segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Após 14 anos, inquérito contra Romero Jucá no STF é arquivado SE FOSSE PETISTA ESTARIA PRESO HÁ MUITO TEMPO

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Após 14 anos, inquérito contra Romero Jucá no STF é arquivado

por Redação — publicado 05/02/2018 15h41, última modificação 05/02/2018 17h37
Líder do governo no Senado era investigado por suposto desvio de verbas públicas federais em obras no município de Cantá (RR)
Antônio Cruz/ Agência Brasil
O senador do MBD Romero Jucá
Romero Jucá era acusado do crime de peculato
Após tramitar por 14 anos no Supremo Tribunal Federal (STF), um inquérito aberto contra o presidente do MDB, Romero Jucá, foi arquivado por prescrição. Jucá, também líder do governo de Michel Temer no Senado, era investigado por peculato, cuja pena pode variar de dois a 12 anos de prisão.
O arquivamento foi determinado pelo relator do caso no Supremo, o juiz Marco Aurélio de Mello, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). 
A denúncia do caso remonta a 2002, quando começou a ser apurado pela Justiça Federal de Roraima. Como Romero Jucá tinha foro privilegiado, o caso foi transferido para o STF dois anos depois.
As investigações apuravam o envolvimento do senador em um suposto esquema de desvios de recursos oriundos de emendas parlamentares para o município de Cantá, em Roraima, em troca de vantagens indevidas, entre 1999 e 2001.
Ao solicitar o arquivamento, a PGR afirmou que os dados colhidos durante as investigações foram insuficientes para "colher elementos indicativos ou comprobatórios da prática de delitos". 
Para a procuradoria, a prescrição da pretensão punitiva ocorreu em 2017, 16 anos após a data dos supostos crimes.
Com cinco investigações, Romero Jucá também é um dos líderes de inquéritos autorizados pelo STF com base nas delações da Odebrecht. 
*Com informações da Agência Brasil 

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