sexta-feira, 22 de abril de 2016

'A traição do Brasil': matéria de capa da The Economist diz que impeachment não resolverá crise econômica

'A traição do Brasil': matéria de capa da The Economist diz que impeachment não resolverá crise econômica

Revista britânica diz que toda a classe política decepcionou os brasileiros e não apenas a presidente Dilma Rousseff; publicação defende eleições gerais
Em matéria de capa intitulada “A Traição do Brasil”, veiculada nesta quinta-feira (21/04), a revista britânica The Economist afirma que toda a classe política decepcionou os brasileiros e não apenas a presidente Dilma Rousseff. Apesar de acreditar que a possível saída da mandatária não provocará um sentimento de luto entre os brasileiros, a revista afirma que o impeachment não resolverá as crises política e econômica atravessadas pelo país.
“Não foi apenas Dilma que falhou. Toda a classe política decepcionou o país por meio de uma mistura de negligência e corrupção. Os líderes brasileiros não irão ganhar de volta o respeito de seus cidadãos ou superar os problemas econômicos a não ser que seja feita uma meticulosa limpeza”, escreveu a Economist.
Antonio Augusto/Fotos Públicas

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A publicação acredita que a saída para crise política no país seria a realização de novas eleições gerais.

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Capa da revista britânica 'The Economist'
Capa da revista britânica 'The Economist'
Para a publicação, a melhor saída para o Brasil seria a realização de eleições gerais, para que os eleitores tenham a chance de “se livrar de um Congresso Nacional infestado de corrupção”.
“Apenas novos líderes e legisladores poderão realizar as reformas fundamentais que o Brasil precisa”, argumenta a revista.
No entanto, ela reconhece que novas eleições podem tardar a ocorrer, visto que é “improvável” que o Congresso aprove a emenda constitucional necessária para a realização de um pleito geral ou até mesmo presidencial. Assim, “existe uma boa chance de que o Brasil continue condenado a se debater sob a atual geração de líderes descreditados” até as próximas eleições, conclui a publicação britânica.

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