247 - O núcleo militar do governo - que não é pequeno - está incomodado com o escândalo envolvendo a família Bolsonaro e a falta de explicações do filho do presidente, o senador eleito Flávio Bolsonaro, cuja situação piorou ainda mais neste fim de semana, após as 'bombas' divulgadas pela Globo, que revelaram depósitos fracionados em sua conta e ainda mostraram que o valor suspeito movimento por seu assessor, Fabrício Queiroz, passa de longe dos R$ 1,2 milhão divulgado inicialmente, chegando até a R$ 7 milhões.
Enquanto as explicações não aparecem, o Palácio do Planalto estabeleceu uma ordem de silêncio, que se estende ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a fim de tentar blindar Jair Bolsonaro, aponta
reportagem de Vinicius Sassine, do Globo, neste domingo. "Moro submergiu e não comenta as suspeitas que recaem" sobre os Bolsonaro, escreve o repórter.
Neste domingo, o general mais próximo a Bolsonaro, o ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse ao Globo que não vai se "meter nesse negócio": "Isso não é um problema meu. Eu não vou me meter nisso, não falo sobre isso. Não vou me meter nesse negócio".
Moro também foi procurado, mas limitou-se a dizer "sem comentários".
Já o vice-presidente, general Hamilton Mourão,
disse à Reuters que o caso de Flavio Bolsonaro não tem nada a ver com o governo. "É preciso dizer que o caso Flávio Bolsonaro não tem nada a ver com o governo".
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