sábado, 26 de maio de 2018

AEPET alerta Instituto de Engenharia de SP sobre homenagem a Parente

AEPET alerta Instituto de Engenharia de SP sobre homenagem a Parente

AEPET alerta Instituto de Engenharia de SP sobre homenagem a Parente

27 NovembroLido 4978 vezes
No último dia 21 de novembro, o presidente da AEPET, Felipe Coutinho, enviou carta ao engenheiro Eduardo Ferreira Lafraia,
presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo, alertando para as consequencias da gestão da atual diretoria da Petrobras.

A advertência foi motivada pela iniciativa daquele Instituto, que resolveu conceder título de Eminente Engenheiro ao presidente da Petrobras, Pedro Parente, que coordena uma diretoria empenhada em privatizar, de forma fatiada, a maior empresa brasileira, que já foi responsável direta por mais de 10% dos investimentos produtivos no País.

Entre os prejuízos causados à Petrobras na gestão de Parente, a AEPET destacou o impacto negativo no balanço da empresa devido à desvalorização de ativos, além da venda da malha de gasodutos do sudeste (NTS), entre outras ações lesivas.

Leia abaixo a íntegra da carta:
Rio de Janeiro, 21 de novembro de 2017
Ao 
Engenheiro Eduardo Ferreira Lafraia 
Presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo
Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 - Vila Mariana, 
São Paulo – SP

Assunto: Concessão do título de Eminente Engenheiro do Ano de 2017 a
Pedro Parente

Prezado Presidente,
Encaminhamos para seu conhecimento, consequências resultantes da gestão da atual Diretoria da Petrobrás, presidida pelo engenheiro Pedro Parente, indicado para o título de Eminente Engenheiro do Ano de 2017 pelo Instituto de Engenharia.
1. Transformou lucros em prejuízos com a desvalorização de seus ativos, preparando o caminho para as privatizações e desintegração da companhia;
2. No caso da venda da malha de gasodutos do sudeste (NTS), de acordo com o Relatório ao Mercado Financeiro do segundo trimestre de 2017, foram apurados ganhos de apenas R$ 6,279 bilhões com a venda da NTS, e o valor gasto com o aluguel do mesmo ativo foi de R$ 1,010 bilhões apenas no segundo trimestre de 2017. (Petrobras, 2017)
Com base nisso, perguntamos: que tipo de investidor acredita que a venda de um ativo para obter caixa suficiente para alugá-lo por apenas 18 meses é um bom negócio?
3. Interrompeu uma série histórica de 22 anos de reposição de reservas (aumento de reservas superior à produção);
4. Entregou o mercado de combustíveis aos concorrentes, aumentando as importações em 41% em um ano, onerando as contas do país e operando nossas refinarias a 77% da capacidade, contra 98% em 2013.
Os documentos anexados documentam exaustivamente os itens citados, assim como outros aspectos relevantes para sua consideração.
Atenciosamente,

Felipe Coutinho
Presidente da AEPET

Anexos:

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