247 - O Instituto Lula divulgou nota de pesar pelo
falecimento de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do ex-presidente Lula. A nota lembra que em 2005, Vavá foi acusado injustamente pela Polícia Federal de montar um escritório de lobby para empresários. Em operação da PF, Vavá teve a sua casa invadida, com busca e apreensão de documentos.
"Até gostei, verificaram minha vida e viram que não tenho nada de sujeira", afirmou Vavá em entrevista à Istoé. "As pessoas não aceitam que os irmãos de Lula não tenham nada", acrescentou.
O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, já apresentou o pedido para que o ex-presidente Lula seja autorizado a sair para velar e enterrar o irmão. No fim do ano passado, Lula teve negado pedido para ir ao enterro do amigo e ex-deputado Sigmaringa Seixas, sob argumento de que poderia sair da prisão apenas em casos de "falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão" (
leia mais).
Confira a íntegra da nota:
Todo carinho e solidariedade aos amigos e parentes de Vavá, irmão do ex-presidente Lula, que faleceu nesta terça-feira (29), vítima de um tipo raro de câncer.
Genival Inácio da Silva, o Vavá, tinha 79 anos e enfrentou diversos problemas de saúde nos últimos anos, chegando a ter sua perna esquerda amputada. Vavá, que viveu na mesma casa por mais de 40 anos, também foi metalúrgico em São Bernardo do Campo e, como vários membros da família do ex-presidente, também sofreu com a injustiça direcionada a Lula.
Em 2005, ele foi acusado injustamente pela Polícia Federal de montar um escritório de lobby para empresários. Na época, a PF invadiu sua casa, juntou documentos e não encontrou nada que provasse a denúncia. "Até gostei, verificaram minha vida e viram que não tenho nada de sujeira", afirmou em entrevista à Istoé. "As pessoas não aceitam que os irmãos de Lula não tenham nada", acrescentou.
Nossos sentimentos à família. Abraço afetuoso e de força a Lula. Esperamos que ele, preso injustamente, tenha o direito de ver Vavá pela última vez, como em 1980, na ditadura, quando saiu da prisão para se despedir de Dona Lindu, sua mãe.
Instituto Lula
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