Montenegro .
Em diligências realizadas em Nova Iorque/Estados Unidos, por quase seis meses, com o auxílio do FBI e do Ministério Público distrital local, foi quebrado o sigilo bancário de 137 contas-corrente da extinta agência do Banestado naquela cidade, contas que tinham como procuradores os principais doleiros brasileiros. Esses mesmos que estão aí enredados na Operação Lava Jato.
Com isso, descobriu-se, em um primeiro momento, o desvio e a evasão de divisas brasileiras no montante de 30 bilhões de dólares, o que possibilitou aos investigadores traçarem o que se chamou "mapa da corrupção brasileira".
Com o prosseguimento da investigação, os desvios de dinheiro e a evasão de divisas revelaram-se ciclópicos, chegando à fantástica cifra de 124 bilhões de dólares.
Essa quantia jamais apurada em qualquer outro escândalo nacional envolvia, como beneficiários finais, nomes coincidentes com os de integrantes da alta cúpula do empresariado e da política nacional à época, em especial a políticos ligados ao PSDB, dentre outros.
Como não se ignora, e se ignora é porque a omissão é seletiva e altamente conveniente, o período da investigação da CPI foi dos anos de 1966 a 2002.
No entanto, o delegado Castilho, no início do governo Lula, por ordem do ministro da Justiça Márcio Thomás Bastos foi afastado das investigações, e outro delegado assumiu a presidência do inquérito.
Com isso, o rastreamento do dinheiro no exterior foi interrompido e nunca mais retomado.
Em consequência, a prova criminal ficou prejudicada, pois no crime financeiro a materialidade delitiva é o dinheiro e o seu rastro, sem o que não há prova hábil à condenação.
Ao invés de prosseguir o rastreamento do dinheiro evadido para chegar aos verdadeiros protagonistas do esquema criminoso, estranhamente, o novo delegado, com o aval do diretor geral da Polícia Federal, optou por apenas investigar em território nacional, através da operação policial intitulada "Farol da Colina", os doleiros responsáveis pela evasão.
Setenta doleiros foram presos, com alta repercussão midiática, inclusive Alberto Youssef. Mas sem qualquer efeito prático, pois tais crimes continuaram a serem praticados, como se há de ver nos escândalos posteriores .
Os processos foram em sua maioria presididos pelo juiz Sérgio Moro da Justiça Federal de Curitiba. No entanto, ou geraram absolvição por falta de provas ou prescreveram por inércia da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
Nos inquéritos do caso Banestado, o doleiro Alberto Youssef foi indiciado ao menos cinco vezes, tendo sido condenado em um deles.
O banco de dados com indícios criminais, elaborado à época, serviu de base durante os dez anos subsequentes para o fomento de todas as grandes investigações de crime financeiro no país, incluindo a operação "Lava Jato".
Esse o grande legado do trabalho do delegado Castilho e do promotor Celso Três e suas equipes.
O legado do banco de dados, o desvendamento do caminho do dinheiro, do modus operandi, a revelação dos nomes e sobrenomes dos notáveis que desviaram, a valores da época, 124 bilhões de dólares, muito mais que as reservas cambiais do Brasil então.
Especulou-se muito porque o falecido ministro e advogado de tantas causas Márcio Thomas Bastos, que efetivamente mandava na polícia federal, mudou o delegado que presidia o inquérito e os rumos da investigação.
O ex-ministro não está mais entre nós, deixemos de lado as perguntas sem respostas.
Senhoras e senhores senadores,
Com toda certeza, se o inquérito presidido pelo delegado Castilho e acompanhado de perto pelo procurador Celso Três tivesse se completado, com o rastreamento do dinheiro no exterior, não teríamos os escândalos que se sucedem ininterruptamente na última década.
Por que o inquérito-mãe, o ponto de partida para desvendar toda a trama da corrupção no país foi abandonado?
Por que nunca se seguiu o rastro dos 124 bilhões de dólares desviados para o exterior?
Como investigar os desvios de hoje sem retomar as investigações do delegado Castilho e do procurador Celso Três?
Lá estão os fios da meada. Lá estão os nomes, todos os nomes. A nomenclatura toda. Lá está a tecnologia da corrupção, da fraude, do roubo, da sonegação, da malversação, da propina, dos trambiques, das concorrências e compras viciadas, superfaturadas.
Lá estão Alberto Youssef e os setenta doleiros. Lá estão as delações premiadas, que logo em seguida foram traídas pelos delatores.
Nada, por mais espantoso que se apure hoje é novidade frente àquela desditosa investigação.
Tenho a convicção que enquanto a "Operação Macuco" não for retomada, continuaremos esse cansativo e inútil trabalho de carregar pedras até o topo da montanha, para vê-las em seguida despencar. E tudo recomeçar,
Por fim, uma notícia que confirma a seletividade de determinadas operações de combate à corrupção.
O jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, noticiou nos dias 27 e 28, domingo e segunda passados, que a delação, devidamente premiada, de Alberto Youssef sobre corrupção no governo de Jaime Lerner, sumiu do processo. Escafedeu, evaporou-se, criou asas, ninguém sabe, ninguém viu.
Tão simples assim: a delação de Alberto Youssef no caso Copel/Olvepar, onde os meliantes levaram mais de 150 milhões de reais da empresa paranaense de energia, envolvendo figuras de proa do então governo estadual, sumiu do inquérito.
Noticia a Gazeta que a duras penas tenta-se reconstruir a delação do doleiro.
Mesmo que quisesse, não encontraria um epílogo à altura do desmonte das investigações do Banestado que essa informação sobre o desaparecimento da denúncia de Youssef no escândalo Copel/Olvepar.
E espero que todos os que se levantam contra a corrupção e os corruptos fiquem indignados como eu, diante da impunidade do caso Banestado e diante do sumiço da delação desse tão famoso e até mesmo cultuado personagem chamado Alberto Youssef.
Por fim, ao delegado Castilho, aos peritos criminais Renato Barbosa e Eurico Montenegro e ao procurador Celso Três, minhas homenagens pelo pioneirismo das investigações de lavagem de dinheiro, fraudes financeiras, fraudes fiscais, corrupção.
"Operação Macuco", foi lá que tudo começou.
Aliás, um pergunta para o ministro Cardozo e para a Polícia Federal: por onde anda o delegado José Castilho Netto?
Carta Capital: Depoimento de Alberto Youssef que comprometeu os tucanos não foi para mídia e nem para as "seletivas" do teatro midiático judiciário:Alberto Youssef delatou os principais doleiros do país em 2003 e em 2014 e informou o número da conta secreta (gaveta 310035) denominada "Conta Tucano" no JP Morgan, usada entre 1995 e 2002 para remessas e lavagem no Esquema do Banestado. Clinton pediu FBI investigação mas arquivou tudo porque as multinacionais americanas foram "doadoras de propinas" no Banestado e se beneficiaram das privatizações.
Primeira delação premiada assinada por Alberto Youssef com a Justiça Federal do Paraná ele cita o número da CONTA TUCANO (gaveta 310035) no Banco JP Morgan em New York e CONTA MARÍLIA (SUÍÇA) e Conta CHTJ nas Ilhas Caymã. Todos esses documentos são mostrados em anexo nos livros "FHC, Crise, Decadência e Corrupção" (Henrique Fontana), "O Mapa da Corrupção no Governo FHC" (Larissa Bertoni), "A Privataria Tucana" (AMaury R. Júnior)
Em 2003, para se livrar de uma condenação na Justiça Federal do Paraná por ter sonegado cerca de 33 milhões de reais, o doleiro Alberto Youssef optou pela assinatura de uma delação premiada. Como parte do acordo, Youssef apontou os caminhos pelos quais o MPF e PF chegariam nos responsáveis pela movimentação de parte dos mais de 30 bilhões de reais enviados para o exterior por meio das contas CC5 do Banco do Estado do Paraná, o Banestado.
A REVISTA CARTA CAPITAL teve acesso a uma parte dos depoimentos prestados por Youssef entre o fim de 2003 e início de 2004.
Neles, o doleiro conta como começou a atuar no mercado de câmbio e qual foi o caminho até se transformar em um dos quatro maiores doleiros do país.
Interrogado: Bom, na verdade eu comecei a operar no câmbio em 1992, comecinho de 1993. Eu operei muito com o Juan Carlo Garcia, que era o Bobadilla, e o cunhado que era o Victoriano Rivas. Normalmente eles tinham as contas deles lá no Paraguai, lá em Foz do Iguaçu, e nós comprávamos cobertura deles, eles nos entregavam em Foz do Iguaçu e eu direcionava à conta deles que era para que se fizesse o depósito na conta deles. Naquela época era Bamerindus e era HSBC, era Bamerindus e era Banco do Brasil, e tinha alguma coisa de Unibanco também. Depois vieram as famosas contas CC5, porque até então eram contas com CPF normal que eram operadas, dificilmente as pessoas podiam depositar dinheiro direto na conta do Banco Del Paraná ou, naquela época não existia Integracion, mas existia o Banco Sur em Pedro Juan Cabalero, existiam outros bancos. Youssef informou as autoridades não ser possível chegar aos clientes finais do dinheiro operado nas contas CC5 pelo fato de ser ele um doleiro que prestava serviço no atacado, ou seja, para outros companheiros de profissão. Segundo ele, esses clientes finais, políticos, empresários e afins, tinham contato com outros doleiros do varejo que, muitas vezes, utilizam os serviços prestados por ele, Youssef.
