Velório de vereadora vai virar um ato político contra intervenção
Já há um grande número de pessoas diante da Câmara dos Vereadores, no centro do Rio de Janeiro, esperando para velar a vereadora Marielle Franco.
Não é difícil adivinhar que. logo mais, haverá uma multidão revoltada contra o assassinato dela e do motorista que conduzia seu carro.
E que haverá um grande ato político ali, no qual os ânimos exaltados, se os pretenderem controlar à base de tropa da choque, levará, provavelmente, a conflitos e enfrentamentos.
Na berlinda, o general Braga Netto e a intervenção que lhe coube executar.
Exatamente onde os assassinos de Marielle o queriam colocar.
O crime, no Rio de Janeiro não está, senão secundariamente, onde querem e mandam que o Exército vá buscar.
Os comentários brutais nos sites dos jornais, onde a postura de defensora dos direitos humanos da vereadora, de seu partido e da esquerda, mostram a cegueira de ódio que domina o debate sobre segurança pública e o da política.
Espera-se que os interventores tenham a lucidez de prevenir um confronto, do qual eles próprios sairão mais feridos.
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