FERNANDO
BRITO
A “Veja” – que depois de ajudar a
implantar a nova ditadura tem a cara de pau de trazer um editorial contra a
perda da liberdade de expressão – publica que um delator da Odebrecht diz ter
pago R$ 3 milhões de propina a Moreira Franco, numa licitação de aeroportos,
quando este – Deus meu, arrepia só de lembrar – que este foi Secretário
Nacional da Aviação Civil.
Outra nota na revista fala que o
mesmo fez o ex-vice presidente de Relações Institucionais da empresa, Cláudio
Melo Filho com outro homem fortíssimo do Governo Michel Temer, Geddel Vieira
Lima, seu amigo e vizinho de condomínio
em Salvador.
Geddel, ministro, é com o STF.
Moreira, em tese, não tem foro privilegiado.
Os dois, porém, virão ao caso? Ou
eles, que controlam bilhões de reais e têm acesso a fazer ou desfazer contratos
milionários do Poder Público com empresas privadas e até de alienar patrimônio
público podem “ficar para depois”, assim que os senhores procuradores derem
cabo de sua obsessiva missão – para executar missões é que se faz as “task
forces” – de prender o Lula, que não tem
acesso a um ceitil de dinheiro público?
Como aquele antigo personagem de
humorístico dizia: “Lula é o que interessa, o resto não tem pressa”.
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