Juiz Federal: O senhor mencionou, quando nós estávamos conversando, que o senhor teria condições de identificar conta, de doleiro, de político, no exterior. O que o senhor tem de informação concreta sobre isso?
Interrogado: Eu disse que tinha como identificar contas de doleiros e que contas de políticos nós teríamos que procurar e vasculhar, mas, com os dados da minha conta, lógico que de cabeça eu não vou lembrar nome de conta uma por uma, mas com meus dados eu vou identificar todas as contas que saíram das minhas empresas, todos os pagamentos lá fora que saíram, eu vou indicar quem é a pessoa, quem é o dono daquela conta e quem foi a pessoa que indicou para ser paga aquela conta.
Juiz Federal: Por exemplo, um político que o senhor tenha trabalhado, vendido dólares ou efetuado essa operação de pagamento para lá? Tem algum?
Não, eu, a única operação que realmente eu fiz, que envolveu esse pessoal foi a operação que eu acabei de detalhar ela para o pessoal do Ministério Público Estadual, eu sempre operei com o mercado de câmbio, e, logicamente, o mercado, cada um tem seus clientes, então, por exemplo, se nós pegarmos um dos clientes que operava comigo que é o Mogarabi, você pode ver que tem pagamento da minha conta para a conta dele. Se você pegar você vai ver que ele era um dos doleiros do Pitta, que era o Prefeito de São Paulo. Então é onde a gente pode trabalhar no sentido de organizar isso ‘ó, fulano opera lá, beltrano opera....’
Em outro momento, respondendo a uma pergunta do juiz federal, Youssef dedurou os principais doleiros do país à época que utilizavam as contas do Banestado: “Um era eu, a Tupi Câmbios, a Acaray, Câmbio Real, Sílvio Anspach, o Mecer do Rio, o Rui Leite e o Armando Santoni”. Foi com base nessa afirmação de Youssef que surgiram as principais operações contra doleiros da primeira década dos anos dois mil.
Ministério Público Federal: Sim. Você tem ideia de quantos são esses doleiros que trabalham para doleiros e quem são?
Interrogado: Na minha época tinham poucos.
Ministério Público Federal: Na sua época até 2000?
Interrogado: Não, na minha época que eu falo é a época que eu realmente tinha cobertura para poder vender para o mercado né.
Juiz Federal: E que época que era isso?
Interrogado: Que era de 1995, final de 1995, 1996 até 1999 por exemplo, foi uma época que existia cobertura, meia dúzia, entendeu, que dava cobertura para o mercado, não tinha mais que isso. Não eram mais que 6, 7 pessoas.
(Ao final de 2002 eram 70 doleiros envolvidos no esquema Banestado, além da Shell do Brasil e outras multinacionais envolvidas no pagamento de propinas a políticos nas privatizações, tudo era intermediado pelo sr Daniel Dantas do Opportunity e coordenado pelos tucanos do Paraná e doleiros no Rio de Janeiro)
Ministério Público Federal: E quem seriam?
Interrogado: Bom, um era eu, a Tupi Câmbios, a Acaray, Câmbio Real, Sílvio Anspach, o Mecer do Rio, o Rui Leite e o Armando Santoni. O Antônio Pires, eu nunca negociei com ele, então o meu relacionamento com ele era praticamente zero, eu conheço de nome, e sei com quem ele operava, mas nunca assim...
A Tupi Câmbios, dos doleiros José Luiz Costa e Carlos Hugo Souza Palmerola, segundo Youssef, era responsável pela conta “Tucano”. Localizada na gaveta número 310035 do banco JP Morgan Chase, em Nova Iorque, a conta teria sido utilizada por membros do alto escalão do PSDB para enviar dinheiro de caixa dois de campanha e de propina angariada nas privatizações para o exterior. Laudos produzidos por peritos criminais da Polícia Federal, apontavam para uma movimentação de mais de 1 milhão de dólares em apenas dois dias de outubro de 1996. Entre os beneficiários, estavam o ex-diretor do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio, do ex-ministro da Telecomunicações, Sérgio Motta, João Bosco Madeiro da Costa, então diretor da Previ, e do advogado americano David Spencer, este último tido como procurador de Ricardo Sérgio em várias contas no exterior.
Ministério Público Federal: Quem é Tupi Câmbios?
Interrogado: Bom, Tupi Câmbios é de um grupo de Campinas, chamado ‘Colibri’, dono também da conta ‘Tucano�
Por Paulo Moreno.
Fonte: 3 Setor
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domingo, 8 de novembro de 2015
Curiosidades do reinado FHC
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