PSDB QUER OFICIALIZAR ESCRAVIDÃO NO
CAMPO
Projeto
de lei do presidente da bancada ruralista, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT),
permite que as empresas não paguem seus funcionários apenas com salário, mas
também mediante "remuneração de qualquer espécie", como oferta de
moradia e alimentação, como na época das senzalas; a proposta específica para
os trabalhadores rurais quer adotar o mesmo "espírito" do projeto
votado na Câmara da reforma trabalhista: não tratar o trabalhador como um
"coitadinho" e restringir o poder da Justiça do Trabalho e do Ministério
Público do Trabalho; o projeto aumenta ainda a jornada diária de trabalho para
até 12h, por "motivos de força maior", permite a substituição do
repouso semanal dos trabalhadores por um período
contínuo, com até 18 dias seguidos, e autoriza a venda integral das férias dos
empregados
247 – O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), presidente da
bancada ruralista, quer oficializar a escravidão para os trabalhadores do campo
no Brasil. Esta notícia não é um exagero.
Depois da aprovação da Reforma Trabalhista
do governo Temer, o objetivo agora é mudar as leis específicas para o
trabalhador rural, com 192 itens que substituirão a legislação vigente.
A proposta do tucano quer adotar o mesmo
"espírito" do projeto aprovado na Câmara na semana passada que acabou
com a CLT: não tratar o trabalhador como um "coitadinho" e restringir
o poder da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.
O projeto de lei de autoria do
parlamentar tucano permite que as empresas não paguem seus funcionários apenas
com salário, mas também mediante "remuneração de qualquer espécie",
como oferta de moradia e alimentação, como na época das senzalas.
O texto aumenta ainda a jornada diária
de trabalho para até 12 horas, por "motivos de força maior", permite
a substituição do repouso semanal dos funcionários por um período contínuo, com
até 18 dias seguidos, e autoriza a venda integral das férias dos empregados.
As alterações na legislação do
trabalhador rural ficaram de fora do parecer do deputado Rogério Marinho
(PSDB-RN), votado na semana passada, por um acordo da bancada ruralista com o
governo.
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