sábado, 14 de julho de 2018

A “coercitiva” de Paulo Henrique Amorim: a justiça vira opressão

A “coercitiva” de Paulo Henrique Amorim: a justiça vira opressão

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Começou com a perseguição de juízes a jornalistas do paranaense Gazeta do Povo, que quase passaram a viver numa “van” para atender às inúmeras audiências de processo por dano moral por denunciarem as benesses dos ricos auxílios recebidos por suas excelências.
Depois, delegados da Polícia Federal pediram a censura de Marcelo Auler, repórter. Pior, obtiveram a censura de um blog (e não apenas, mas a censura prévia, impedindo-o de mencioná-los), em franca desobediência à lei e ao julgado do Supremo Tribunal Federal.
Agora, é contra Paulo Henrique Amorim e seu Conversa Afiada que eles se voltam.
Reproduzo, abaixo, o vídeo com que o meu colega e amigo reage á perseguição.
Mas antes, apra que se entenda o ponto a que chegamos, divulgo o texto do chefe de gabinete da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, professor Áureo Moraes, também intimado a depor:
Estou sendo acusado pela mesma delegada [ Érica Marena, “heroína da lava Jato e autora do pedido de prisão do Reitor Luiz Carlos Cancellier, que se suicidou pela humilhação pública] de crimes de calúnia e difamação. Por quê? Por ter promovido, como chefe do gabinete do reitor da UFSC, uma solenidade em homenagem aos 57 anos da universidade e em homenagem ao reitor Cancellier. Prestei depoimento em 11 de junho passado. E, pasmem, o reitor recentemente eleito, Ubaldo Balthazar, também teve que prestar depoimento no mesmo inquérito. De que nos acusam? De termos “autorizado” a exibição de uma faixa de.desagravo à referida delegada e outros agentes do estado, na tal solenidade. Ora…. uma universidade federal é, por excelência, o espaço da crítica. Queriam, por supuesto, que censurássemos quaisquer manifestações livres de expressão? Não. Na UFSC não! !”
Nenhum dos processos, claro, vai dar em nada. Mas tolhe a liberdade e esgota os parcos meiso de sobrevivência de quem não tem o poder econômico a sustentar suas publicações.
Mas isso, claro, na Justiça brasileira, já não vem ao caso. A Gestapo informal tem sua bênção.

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