sábado, 25 de março de 2017

A OBTUSIDADE FASCISTA FAZ DA POLÍTICA CRIME E DO POVO UM PERIGO

A obtusidade fascista faz da política crime e do povo um perigo

Fernando Brito


O Globo noticia que certo senhor Marcos Queiroga, procurador regional eleitoral do Ministério Público Federal na Paraíba, está mandando a Brasília “elementos” para uma ação por crime eleitoral contra Lula, por causa do ato que reuniu, domingo (29/3) uma multidão na cidade de Monteiro, para celebrar a transposição das águas do São Francisco.

Esse rapaz, que tem o poder que a democracia lhe deu, com a autonomia que o Ministério passou a ter com Lula e Dilma, abriu uma investigação, dia 22, à conta da “notícia de fato” que a mídia de direita publicou sobre “gastos” com o ato, mostrando grades instaladas pela Polícia Militar.

Despesa pública para proteger manifestantes devem ser ilegais.

Legal mesmo é só bomba, gás e porrete.

E, claro, para pagar os altos salários de quem se arroga dono do ditame “estes podem, estes não podem”…

O povo só vai espontaneamente à festa do pato da Paulista.

Na Paraíba, só vai “comprado”, não é?

Essa gente que se apossou da liberdade; que se arroga fiscal e juiz da livre manifestação; que criminaliza a política naquilo que ela tem de mais limpo, a manifestação popular; merece o desprezo de todos aqueles que, ao contrário do senhor Queiroga, já amargaram as trevas da ditadura.

O Ministério Público não é dono da liberdade e não tem o direito de cercear o desejo de quem quer que deseje ver alguém na presidência, seja ele quem for, pelo voto.

Até porque é dócil, manso, suave com quem chega lá pelo golpe.

Não.

Os “gravatinhas” de R$ 30 mil por mês não podem ser os novos coronéis.

Não são os donos do que o povo do Sertão pode e do que não pode fazer.


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