Para pressionar os parlamentares a votar
contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de "reforma" da
Previdência, foi lançado o site Placar da Previdência. Criado por jornalistas,
ativistas digitais, hackers com entidades do movimento social e sindical.
A ferramenta possibilita o envio de
mensagens para todos os e-mails e Twitter dos deputados indecisos e favoráveis
à reforma, com o pedido para que o parlamentar vote contra mudanças nocivas à
classe trabalhadora.
Aos que se declararam contrários,
mensagens de apoio também podem ser enviadas.
Ao encerrar o mês de abril, 118
deputados se posicionam a favor da PEC 287, enquanto 261 se declaram contrários
e 131, indecisos.
São necessários 308 votos na Câmara para
se aprovar uma emenda à Constituição.
De acordo com os produtores do site, em
um momento de crise e alto índice de desemprego "não é hora de mudar as
regras da previdência e somente com muita pressão nas redes e nas ruas a
proposta do governo Temer será derrotada".
O mesmo tipo de recurso foi utilizado
durante a votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Entretanto, diferente da ocasião
passada, já está consolidada na população a narrativa de que a mudança será
nociva ao trabalhador, como apontam as últimas pesquisas.
Outra evidência da derrota de Temer com
o projeto foram as peças publicitárias produzidas pelo governo que mentiam
sobre o rombo da Previdência e chegaram a ter a veiculação proibida.
Além disso, para passar o projeto no
Congresso, o governo ilegítimo negocia cargos e verba publicitária em troca de
apoio para aprovar o texto.
Além disso, o governo conta com amplo
apoio do noticiário distorcido e desequilibrado da imprensa comercial.
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