quinta-feira, 5 de outubro de 2017

DOLEIRO ESPANHOL COMPLICA A VIDA DE SÉRGIO MORO

DOLEIRO ESPANHOL COMPLICA A VIDA DE SÉRGIO MORO


Analistas confirmam denúncia de Tacla Duran contra Sérgio Moro e dizem que juiz falsificou documentos. Tacla Duran é advogado espanhol e foi doleiro da Odebrecht, ele fez pagamentos à esposa de Moro.

   
O livro-bomba sobre a Operação Lava-Jato, prometido pelo doleiro espanhol Tacla Duran, começa a dar frutos.

Tacla Duran é o doleiro cuja declaração de renda comprovou pagamentos a Rosângela Moro (esposa de Sérgio Moro), ao primeiro amigo Carlos Zucolotto e a Leonardo Santos Lima.

Alguns capítulos do livro ficaram por alguns dias no site de Tacla Duran. No livro, ele diz que a delação da Odebrecht teve vários pontos de manipulação, com a montagem de documentos, provavelmente por pressão dos procuradores, atrás de qualquer tipo de prova contra Lula.

O juiz Sérgio Moro facultou apenas aos procuradores da Lava-Jato o acesso ao banco de dados especial da Odebrecht. Aparentemente, os procuradores entram lá e pinçam apenas o que interessam.

Analistas foram atrás das dicas levantadas por Tacla Duran e quase todas se confirmaram.

Mais que isso: há indícios de que alguns dos documentos foram montados.

·        Evidência 1 – extrato da Innovation tem somas erradas.

·        Evidência 2 – os extratos com erros são diferentes de outros extratos do mesmo banco apresentados em outras delações.

·        Evidência 3 – os extratos originais do banco apresentam números negativos com sinal -, ao contrário do extrato montado, em que eles aparecem em vermelho.

·        Evidência 4 – a formatação das datas de lançamento é totalmente diferente de outros documentos do banco, que seguem o padrão americano: Mês/Dia/Ano.

·        Evidência 5 – a formatação nas datas de lançamento é idêntica ao da planilha PAULISTINHA, preparada por Maria Lúcia Tavares, a responsável pelos lançamentos no Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht.

·        Evidência 6 – nos anexos da delação de Leandra A. Azevedo consta ordem de pagamento, com data de 28 de setembro de 2012, de US$ 1.000.000,00 da conta da Innovation para a Waterford Management Gourp Inc. Mas no extrato bancário supostamente montado, a transferência consta como saída de 27 de setembro de 2012, ou seja, antes da ordem de pagamento.


Agora, se coloca o juiz Sérgio Moro em situação complicada. Como pretende julgar o processo sem facultar o banco de dados da Odebrecht à defesa, para se identificar os documentos falsificados e os verdadeiros.

Fonte: plantaobrasil

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