Conselho de Segurança da ONU rechaça ingerência norte-americana na Venzuela
Segundo a emissora multiestatal teleSur, o objetivo dos EUA era buscar consenso internacional para legitimar o golpe de Estado em curso na Venezuela
Em reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas, 19 dos 35 países assistentes que compõem o órgão se manifestaram pela não ingerência nos assuntos internos da Venezuela e se posicionaram a favor do diálogo entre os atores nacionais.
A reunião, que aconteceu no último sábado (26/01), foi convocada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo. Segundo a emissora multiestatal teleSur, o objetivo dos EUA era buscar consenso internacional para legitimar o golpe de Estado em curso na Venezuela e impor um governo "fantoche" no país.
Na última quarta-feira (23/01), o presidente do Parlamento venezuelano se autoproclamou mandatário interino do país e contou com respaldo do governo norte-americano e de outras nações como Brasil, Paraguai, Colômbia e Canadá.
Com a resolução do Conselho de Segurança da ONU, as intenções dos EUA foram rechaçadas por nações com poder de veto como Rússia e China, que contaram com apoio de países da África, América Latina e Caribe.
Em sua manifestação durante a reunião, o embaixador russo Vasili Nebenzia afirmou que "a verdadeira ameaça à paz são os EUA e sua intenção golpista".
Por sua vez, a representação diplomática da China afirmou que apoia "os esforços do governo venezuelano para defender a soberania e estabilidade do país". A diplomacia chinesa ainda disse que a nação asiática se opõe "à ingerência dos assuntos venezuelanos; a situação da Venezuela é interna e não é uma ameaça à paz internacional".
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Intenções dos EUA foram rechaçadas por nações com poder de veto como Rússia e China
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