Bolsonaro veta franquia bagagem em aéreas. Tudo pelo antissocial
A vocação da classe média brasileira para tomar na cabeça é antológica.
Seu “Mito”, Jair Bolsonaro, acaba de vetar a decisão do Congresso de mantar a tradicional franquia de uma mala de 23 kg para passageiros de vôos domésticos.
Pela qual, conforme os preços cobrados pelas companhias, vão pagar entre R$ 50 e R$ 120.
Alegam que as passagens com isso, vão baratear. Alguém consegue dizer o preço de um trecho de vôo sem olhar na internet? A passagem vai de R$ 200 a R$ 2.000, dependendo da antecedência, temporada e horário…
O importante, porém, é que se consagra mais um impedimento para que os mais pobres viajem de avião.
Franquia de bagagem nunca foi obstáculo a que as empresas aéres prosperassem quando a população tinha emprego e renda.
A crise da aviação é isso: a crise de renda da população.
Hoje, no El País, um estudo da Fundação Getúlio Vargas mostre que em meados de 2014, os 50% mais pobres ” se apropriavam de 5,74% de toda renda efetiva do trabalho” Já era pouco, mas no primeiro trimestre deste ano a parcela baixara para 3,5%.
“Essa redução de apenas 2,24 pontos percentuais representa, em termos relativos, uma queda de quase 40%”, diz o estudo.
A classe média brasileira, na sua mesquinharia, incomodava-se com pobre em aeroporto. Vai pagar por isso e, pior, boa parte dela, com prazer.
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